Reinações Múltiplas: março 2012
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

Muito projetos

Quero repaginar o Reinações, mas estou repleta de baboseiras para escrever.
Quem sabe nessa semana...
Para hoje a ilustre imagem dos meus dois corações:

Para



Exteriorizar

Faz um bom tempo que as coisas andam bem, porque eu quero que elas andem.
Meus sentidos, meus pensamentos, todos os contras, são revertidos em coisas boas, que me façam bem.
Lixos recicláveis, flores para enfeitar a entrada, a sacada e todos os cantos da casa.
É assim que tenho vivido, é assim que quero viver. Mas há momentos que te colocam em prova e as consequências podem ser desagradáveis.
Mal dizer, mal falar, mal pensar. Mandar a merda, desejar a morte.
Por algum lado, desejar a morte é só desejar a distância, mas uma distância paralela, insignificante do ponto de vista eterno ou espiritual. Uma tentativa de se livrar de um problema.
Cansei desse problema que tenho tentado lidar, mas sei que a vida vai dar voltas malabares e não sei mais o que para que eu lide com isso.

O mais doloroso é não saber lidar com o significado limpo, quando o pronunciador é sujo.
Eu já sabia que seria assim, as pessoas olham as coisas de maneiras distintas, não são obrigadas a aceitar o ponto de vista alheio... ainda que ele tenha a melhor intenção.

Quer saber? Foda-se.
Se a vida me trouxe até aqui para ser sozinha ou trabalhar em equipe, ela é quem sabe. E estou disposta a me deixar guiar. Sem arrependimentos, ao menos com relação àquilo que foge das minhas mãos.

Não queria brigar ou ouvir coisas ruins, porque estou em um bom momento. Mas é natural que as demais pessoas exteriorizem o que há de ruim, quando estão mal. E o foco de ataque é o que há de bom.

Deve incomodar me ver tranquila. E, por mais que eu gostasse infinitamente que minha família se sentisse bem com isso, ao invés de ter inveja, raiva ou se sentir incomoda, não há nada que eu possa fazer para que qualquer pessoa aceite minha felicidade.

Não me importo com as consequências, embora tenha uma vontade gigante de ofender e faça o mínimo que poderia.
Tenho que me segurar para só falar um palavrão, no meu repertório de insultos. E ainda assim deixo as pessoas magoadas.

"Se te pusieras de este lado, me entienderias".



Amor

"Um barco sai para o leste e o outro para o oeste / Levados pelo mesmo vento que sopra; / É a posição das velas, e não o sopro do vento, / Que determina o caminho que eles seguem. / Como os barcos no mar, assim são os caminhos do destino / Ao navegarmos ao longo da vida; / É a posição da alma que determina a meta, / E não a calmaria ou a briga".

Daniel Korn

Ano de 2012

Libra – De 23 de setembro a 22 de outubro – Signo de ar, regido por Vênus. Reflita, aja e reaja. Em 2012 terá várias surpresas, estará com muitas oportunidades de ampliar seus amores e sua vida profissional. Sua criatividade estará a flor da pele. O momento é de grande expressão pessoal e de grande fertilidade. Afaste-se de sentimentos como a inveja ou o ciume. Não tenha medo do sucesso. Você é uma pessoa que merece a felicidade e a sorte que estará colhendo. Escute as pessoas amadas, pois elas precisam de seu apoio. Promova a paz em sua volta. Afaste-se das fofocas e dos mal-entendidos. Magia para a entrada do ano : Como seu elemento é o ar, use e abuse da força dos incensos, escolha um incenso de jasmim, ou rosas, ou ainda calêndula para perfumar sua casa, e também mentalizar seus desejos. Sua flor é a margarida.

Ryoki Inoue

Estou lendo meu primeiro Ryoki Inoue, Quinze dias em setembro.
O cara publicou mais de 1100 livros e diz:
"Ideia não é o problema".

Ele fala algo que super tem a ver comigo. Busca saber tudo sobre o lugar ou a história (no sentido geografia e "ciência histórica") antes de escrever. Pra falar sobre algo você precisa pesquisar e então filtrar as informações e escrever o melhor com elas. Afinal, nem todos podem viajar e ver de perto o local que está em suas histórias. E eu não escreveria apenas sobre Curitiba, né?
Enfim, alguns falam: você escreve suas histórias sempre com locais fora do país.
Eu escrevo aonde estou. Eu vou até o local e visualizo tudo. Eu vivo cada morte e assassinato, cada perda e cada roubo. O escritor é sua obra. Eu sou tudo o que escrevo, sem de fato ser nada do que está escrito.




Não gostei do entrevistador. Fraco, super fraco. Mas, vejam o brasileiro que escreve até no banheiro.

Eles estão entre nós


Eu estou feliz
pela primeira vez poderia passar o dia todo
escrevendo a cerca da felicidade
esse é o primeiro dia do resto de minha vida
e amanhã também será.
Está tudo no lugar e pode que seja a calmaria que precede a tormenta
mas, de fato, não acreditaria.
Simplesmente encontrei meu ponto de equilíbrio.


Acho que estou em harmonia com o Deus Cornudo,
porque agora, enfim, me sinto mais a vontade para sentí-lo.
Ainda que a Deusa Mãe seja minha fiel aliada, ao menos no coração.
Acredito que ajam no meu destino, mas não em minha vida a meu favor.
Sempre pregam suas peças e quem precisa se mover sou eu mesma, por minhas próprias pernas.
Gosto que seja assim. Me dão opções e fazem chover ou sair um Sol de arder,
e tudo o que preciso é escolher se saio de sombrinha ou fico em casa,
esperando o tempo estar propício para um passeio.



PS: O título do post é porque ontem li o segundo livro da série Legados de Lorian e gostei de compartilhar.

Young Girl


Esta é uma fase para aprender com as pessoas mais jovens. Observe o que as pessoas de menos idade têm a lhe dizer, Franciele. Por menos idade que elas tenham, algo de muito sábio pode vir delas para você neste momento! Afinal, somos todos mestres uns dos outros, independentemente de nossas idades físicas.


Farewell



Por Pablo Neruda


Desde el fondo de ti, y arrodillado,
un niño triste como yo, nos mira.

Por esa vida que arderá en sus venas
tendrían que amarrarse nuestras vidas.

Por esas manos, hijas de tus manos,
tendrían que matar las manos mías.

Por sus ojos abiertos en la tierra
veré en los tuyos lágrimas un día.

Yo no lo quiero, Amada.

Para que nada nos amarre
que no nos una nada.

Ni la palabra que aromó tu boca,
ni lo que no dijeron tus palabras.

Ni la fiesta de amor que no tuvimos,
ni tus sollozos junto a la ventana.

Amo el amor de los marineros
que besan y se van.

Dejan una promesa.
No vuelven nunca más.

En cada puerto una mujer espera:
los marineros besan y se van.

(Una noche se acuestan con la muerte
en el lecho del mar.)

Amo el amor que se reparte
en besos, lecho y pan.

Amor que puede ser eterno
y puede ser fugaz.

Amor que quiere libertarse
para volver a amar.

Amor divinizado que se acerca
Amor divinizado que se va.

Ya no se encantarán mis ojos en tus ojos,
ya no se endulzará junto a ti mi dolor.

Pero hacia donde vaya llevaré tu mirada
y hacia donde camines llevarás mi dolor.

Fui tuyo, fuiste mía. ¿Qué más? Juntos hicimos
un recodo en la ruta donde el amor pasó.

Fui tuyo, fuiste mía. Tú serás del que te ame,
del que corte en tu huerto lo que he sembrado yo.

Yo me voy. Estoy triste: pero siempre estoy triste.
Vengo desde tus brazos. No sé hacia dónde voy.

...Desde tu corazón me dice adiós un niño.
Y yo le digo adiós.