Reinações Múltiplas: 2018
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

Já estamos em novembro e nada muda

Não quero escrever de tristezas, porém, são nesses momentos que escrevemos os clássicos.
Não tenho mais em minhas mãos tinteiro e pena, apenas observo o vazio de pensamentos que me rodeiam.
Eu sofri tanto e fiz sofrer tanto, que esta ideia não se desliga de mim... E eu, infelizmente, não me desligo dela. A minha real vontade é despertar em mim o sentimento de alegria do existi, apenas essa sensação de graça ao estar vivendo e de movimentar o meu ambiente para ser uma chica boa.

Deformei o meu mundo e agora tento reconstruir as paredes dele com alusão a arte contemporânea.
Os movimentos são absolutamente duros e me projetam cores de intensidades cegantes. Se conseguirei atravessar o caminho e se os passos serão de fato lentos e turbulentos, deixo ao mensageiro dos tempos.

Chega.

Um domingo primaveril

Descanso, boas ideias, bons pensamentos e tranquilidade!

Não sei se estou vivendo, se está se aproximando ou se já se foi meu Retorno de Saturno. Mas sei, sim, que a minha volta ao sol está quase lá!!

E depois desse ano 28 da minha vida, uau, posso ganhar um prêmio por inovação e loucuras!
Olhando para trás eu tenho TANTO em tão curto tempo. Em pensar que fico aqui agitada porque quero MAIS!

E a vida vem me ensinando a segurar a onda.
Conhecendo meus limites e minhas fragilidades. Meus amores e o que me dá um gosto indesejável na boca.
O amargo eu aprendi a gostar, bebo puro. O azedo eu como com sal! Mas tem algo mais, que não encaixa. E pouco a pouco será hora de cuidar de como apropriar este sabor à vida.

Nos últimos tempos tenho me sentido bastante emotiva, um pouco por dizer adeus ao Chile. Outro pouco por não ter planejado tantas mudanças em meu mundo e rotina. Nos meus hábitos e no meu corpo. Sinto falta de chegar no trabalho em 8 minutos, bem tranquila, sem precisar cortar a cidade toda.
Sinto falta de caminhar pelo meu bairro no fim de semana, ver a feira com apresentação musical. Comer espetinho. Mas, sei lá. Passou.

Está tudo bem estar aqui em casa, em paz.

Era uma vez un recuerdo

Não sei nem quanto tempo faz desde o dia em que ele foi embora da minha vida.
Mas hoje a lembrança dele voltou.
Talvez do sentimento que eu tinha de angústia porque ele estaria com outra mulher. Uma mulher que, como eu, é um amor na vida dele.

Somos diferentes.
Eu roubei o coração dele em tempo record e, de alguma forma, ele foi meu único amor.
Nos perdemos de tal maneira em nossa rotina e em nosso caos interior, que ao nos abraçarmos tudo fez sentido neste planeta.
Se isso é possível, eu encontrei a minha alma irmã. Uma delas? Quem sabe. Mas, sim, um amor para a eternidade.

Me descansa um pouco saber que não é passageiro e que, em algum momento da nossa real vida (eterna e infinita) nos abraçaremos outra vez. Nus. Só o espírito. E a aura de dois apaixonados. Amantes. Amores. Nós dois. As duas vidas que somos.

Ele me ama.
E é tão bom dizer isso em voz alta e sem medo.
Demorou um bocado de tempo até que eu o encontrasse. Mas lá do outro lado do mapa está ele.
Meu amado Fran.

Confissões de um espírito que quis me matar

Na minha loucura noturna os mortos saem e dão espaço para foder com tudo o que eu tenho cultivado de lindo e bom. Por que eles me odeiam? O que fiz pra esse bando de gente sem cabeça? Não tem porque me seguir assim, sem ter pena e dó dessa alma irmã. Eu só buscava o abraço de um cavaleiro de armadura dourada, e quase não faz sentido algum que uma armadura dessas reluza em meu caminho. Sabe como é, todo mundo pensa que eu não mereço. Nem amores, nem desgraças. Nada pra mim está de bom tamanho. Mais uma dose na mesa 13! Manda descer a saideira que estou de passagem pro outro lado da vida. Lá, quado a gente se ver, vou mover o inferno atrás de você. Pra que sinta na pele (pele?) aquilo de dor que me causou. Dor e fracasso. O filho Gregório que eu não tive. A filha Mariah que nunca veio. O beijo de amor que não me foi roubado. O sexo com tesão, por prazer, que aquele homem alto de farda militar não me fez antes de morrer na guerra. Sabe, eu te amei como uma filha ama a sua mãe: com ingratidão, berrinche e mágoa! Te amei como a irmã que nunca tivestes, sua cachorra fria e sangrenta! Assassina de animais indefesos. De corações sombrios. De sonhos. Você, aí, bela e divina. Pensou que teria o que mais? Pode ser que tenha o corpo, o sonho, o castigo... pode ser que chova dinheiro nos seus belos dedos, na sua preta mão. Mas jamais terá perto de ti outra vez aquele imenso amor. Te tirei tudo. O brilho dos olhos, a cor da voz e a possibilidade de ter um filho. De ser mãe. De dar frutos. De criar laços. Não há em você, mesmo com todo o dinheiro, nenhuma fortuna. Te odeio. Detesto os teus dentes, porque me falam coisas que apodrecem mais e mais o meu lado desumano. Da tua boca saem flores e isso me corta, me desajeita, me mata... Te odeio, porque no fundo, lá no fundo... Merda! Eu te amo.

Pazes

Gostaria de registrar a minha alegria em conseguir perdoar e viver em paz. Estou muito bem com esse passo e com essa cura do meu coração que pouco a pouco se enche de paz.
Viver o Chile NÃO FOI FÁCIL! E acho que será uma das experiências mais loucas para contar, quando eu completar 80 anos.
Lá conheci tanta gente MARAVILHOSA e outras que não eram legais hahaha Mas é assim sempre. Nosso jeito de ser é como é, e cabe aproximar ou afastar, nada mais.
Uma das pessoas mais especiais da minha vida mora lá. No Chile. É o Fran. Ele é muito maravilhoso para mim, porque somos almas irmãs. Acho que me pesava muito a falta dele. E, ainda que distante, quando estamos bem, posso sentir que é uma real alegria.

Estou feliz.

Adeus ao Rei

Detesto que os caras me tratem assim.
Sempre a mesma merda.
Evasivos e sem alma. E o PIOR é que eu EU reconheço COM CARINHO as delicadezas de cada pessoa e as demonstro. Então me sinto uma palhaça, justamente porque não tenho um pouquinho de atenção.
Mas NORMAL, mais uma pessoa que foge de mim e da minha intensidade. Ou, menos um.
Vou me ajustando e me regulando pra ver se em algum momento consigo o mínimo de respeito e dedicação que mereço.
Quero uma pessoa com quem trocar carinho, atenção e sexo. Tá difícil. Só recebo esse tipo de reação fugindo de mim.
E nem posso dizer que é coisa de brasileiro, hahaha
Não tenho problema nenhum, só não me ajusto na lista de imperfeições dos homens desse planeta.
Estou quase pensando em lesbianismo. Ou quem sabe um convento.
Detesto os homens dessa cidade e RARAS vezes me interessa algum. E quando interessa, estou situada logo abaixo da ração, na lista de prioridades. Nunca sou mal tratada como aqui. Fora do estado, em geral, me dou super bem.
Uma grande merda.
Lá vou eu, mais uns três meses sem sexo, procurando alguém que valha a pena trocar energia.
Se não bastasse, sendo macumbeira, não é qualquer um que me cai bem energeticamente. E sendo cheia de manias, não é qualquer um que atura minha chatice.
Os prós e contras de ser dona de mim e do meu transtorno de ansiedade. Quero pra ontem. Pra já.
E o tempo ao tempo é coisa de quem não sabe o que quer da vida.
Ação e reação.
Atitude.
Loucuras sãs.
Carinho.
É demais? Sim.
Mas sou eu.
Tal qual.
E com uma pitada de ají mexicano.

Valeu as migalhas de atenção e os sorrizinhos em emoticon, até aqui.
Valeu, especialmente, a excelente companhia e as risadas. E me fazer sentir boba contigo. Costumo ser sempre a que guia e a que sabe, a que chega e a que faz. Me dividiu algo bem lindo. Uma meninice que eu tenho e adoro em mim.
Desculpe por não ter sido melhor. Eu realmente gostaria de ter dado mais. Em todos os sentidos.
Teu cheiro é de sexo. Não tem perfume. É pele pura. Algo novo pra mim. Um homem sem aroma. Muito original, em tudo.
Te achei absolutamente controlado em si mesmo e, em vários pontos, surpreendido com quem eu sou. M agarrei nesse detalhe, imaginando que seria diferente. Não foi. Não tem sido.
Ficar distante um dia ou outro é normal. Mas se é constante... Tem algo errado. Não sinto que te chamo atenção. E sou vaidosa. Quero chamar atenção, ser vista.
Então, não funciona. Não tem como eu sair por aí exigindo ou querendo de alguém algo que a pessoa não está disposta a dar.
Por maior que seja uma timidez, preciso de sinais maiores. De algum apoio que me permita seguir, minimamente, sentindo vontade de tirar a roupa e trepar igual cachorra. Um tesão. Algo. Como posso alimentar sozinha as coisas? Não posso. Seria e É cruel comigo.
Esse tipo de reação me irrita profundamente. Porque, simplesmente, não há reação.
E falar com o nada é dolorido. Eu sou sencível, mesmo sendo uma mulher lazarentamente forte.

Quero um homem pra me dar prazer e carinho. Pouco me importa qualquer compromisso, até porque sou descrente de que eu saiba conviver com alguém, mas quero sim um sexo fixo, um carinho gostoso para a minha semana, um dengo de amigo colorido. Quero poder conversar de boa e curtir a pessoa.
Isso.
Quero ser clara. Transparente. Direta.
Sou assim.
Quero poder mandar a merda sem me arrepender. Quero poder ter certezas. Não quero essa incógnita toda.
E quero atenção. Sem a pessoa precisar de uma faca no pescoço.

Outra vez, não tive isso.
Por agora, estou desistindo de ter essa companhia.
Vou me aposentar.
Você era minha última tentativa.
Já não tenho mais aplicativos de relacionamento, nem nada do gênero. E nem tenho saído na noite pra festinhas com segundas intenções.
Vou me recolher de novo.
Cansei.

Mentiras


De repente pode ser que tenha chego um amor. Mesmo que passageiro, que vem com a Lua e que com ela possivelmente se vá. Uma pessoa que em muitos níveis é capaz de mudar a minha vida.
Fazer parte dela em companhia. Em ações, em pensamentos.
Há um homem que pensa em mim. Não só em mim, mas em como eu sou e em como eu estou.
Um cara que me diz que sou uma mulher bela. E quem sabe eu acredite pouco a pouco neste homem.
Gosto da ideia de que ele busque sobre mim. Que me procure e esteja interessado.
Porque eu quero ele. Quero mais do que eu acho que quero.
Tem aquela ideia de que ele não é ele. De que quem ele é pode não me agradar.
Mas e daí?
Vou tomar cuidados para não doer mais tanto como doeu.
E vou cuidar pra ele ser, também, meu amigo. Um cara com quem eu possa compartilhar sem medo. Quem sabe ele se aproxima.
Espero de coração que sejamos parte um do outro. Porque cansei de estar só e vejo nele disponibilidade de ser dono dos braços aonde vou e posso repousar.

Sobre lágrimas

Ontem aprendi que se as coisas dão errado sempre, é porque não estamos fazendo diferente.

Florestas do norte, cidades do sul

Eu espero textos gigantescos e repletos de amor e sentimento
Um minuto de contemplação de quem eu sou e do que eu faço. Um carinho sincero e genuíno. Sem esforço em ser, apenas sendo.
Límpido, tranquilo. Que me busque. Que me acalme... Que me faça dormir em um berço de luz. Um amor para recordar. Por horas. Por dias. Por uma vida inteira, a cada despertar ao meu lado.

Canela, 13 de julho de 2018 - 16h33

Era uma vez uma garota que se sentava na cama e digitava uma história.
Sua história.
Uma mulher, na verdade. Morena, de cabelos crespos e com pouco mais de trinta anos. Mentais, é claro.
O corpo da mulher lembrava o de uma criança brincando de contos de fada. Ela toda brilhava em si mesma, porque dentro de seu coração pairava uma luzrosada e forte. Segura de si mesma e de seus gostos. Seus motivos.
Era uma vez uma mulher que havia se apaixonado na Terra de Neruda. Perdido a cabeça, a noção do tempo e do espaço. Enchergado de perto a loucura. Era uma vez, a mesma mulher. A menina. Que, de repente, se via em uma cama de quarto compartilhado, onde habitava apenas ela mesma. E, o grande espaço de criação e poesia.
Era uma vez a Terra de Veríssimo. O lugar das batalhas e das redenções. Um espaço de tempo recortado, onde cada pessoa, cada carro, cada palavra, cada casa, cada caso, cada sorriso e lágrima lhe rendia uma nova história.
Render-se, por fim, era a sua expressão.
Não se sentia, nem por um segundo, só. Não se sentia presa. Nem se sentia com rumo a alguma coisa.
Essa mulher, em seu íntimo, buscava a própria companhia.
Quem sabe um guardião que estivesse dentro de seu próprio coração. Uma parte dela mesma, envolvida em um laço de amor.
Um pouco do pozinho de pirilimpimpim. Magia. Música. Sons. Canções. Vida.
Era uma vez aquela moça de vinte e sete anos completos. Vinte e oito em crise. Vinte e nove, por chegar.
A moça que se dizia mais e que se pensava mais. Mas que, em sua pequenez, não alcançava todos os efeitos que determinava a si mesma.
Era uma vez uma escritora. Uma atriz. Uma poeta. Um mundo encantado, de vidro lascado e fumê. Era uma vez eu.
Era uma vez, você.

Sobre desamores

Com quem eu vou me dividir agora que me dei conta de que nunca houve alguém aqui?
Essas partes minhas que precisam de um pouco de acalento e de poesia, aonde eu vou achar? Se me turbino de mim e não acho uma válvula de escape.

Bando de idiotas!
Quem eles pensam que são?
Reprimem as investidas e fazem a gente se sentir mal.
Detesto que me tratem como seu eu fosse nada. Sou muito pra mim. Demais pra eles.
Jamais me entenderiam, porque são secos.
Eu não.
Eu floresço.


E aí quando a gente encontra um jardineiro e um jardim, ele simplesmente se fecha. Se recusa.
Mente. Manipula. Engana.

Vai ver é karma. Vai ver é um sinal de outros tempos.


Desgraçado.
Me dizia que éramos almas irmãs. Que vinhamos e pertencíamos ao mesmo clã.
Ousou me dizer mil coisas bonitas, pra de repente dizer que está "muito bem, obrigado" ao lado de outra mulher.
E quando foi que ela entrou nessa história?
Óbvio. Ele mentiu. Me enganou. Me escondeu.
Igualzinho ao primeiro.
Igualzinho a todos.


Um depois do outro. Sempre.
Os malditos queijos da minha vida.
Todos me fazendo morrer na ratoeira.
Todos me matando como se a vida não valesse nada.
Jogando a minha história no chão. Acabando comigo aos poucos.


Um não. Dois. Três.
Uma vida de nãos.
De fugas.
Fugir é o que eu tenho feito.
Me dá medo me fechar outra vez. Me perder de mim mesma e ficar enlouquecida por aí.
Não é algo fácil a mente da gente trabalhando em auto-defesa. Em aceitar que é como é.
Que recebeu o trigésimo não.
Que as portas se fecharam outra vez.


Vontade de jogar tudo pro alto.
Mas preciso viver com conforto. Quero viver.
Vou viver.

Talvez o dinheiro não me cure. Nem me salve.
Mas pode ser que ele me ajude, incessantemente, a poder seguir fugindo.
De cidade em cidade.
De viagem em viagem.
De fotografia a fotografia.

Longe de tudo o que possa recordar todos os homens que me disseram não.
Todos os amores que eu, sem haver ganhado, perdi.

S2

Queria conversar com alguém, mas é uma noite de sábado e não vou achar nenhuma pessoa pra trocar ideia comigo... não uma pessoa séria e de confiança. E menos alguém que me faça sentir que está tudo bem.
Não está.
Eu estou aqui com as pessoas que gostam de mim e que, por algum motivo, são gente infeliz e que não me adiciona coisas que me fazem sentir em casa. É como se eu recusasse tudo o que vem daqui. Me faz mal. Me faz sentir péssima.

Dizem por aí que é algo passageiro e eu me pergunto, será mesmo?
Gostaria de ter maior controle financeiro para conseguir fazer tudo o que me dá vontade... Acho que eu estou num caminho estranho, entre a estrema felicidade, a dor e a loucura.
As vezes é como se eu me matasse aos poucos. Com pequenas doses.

Me dói demais esse tipo de coisa.
Nem escrever bonito mais eu sei.
E ando sem identidade. Outra vez.
Você não quer trocar o que tem pelo que não conhece... até conhecer.


Quem nunca se sentiu?

Já se foram cinco meses...
Entre um emprego novo e uma escola que eu jamais imaginei trabalhar, de renome e com uma causa nobre, eu - maravilhosa - estou em um período de excelente finanças e muitas boas oportunidades.

Sinto que seguirei meu rumo sozinha, viajando, quem sabe até me mude e saia do meio do mato.
Eu penso que a vida está prestes a me dar mais motivos para ser a rainha que sempre quis ser. A dona do meu mundo.

Infelizmente, sinto que não estou em harmonia neste momento e que isso sim me atrasa um pouco. Ou muito.

Vou acabar ficando sozinha por não acreditar em mim mesma.
Espero poder desfrutar da vida. Do que ela me dá e do que eu dou pra ela.

Sou muito boa no que faço e isso me motiva a fazer mais e melhor.
Porém, me sinto só.

Basta

Estou desaparecendo.
Não pensei que doeria tanto e que seria um buraco gigante dentro de mim. Juro por Deus que tudo o que eu estive buscando era carinho e reciprocidade, um pouco de atenção e de sentimentos bons.
Recebi tudo isso em um turbilhão de alegria e agarrei com TODAS as forças do meu ser. Até que, de repente, ele simplesmente sumiu. Desapareceu do meu coração e da minha vida, escondendo-se entre mensagens inexistentes. Ele não me quis. Me disse não usando todas as malditas letras.

E eu afundei outra vez.
Fui sugada pela dor do desprezo e pela depressão de, novamente, ter meu coração jogado em uma fogueira.
Senti que não havia nem sangue, nem ar, nem nada mais que movesse vida dentro do meu corpo.

E neste momento tudo o que eu sou, toda essa mulher... É o que sobrou da batalha e das guerras.

Entre a coragem suprema de reconquistar o brilho da vida e a vontade de matar e morrer.
Eu sobrevivo. Não vivo.
Me arde tudo e tenho buracos em mim. Umas zonas cheias de feridas da alma. Uma parte que não cura da noite pro dia.

Estarei de recuperação, tentando voltar para a vida... Sem odiar e sem me fechar. O que é quase impossível, porque meu coração está cansado de sofrer e esperar.

Basta.
Detesto esse sentimento.