Não sei nem quanto tempo faz desde o dia em que ele foi embora da minha vida.
Mas hoje a lembrança dele voltou.
Talvez do sentimento que eu tinha de angústia porque ele estaria com outra mulher. Uma mulher que, como eu, é um amor na vida dele.
Somos diferentes.
Eu roubei o coração dele em tempo record e, de alguma forma, ele foi meu único amor.
Nos perdemos de tal maneira em nossa rotina e em nosso caos interior, que ao nos abraçarmos tudo fez sentido neste planeta.
Se isso é possível, eu encontrei a minha alma irmã. Uma delas? Quem sabe. Mas, sim, um amor para a eternidade.
Me descansa um pouco saber que não é passageiro e que, em algum momento da nossa real vida (eterna e infinita) nos abraçaremos outra vez. Nus. Só o espírito. E a aura de dois apaixonados. Amantes. Amores. Nós dois. As duas vidas que somos.
Ele me ama.
E é tão bom dizer isso em voz alta e sem medo.
Demorou um bocado de tempo até que eu o encontrasse. Mas lá do outro lado do mapa está ele.
Meu amado Fran.
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