Reinações Múltiplas: junho 2011
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

Moment


O sentimento de repulsa era muito grande. Estar com alguém que a amava, mas que não simbolizava o mesmo laço, a mesma vontade ou o mesmo calor. Ninguém seria como ele, ninguém jamais atingiria o que ele havia atingido. Edy não era uma garota sentimentalista, agia e causava mais do que sentia, em palavras propriamente ditas. Mas desde quando o amor bate na porta? Ele entra sem pedir e se instala no seu cômodo favorito da casa. E no caso de Edy era a sala. Um espaço amplo, com mobílias novas, tudo recém comprado, tudo cheirando a novidade. As paredes recém pintadas, com o aroma de tinta fresca, o coração batendo no compasso da música que saia do velho CD, no novo aparelho de som. Ela ganhou mais que um amor indesejável, ganhou uma casa e toda a riqueza que uma mulher ambiciosa poderia suportar. É claro que esse pensamento era exagerado demais, assim como tudo em Edy. A riqueza não era suprema, nem o amor indesejável, mas tudo deveria ser multiplicado quando o assunto era coração e o dela estava em jogo.Em meio aqueles móveis novos e todo o espaço que era estranho a seus olhos, ainda que escolhido por ela, como presente de casamento dado por seus sogros, estava o precipício que a sugava para a desordem interior. Puck era o melhor amigo de Bruno. Um homem forte, repleto de qualidades e com uma atração infalível em cada gesto, por menor que fosse. Edy conheceu seu marido por intermédio de Puck. Era absolutamente estranho, absolutamente tosco, absolutamente surreal, mas era o que de fato estava acontecendo em sua vida.Como dizer não a quem te ama e dizer sim a quem te vê como uma amiga? Durante horas a fio a garota se perguntava onde estava o erro, onde ela tinha pisado para detonar aquela bomba, mas as respostas não vinham e tudo se perdia em horas de constante silêncio, observando a imagem no espelho e pensando em abandonar toda aquela vida de princesa, para se arriscar em mundo afora, assim como Puck havia feito.
Bruno era o típico garoto de família, um empresário com posses, que gostava de esbanjar charme e sorria com o ar de um imperador. Puck, por sua vez, era o motoqueiro selvagem, que se arriscava em curvas, pegava chuva e corria atrás de sua felicidade sem intermédio de nada, além do destino.Um cigarro e uma calça jeans, uma regata branca e a barba por fazer, o cabelo espetado e o sorriso de canto. Qualquer parte daquele homem era hipnotizante.Gravata, terno, um sapato de grife, um óculos que escondia o olhar, os gestos de superioridade. Esse era Bruno, um sujeito engomado, embora simples de coração e romântico até a alma.Se ambos gostavam de rock'n roll e viviam como amigos? Sim, isso acontecia. Se eram amigos desde a infância e se amavam como irmãos? Sim, isso também acontecia. Todos esses fatores serviam para Edy imaginar que o problema estava nela.Uma mulher que agia por impulso, que gostava de causa e consequência, que exigia de si a justiça e a autoridade sobre si mesma. Alguém que sorria por coisas óbvias e se envolvia com pessoas indescritíveis... Puck chegou em sua vida há quatro anos desde o seu casamento e se tornou, além de seu fiel escudeiro, o homem por quem Edy realmente se apaixonou.

Se já haviam se relacionado? Não tiveram oportunidades. Puck estava namorando Rachel, uma das melhores amigas de Edy, quando se conheceram. Depois Finn chegou na vida da garota e da última vez que ela pensou em tentar algo, Puck apresentou Bruno. E agora, agora meu Deus, ela estava casada com um homem que não amava e que não tinha 5% de compatibilidade com ela. Tudo por despeito, por afoito, por vontade, por agir sem pensar.Eram pedaços demais para serem ligados, unidos, juntados. Cacos demais para serem colados. Um coração que se partiu pelo medo de encarar um sentimento que jamais havia sido compreendido. E ele estava lá, no chão de sua nova sala, em sua nova casa, com os cabelos bagunçados e o sorriso inconsciente no rosto, dormindo em um cochão inflável. Edy passeava pelos cômodos da casa, com sua camisola lilás e suas pantufas casuais do perna longa. Bebia uma xícara de chá mate e olhava para o homem coberto pelo véu do sono. Era tão lindo, tão encantador, tão amedrontador, embora parecesse uma criança indefesa deitada em sua frente.Com um pouco de cautela, Edy se aproximou de Puck, deixando a xícara de chá em uma mesa próxima do colchão.- Se você soubesse o quanto eu te amo. - ela passou a mão suavemente pelo braço do homem, sua fala era sussurrada, para não acordá-lo. Os olhos da garota brilhavam e eram sedentos. O aroma da pele de Puck pela manhã era um perfume torturante de desejo. Edy resolveu se afastar, levantando devagar, quando foi brutalmente puxada para perto do corpo do homem, que havia acordado de ímpeto.Frente a frente, cara a cara, com os corpos suficientemente colados, Puck observava os olhos assustados da mulher e abafava o grito de surpresa dela com a mão sobre sua boca. 

Edy se perguntava como ele havia feito um movimento tão rápido e perfeito. Olhando para os olhos dele, ela não precisava de respostas, era óbvio. Ele todo era perfeito.Estiveram por um longo momento apenas olhando um para o outro, com os corações em compassos ritmados, querendo saltar do peito. Os olhos de Edy lacrimejavam de desespero. Seu marido havia acabado de sair para trabalhar, eles estavam sozinhos na casa, como costumavam ficar dia após dia, enquanto Puck passava algum tempo na casa dos amigos.Cuidadosamente, Puck soltou Edy e esperou que ela se recomposse, ainda perto de si.- Eu não queria te assustar. - Sem saber o que pensar ou dizer, foi o que Edy pode improvisar para a situação. Puck continuava em silêncio, enquanto o corpo da mulher dilacerava pela proximidade de ambos.- Você quer um café? - Ela se apressava em levantar, quando a cintura foi agarrada trazendo seu corpo para o corpo de Puck e possibilitando que o homem colasse seus lábios, fazendo Edy soltar um breve ruído reprimido e fincar as unhas nos ombros desprotegidos pela regata branca. Puck sentia o corpo arrepiar e não ouvia nada além do próprio coração, prestes a explodir com a adrenalina do beijo. Era como se o descontrole o dominasse e estivesse prestes a perder qualquer tipo de poder sobre si mesmo. 

Os lábios dele sugavam os da mulher em seus braços. Era um pecado, era um erro e uma loucura. A mulher de seu melhor amigo, a casa de seu melhor amigo. Edy se agarrava a Puck como se o mundo fosse acabar, sua respiração era tropega e o beijo não era lento, mas sim repleto de desejo. Desde quando ela sentia aquela fúria em querer tocá-lo e amá-lo? Desde de tempos não descritos, quando suas almas eram uma só. Ela o desejava com todas as forças e faria de tudo para que o momento jamais acabasse, porque era exatamente isso o que aconteceria em instantes. Não, o sentimento de culpa viria no momento certo, pois aquele momento era apenas de entrega.

As línguas travavam uma batalha inigualável, assim como as mãos teimosas que subiam e desciam em uma velocidade surpreendente, até que a mulher soltou um grito de prazer, pelo beijo e o homem um urro de frustração por estar com tudo o que sempre quis em seus braços, prestes a fazer o que sempre desejou e pronto para quebrar o maior elo de amizade de sua vida.- Não podemos. - ela falou entre uma respiração acelerada, ainda abraçando Puck e olhando para os lábios dele.- Não é certo. - a atitude dele não era diferente, estava com a voz falha pelo beijo de segundos atrás.Como se nenhuma palavra fosse suficiente para barrar aquilo que sentiam, Puck soltou Edy para arrancar sua regata, com a ajuda dela. Edy desprendeu os cabelos e sentou em cima do corpo semi-deitado no colchão, passando a mão por suas costas e arranhando suavemente, enquanto sussurrava em seu ouvido.- Eu quero você.A pressão de ter sua camisola completamente arrancada e rasgada do corpo foi muita. A mulher se sentiu desprotegida em meio a uma fera selvagem. Ele estava pronto para acabar com ela e era o que ela mais desejava desde o primeiro dia que o viu.A boca suave da mulher beijava o pescoço de Puck de maneira violenta, correspondendo aquilo que esperavam. O homem se deleitava nos seios fartos da mulher e soltava ruídos que eram típicos dos de desejo. Até onde eles estavam dispostos a ir? Talvez não houvesse limite.

McSex 2: O patrão e a empregada.



Julia era empregada doméstica desde os 12 anos de idade. Começou trabalhando no Brasil, mas fazia alguns anos que tentava a vida na Inglaterra.

Lá era mais interessante, pois, além de ganhar em Libras, tinha a facilidade de ser diarista em algumas casas, sem muito compromisso e voltando quando era necessária.
No último mês trabalhava na casa de Tom e Giovanna Fletcher. O casal era o queridinho de todas as revistas de fofoca, mas Julia não dava a mínima. A mulher mal parava em casa e o homem, muito menos. Até onde ela via nas fotos, era um cara muito gostoso, mas que parecia bobo demais para deixar a mulher sozinha na rua.
Julia não gostava de se intrometer na vida das outras pessoas, ainda assim não conseguia manter o controle quando chegava na casa dos Fletcher. Devia ser por ela conhecer todos os seus contratantes, menos o tal Senhor Thomas. Assim que ela entrava no quarto de casal para arrumar alguma coisa, se pegava parada olhando as fotos de Tom, todas tão provocantes, como se ele e Giovanna tivessem uma vida sexual muito ativa, mas tão pacata. Era como se Tom fizesse de tudo para agradar a mulher quando ficava em casa, mas não havia nenhum sinal de esforço da patroa de Julia para fazer o mesmo.

-Talvez seja coisa da minha cabeça. - disse Julia abrindo a gaveta para guardar algumas meias lavadas e, na gaveta, havia mais do que meias, havia cuecas e boxers, pijamas e cintos. Era um closed gigantesco.
Com uma vontade intrigante, Julia pegou uma das boxers de Tom e foi até o banheiro para vesti-la, olhando no espelho como ficaria. Ela trabalhava sozinha e, quase sempre, saia antes da patroa voltar da rua.
Naquele dia, Tom queria fazer uma surpresa para sua mulher. Ele prepararia o jantar, já que estava em falta com ela, saindo tantos e tantos meses em turnê, sem que ela pudesse acompanhá-lo. O músico passou no mercado e comprou os ingredientes necessários, estava a caminho de casa.
Julia se sentia excitada em se ver com a peça masculina no corpo, sem nenhuma outra roupa, olhando para o espelho e pensando que era de um dos músicos mais famosos da Inglaterra.

Resolveu pegar uma das revistas que tinham os integrantes da banda de seu patrão, todos nus, e brincar um pouquinho com os dedos, já que havia terminado seu serviço e ainda restava uma hora para sua patroa voltar.
Assim que saiu do quarto, nua, vestindo apenas a boxer azul, e com os cabelos negros e brilhantes caindo nos ombros, Julia deu de cara com Tom, entrando pela porta de seu quarto e deixando a carteira na escrivaninha. Assim que o homem se deu conta da mulher, seus olhos se arregalaram em espanto e ele mirou os seios fartos e redondos altos e acesos para ele. Julia estava vermelha e sua reação foi esconder o máximo que pode de si mesma com um abraço no corpo.
-O que significa isso? - o homem gritou indignado e Julia pensava em desabar chorando, mas sua consciência dizia que o pior já havia acontecido, então o melhor seria se vestir e sumir daquele lugar.
-Me desculpe senhor Thomas.

-Quem é você e o que está fazendo nesse estado com minha roupa?
Os olhos de Tom tentavam desgrudar do corpo e fixar nos olhos, dando a bronca, mas era impossível.
-Eu vou embora em um instante, me desculpe.
Quando Julia pensava em entrar no banheiro, apavorada, a fim de se vestir e ir embora, Tom segurou ela pelo braço, bravo, e acabou deixando os seios a mostra, novamente.

Sem evitar a excitação com o contato dos corpos, Julia estremeceu e gozou. O homem era muito para ela, melhor do que pelas fotos, mais forte, mais alto, mais gostoso. Ela olhou fixamente para ele e percebeu que soltava um gemido de prazer em ter seu braço tocado e seu corpo tão próximo.
-Você é louca. - Tom deixou a mulher se vestir e sair.

Uma semana depois Giovanna ligou para Julia , perguntando porque não aparecera na última semana.
Julia achou estranho demais e acabou indo conversar pessoalmente, disposta a se desculpar, no entanto, sua patroa não sabia de nada do que houve e disse que Julia voltasse ainda no dia seguinte, ou que posasse por lá, pois haveria uma convenção em que ela, a Senhora Fletcher, iria e precisava deixar a casa em ordem para o marido, que chegaria naquela noite.
Julia sentiu um medo terrível, mas acabou tranquila porque o fato de não ser delatada era um excelente sinal.
Na manhã seguinte Julia levantou e fez o café da manhã. Sua patroa já havia saído para viajar e seu patrão dormia no quarto principal.
Com a camisola de seda que encontrou na lavanderia, Julia subiu as escadas e entrou de mancinho no quarto.
Fletcher sentia uma boca gostosa passeando e chupando seu membro, que despertou tão rápido quanto ele. As mãos rápidas faziam ele sentir uma sensação enlouquecedora. O homem arqueava o corpo, em choque, e soltava gemidos agudos e intensos, segurando os lençóis. Estava coberto pelo edredom e quem estava lhe acariciando, logo pela manhã estava embaixo dele, sem que Fletcher soubesse que não era sua esposa.
-Pensei que você viajaria hoje cedo meu amor. - ele disse quando a boca parou de acariciá-lo e a cabeça deitou em sua barriga. Quando colocou as mãos para acariciar os cabelos da mulher, sentiu uma textura diferente do cabelo de Giovanna e descobriu seu corpo rapidamente, se movendo para longe, a fim de ver quem estava fazendo sexo oral com ele.
Assustado, Tom viu os cabelos negros brilhantes e os olhos castanhos de felina. Era a mesma mulher com quem sonhara por uma semana. Dessa vez, estava vestida em uma camisola de Giovanna e tinha a expressão de quem queria mais do que havia ganho.

-Você? - perguntou incrédulo.
-Bom-dia senhor Fletcher, seu café já está posto então - ela se aproximava dele gatinhando no colchão. - pensei que gostaria de ser acordado, para tomar ele quente.
Tom sentiu uma onda de tesão lhe invadir e logo seu membro estava ereto novamente. Ele lutava para se acalmar e mandar a mulher embora, mas a voz falhava e ela beijava todo o corpo, mordendo a estrela tatuada no peito com muita sensualidade e erguendo o rosto para que ele cedesse e a beijasse.
Indisposto a tentar refreá-la mais, Tom beijou Julia e deitou sobre ela, passando a mão por sua bunda, em busca de arrancar o leve tecido que cobria seu corpo e a penetrando até a metade, esperando torturá-la um pouco, como ela havia feito com ele.

Julia chamava-o uivando e liberando suaves gritos de excitação, enquanto se mexia em baixo do corpo masculino, usando os quadris brasileiros como arma para uma explosão de emoções de Tom. Fletcher fez seu trabalho lentamente, explorando parte por parte do corpo de Julia e fazendo com que ela sentisse as melhores e piores reações que poderia.
Terminou seu trabalho com um beijo e olhou para a garota com intensidade.
-Qual é o seu nome?
-Julia .
-Julia , levante-se. - apta a obedecer a qualquer mandamento daquele deus do sexo, Julia fez o que Tom mandou.

-Posso ajudar senhor?
-Sirva meu café. - ela o olhava com receio, por estar nua.
-Posso usar a camisola senhor? - Tom foi ríspido assustando a criada.

-Não! - Julia sentiu uma onda de pavor com a voz brava e a feição de líder que Tom tinha. Ele se aproximou dela, de pé e puxou os cabelos negros, inclinando a boca da mulher até a dele, beijando loucamente.
-Quero que me sirva assim.