Faz um bom tempo que as coisas andam bem, porque eu quero que elas andem.
Meus sentidos, meus pensamentos, todos os contras, são revertidos em coisas boas, que me façam bem.
Lixos recicláveis, flores para enfeitar a entrada, a sacada e todos os cantos da casa.
É assim que tenho vivido, é assim que quero viver. Mas há momentos que te colocam em prova e as consequências podem ser desagradáveis.
Mal dizer, mal falar, mal pensar. Mandar a merda, desejar a morte.
Por algum lado, desejar a morte é só desejar a distância, mas uma distância paralela, insignificante do ponto de vista eterno ou espiritual. Uma tentativa de se livrar de um problema.
Cansei desse problema que tenho tentado lidar, mas sei que a vida vai dar voltas malabares e não sei mais o que para que eu lide com isso.
O mais doloroso é não saber lidar com o significado limpo, quando o pronunciador é sujo.
Eu já sabia que seria assim, as pessoas olham as coisas de maneiras distintas, não são obrigadas a aceitar o ponto de vista alheio... ainda que ele tenha a melhor intenção.
Quer saber? Foda-se.
Se a vida me trouxe até aqui para ser sozinha ou trabalhar em equipe, ela é quem sabe. E estou disposta a me deixar guiar. Sem arrependimentos, ao menos com relação àquilo que foge das minhas mãos.
Não queria brigar ou ouvir coisas ruins, porque estou em um bom momento. Mas é natural que as demais pessoas exteriorizem o que há de ruim, quando estão mal. E o foco de ataque é o que há de bom.
Deve incomodar me ver tranquila. E, por mais que eu gostasse infinitamente que minha família se sentisse bem com isso, ao invés de ter inveja, raiva ou se sentir incomoda, não há nada que eu possa fazer para que qualquer pessoa aceite minha felicidade.
Não me importo com as consequências, embora tenha uma vontade gigante de ofender e faça o mínimo que poderia.
Tenho que me segurar para só falar um palavrão, no meu repertório de insultos. E ainda assim deixo as pessoas magoadas.
"Se te pusieras de este lado, me entienderias".
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