Reinações Múltiplas: maio 2015
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

Semana de amaci - dia 1

Na verdade é o dia dois porque o um foi ontem.

Vou deixar aqui minhas observações:

1. O que eu penso não é.
Não é de hoje que eu me vejo sendo corrigida pela Umbanda. Aqueles pensamentos e convicções vão para o lixo e lá estou eu, com a cara no chão. Geralmente eu formulo todo um pensamento e na hora H, ele não é nem de longe o que aprendo. Isso me frustra.
Provavelmente eu deva pensar menos, não pensar ou pensar e não ter aquele pensamento como verdade. Mas aí é que tá, até o fato de ser relativa na Umbanda não funciona. Quando eu sou, a Umbanda me "cobra" uma resposta e não um pensamento evasivo.
Preciso trabalhar isso.

De conversas entre flores

E de longe eu pensei que fosse outro
Presumi e apostei nos meus pensamentos
Em suas letras
Em minha efêmera emoção
Usei uma ou duas semanas de minha existência para pensar em como seria você

E em uma enxurrada de golpes,
Como se de  armada a fragilizada
Você usou de sua espada
E brincamos de ciranda...
Cantamos o poema triste
Onde o Cravo brigou com a Rosa.


Logo a rosa, que tem espinhos, saiu machucada.

De pensar em mim

Eu rio daqueles que acreditam saber de mim sem que eu diga por mim mesma
daqueles que acreditam estar lendo os meus pensamentos
e daqueles que supõem coisas de mim

Eu rio das mentes tenebrosas que figuram ações que eu jamais realizei
Eu rio e choro por essas pessoas, que presumem o que passa e o que sairá de mim

Porque as definições desses seres não sou eu
eu sou quem sou
e essas definições são quem as concretiza é

supor-me algo é inocência
ingenuidade
o que supor de mim?


se deseja colocar palavras na minha boca
não me pense
me isole

Sobre papel higiênico

Aquele momento em que toda a paciência do mundo não é suficiente.
Mesmo assim, de algum modo, eu consigo fazer com que ela exista. E como gosto disso... como é maravilhoso conseguir encontrar algo em você que é firme e que permanece como a sua base.
Fico bastante chateada em pensar que eu posso estar deixando o meu nome ser comentado meio a mentiras. Mas fico orgulhosa por conseguir contornar a situação e trabalhar a minha própria paciência.
É maravilhoso.
Estou bem e estou tranquila.
Muitos presentes me foram dados pela vida para que eu jogue tudo fora por umas besteirinhas. Nem pensar.
Acho que estou aprendendo a me moldar. E acho também que vou me concentrar no amor próprio e deixar pra lá a ideia de relacionamento.
Não quero mais sofrer e não acho que eu mereça, se não tenho. Pode ser que eu tenha planejado isso.
Precisar de momentos meus e comigo.
Tenho certeza de que vou conseguir me sustentar.
Grande eu já sou. Aliás, não grande, do meu tamanho.
Não vou mais ficar esperando o sorriso. Nem vou ficar dando mais valor do que eles merecem.
Cada sorriso é lindo, é belo dentro de seu espaço e de seu rosto... e existe independente de eu saber ou não.

Vou cuidar mais de mim e de quem eu sou.
Acho que tem uma coisa ou outra que as pessoas sempre ficam encontrando para nos deixar mal. Mas não me deixarei abater por elas. Nem por por nenhuma outra.

Deixar acontecer, ou não. Verei quando estiver vivendo. Antes do tempo, melhor não programar mais nada... já planejei o suficiente pra essa vida.

Quando um certo alguém...

E, pra minha sorte, às vezes vem a sua imagem na minha mente.
Sorrindo, sem perceber que sorri.
Um pouco ou muito de tudo aquilo é seu.
Gosto de quando as ações se misturam e eu sinto um pouco ou muito de quem você é. E sei, de algum modo, que mesmo no meio de todas as minhas pirações, nesses momentos estou certa.

Senti falta da sua barba por fazer da última vez que te vi. Nem me dei conta que reparo em você. Nem percebi que eu amo seu All Star... Branco! Não é azul, nem do bairro das laranjeiras, mas é seu e isso tem me bastado. Tem feito sentido.

Gosto assim. Te ver de longe, sem que você perceba.
Gosto quando eu consigo ficar perto o suficiente do teu corpo, pra enxergar melhor o que você esconde, quando não sorri. Quando não me cumprimenta. Quando finge que não liga. Quando guarda pra si o que deveria me dizer, pra que eu possa aprender contigo. É contigo que eu preciso aprender e me dá medo em alguns pontos... Naqueles pontos em que não sei qual será a lição.

Gosto da sua didática. De como você é pra mim. Do quão grande pode parecer quando estamos por perto, mesmo sem estarmos de fato juntos. Quando você dá espaço no banco do carro e oferece o volante... Gosto dessas horas porque você é todo ouvidos (e alguns pensamentos que aparecem na terceira pessoa). Sua companhia é um oasis. Uma felicidade clandestina.

Você é surreal.

Sobre trabalhar onde não se sente bem‏

E de repente eu resolvo me prestar a inúmeras ofensas.
A alma se sente ofendida.
Dilacerada e traída. É como se eu mesma tivesse depredado meu coração.
Estar aqui, agora, é ter moído meus sonhos em uma máquina trituradora de carne.
Não tive sequer piedade de mim.
Arrisquei todas as fichas e perdi.
Ganhei uma oportunidade de conhecer algo que não estou conseguindo alcançar, ainda.
Estou em um momento de reflexão e em um momento de aceitação.
Se é o que temos para hoje, não há que de ser menos do que merecemos.

Lá fora meus colegas revindicam seus direitos, suas carreiras.
Aqui dentro, eu me pergunto quando foi que resolvi ser tão materialista a ponto de me prender a um emprego por dinheiro.
Todas as minhas emoções estão em conflito.
Todas as minhas emoções.

Preciso de calma. De compreensão. De tempo.
De entendimento.
Preciso de desenvoltura para passar por todo esse momento e conseguir manter-me com a fé inabalável.
Fé em mim e na vida. Fé em Deus e nos caminhos que ele me proporciona caminhar.

Merecimento.
Eu preciso ter isso em mente.

Status

Esperando um sorriso... e umas palavrinhas ^^

Sobre ações de cidadania

Me emocionei hoje enquanto assitia a um filme com JLo, Antonio Banderas e Sonia Braga. Um excelente filme que passa na cidade de Juárez, no norte do México.
Eu me emociono tanto quando o assunto são os meus irmãos desolados socialmente. Me dói tanto quando existe a injustiça com esses pequeninos e como ocorrem as relações de poder, principalmente governamentais, com relação a eles.
Depois assisti ao primeiro ep de Conexões Urbanas e fiquei chorando feito boba, pensando na vida de presidiários e de pessoas de boa índole que são pobres.
Gosto tanto de me enfiar nesse mundo de ruas estreitas, gente fedida, muros pixados, cheiro de lixo, casas com tijolo a vista... é tudo tão poético pra mim. A melancolia dessa vida me apaixona.
Eu olho para essas pessoas com tanto amor, sobretudo porque me parece que eles não têm ideia de como são incrivelmente abençoados por terem uma vida repleta de possibilidades de viver sem o luxo, mas com a força do amor. Com a força da união dos chamados pequenos. Amo tanto eles porque me parece que não reconhecem o amor e que não o contemplam de frente.
Se apaixonam, isso sim. Se apaixonam entre si, pela arte, pelo dinheiro, pelas drogas, pelo que é ilícito e pelo que é fácil. Se apaixonam pelas oportunidades e pela resistência. São tão apaixonados e querem com tanta vontade que isso me inspira carinho.
Eu amo ver as cores nessas casas. Amo sentir o aroma de comida gostosa, quando a casa tem comida. Amo ver as crianças, mesmo que não se vejam rostos de inocência. Amo ver o rosto dessas crianças onde há traços que demonstram que elas não tiveram, nem de longe, uma vida de criança. Amo elas, não o fato de não terem vivido como crianças.

Eu fico tão emotiva com isso e querendo trazer todos para casa.
Então choro, por não ser uma Martin Lutherking, nem uma Nelson Mandala.
Choro porque não tenho todo esse poder de mudança. Choro porque queria um cargo bem grande e suficientemente amedrontador, para combater as injustiças... mas não sou uma heroína. Não existe uma Mulher Maravilha na vida real.
Só posso ser eu mesma.

Professora de classe média, umbandista feliz e realizada. Mulher que vive suas conquistas passo a passo e pouco a pouco.
Como eu poderia fazer a diferença? Pensei...

E tive ideias relacionadas a presídios, trabalhos com detentos de regime fechado. Condenados. Pessoas com histórias traçadas e marcadas. Gente fora da lei que se assume como tal e que vive com a cara a tapa. Assassinos, ladrões, traficantes, estupradores. Gente.

Não sei como é que meu pensamento chega lá e ainda consegue transbordar amor...
Perguntei para um Malandro na gira que tivemos há algumas semanas... e ele, de modo bem simples me disse que não havia nada de errado em amar aos nossos irmãos, filhos do Divino Criador.
Creio que é porque, independente de amor ou desamor, esses seres terão suas dívidas cobradas.
E, mais, não cabe a mim julgá-los.
O que eu devo e posso é amá-los. Querer o melhor para eles.
Não só para eles, mas para eles também e principalmente.

Eu tenho uma ideia de vida que me leva a crer que quem necessita de remédio e ataduras são pessoas doentes. Os que estão bem precisam de prevenção, vacina, cuidados para que não ocorra a doença...
E isso procede de modo social.
Nossos enfermos sociais, que são estão atrás das grades ou não, precisam de cura. Precisam de muito amor. Amor em uma dose gigantesca, justamente para se recuperarem de suas enfermidades psicológicas.
Os que possuem uma condição diferente, uma moral, postura e verdade diferente da desses marginalizados precisa de amor, também. Porém, de outro modo. Um amor como vacina, injetado na veia e aplicado de modo rápido por todo o corpo, para potencializar a vida... e não para revitalizar, como ocorre com o primeiro caso.


Difícil de explicar.

Mas sei que amo essas pessoas, em especial os que se relacionam com o tráfico e a vida que é absolutamente vazia... seja por pura busca de dinheiro, por vislumbre ou o que for.
Quero que essas pessoas sintam o amor de Oxum. Que chorem muito, lavando a alma inteira. Que estejam conscientes e absolutamente felizes em serem seres amados pelo Divino e pela vida.


Se tivemos a oportunidade de vir para cá, é para sermos MELHORES. Portanto, espero que TODOS possam ser melhores.

Aleatoriedades

Aquele momento em que você percebe que "borogodó" é "porócoco" e pensa em quanto mico já pagou cantando o ponto errado.
hahahahahahahaha

Flor

Ao invés de amor
Me chame FLOR
Fale de minhas pétalas, me cheira
Fica comigo no colo, nas mãos,
me planta no seu peito e me faz sua... planta.

Agarra meu corpo e arranca
A minha roupa
Me faz tua flor.
Beija meu pólen
Bebe meu mel
Meu doce
O doce de mim
Vem

Me olha
Só me olha, sem fazer nada
Não toca, não pisa na grama
Não ultrapassa a plaquinha
Só observa
E ouve
Os pássaros que cantam trabalhando em mim
Como fadas que enfeitiçam o corpo de uma princesa
Mas não sou princesa, sou flor


Então me rega com o seu sorriso
Abre pra mim essa boca e mostra os dentes
Me faz ver o sol que vem
com a calmaria do seu sorriso
Não me deixa nervosa te esperando sorrir

Me colhe, arranja um arranjo
e me presenteia com chocolate
Eu
Você
Chocolate
E nossos corpos se derretendo em prazer
Me embrulha, coloca meu vaso no sol
voltado pro céu
no canto da varanda
na janela de casa
me expõe na tua mesa
com a tua mãe
me apresenta com esse meu cabelo armado
Diz que sou seu buquê

Sua flor

Bem-me-queira
Sem mal-me-querer
E deixa que minhas pétalas caiam sozinhas
Não as puxe
Não pressione
Deixa ser natural
que essa morena é da natureza
tão rebelde quanto
tão selvagem quanto
tão tímida quanto um botão que não se abre
tão feliz quanto uma samambaia no vaso
em casa de gente humilde
tão cheirosa quanto as rosas
tão tonalizada
tão delicada
tão espinhosa
tão flor

Me beija
depois de mergulhar o rosto no meu pescoço
e sentir o aroma natural que
exalo com seu toque

Me deixa ser sua flor

Tão parecidos

O mais engraçado é que eu realmente sorri antes de ler a palavra sorriso.
Acho que agora ele não anda mais com tempo para escrever e se dedicar a contemplar as mulheres.
Engraçado, também, que eu tenha surgido nesse momento em que não é possível receber um daqueles textos de carinho masculino enviado com o coração para uma mulher "desconhecida".
Queria inspirá-lo, como as outras centenas de mulheres.
Assim como ele e as dezenas de homens que passaram pela minha vida me inspiram dia a dia.
Somos tão parecidos. Parece que saímos do mesmo buraco.
Não fosse ele usar calças e eu saia, ele falar de menos e eu falar demais... ele ser organizado e eu me perder no tempo... seríamos cópias um do outro.
Gosto de saber que ele existe e que esteve tão perto sem eu jamais imaginar.
Gosto de saber que nem nos cumprimentávamos. Que pouco ou mal sabíamos de nossas existências.
Eu gosto de conhecê-lo, agora.
De compartilhar alguns momentos importantes e felizes. De fugir e buscar um olhar, tentando entender por que é tão misterioso.
Ele é um poço de mistérios.
Não há como ler, a menos que sejam lidos os versos que ele redige. Aí sim, ele se abre e eu enxergo aquela alma.

Sou colecionadora de "imagens de almas". Me dou bem em ver pessoas além da pele.
Ele é mais do que lindo, além da pele. Na pele também. Com a barba por fazer, daquele jeito colorido.
Ele, além da pele, é como o puro ouro de Oxum, com uma essência de Lei e de Cura. Ele são três. Meu número da sorte.
Ele é como um trevo e eu como uma margarida.
A gente não parece, mas age meio igual.
Ambos tem esse poder nas pétalas, nas folhas, nessa parte que nos compõem.

Não sei explicar, nem me explicar.
Na verdade eu nem tento explicar nada.
Na verdade eu só o penso e já faz um belo estrago.

Como assim "tão perto"? Como assim "tão próximos", "tão semelhantes", "tão iguais"?


Eu não devo sair por aí com textos cheios de indiretas, voltados para ninguém... então o aponto com outro codinome, além daquele que usei.
Nada de Beija-Flor. Eu que te chamei de Verde, hoje te chamo de Azul.
E mesmo não sendo azul, mas verde, há algo entre o verde e o azul que formam sua cor.
Então melhor te chamar pelo nome que sempre teve em meu coração: Menino de Oxóssi.


Seguindo o conselho da cigana

Se você não me acredita, por que veio me procurar? Olha lá que eu sou cigano, também posso lhe ajudar.

Essa ideia de expressar os sentimentos e escrever histórias sobre mim é um desafio e tanto.
Aliás, eu tenho sido desafiada constantemente pela vida.
A vida tem me dado oportunidades de ganhar bônus e, de certa forma, acelerar um montão de processos. Como quando em um vídeo game a gente acaba usando moedinhas, pedrinhas da sorte ou algum poder mágico. 
É um pouco estranho e nem sei bem como é que eu "ganhei" essa vantagem. 
Me sinto bastante motivada pela vida e, de certa forma, vou descobrindo aos poucos trilhas no meu caminho.



Resolvi que não vou me sentir menor.
Sou do tamanho que sou. Isso me basta. Me ganha.
E estou muito feliz.
Agradeço a Deus todos os dias. Todo o tempo me pego pensando nos caminhos e no que estou vivendo, 
É como o que eu comentei com o Sr. Veludo sobre saber que eu vivo algo maravilhoso no ato da vivência - como quando eu me emociono em sala de aula, ou quando eu fico incomodada com uma conversa no ônibus. Me pergunto milhões e milhares de porquês e isso não é ruim não.

Pedrito

Eu sou daquelas que todo dia tem um amor diferente e hoje é um bom dia pra te amar.
Resolvi dedicar um tempinho meu para lhe escrever algumas palavras, meu querido irmão.
Sei que nessa semana iniciou outro desafio. Mais um, em tão pouco tempo.
Sua vida é um turbilhão de emoções e você é um grande aventureiro.
Daqueles que costumam lidar tão bem com as lutas e as batalhas que as vezes nem se dão conta de que estão lutando.
Seu escudo e sua espada reluzem o amor que você sente pela vida. Sempre que se vê preso, ou com as asas cortadas, dá um jeitinho de escapar, alçar voo e voar bem longe.
O infinito é pouco para os seus sonhos, para a sua ambição e para o seu potencial. Você é um homem potente.
Um homem que tem em si uma energia tão forte que funciona como um imã para quem tem o prazer de lhe conhecer.
Quero te desejar um recomeço e uma renovação esplendorosos. Que sete dias na semana e 30 dias no mês sejam pouco para comportar tamanha felicidade em viver.
Que seus olhos brilhem sempre que se deparar com a vida te dando um beijo de boa sorte. Que seu coração acelere quando sentir que o amor de Deus está te abraçando. Que teu sangue bombeie mais forte todas as vezes que se sentir desafiado por mostrar até aonde pode ir e com qual humildade é capaz de chegar.
Te desejo fé, porque a sorte já está do seu lado.
Milhões de beijos e muito axé painho. 

A minha mulher


E estar com ela é esplêndido
Ela tem os cabelos enrolados e os olhos cor de mel.
Quase não notam que são claros e que ficam verdes no sol.
Não notam porque um dos olhos é torto. Os olhos dela são tortos e a gente não vê que são quase verdes.
A pele dela tem um tom estranho, entre o branco desbotado e o moreno ensolarado, típica curitibana. Mas ninguém percebe que ela é do sul. Quase não tem sotaque. O sotaque dela muda, assim como o tom de voz. É bem diferente falar com ela quando acaba de encontrar com alguém que gosta e quando levanta num dia qualquer pela manhã e, com sono, vai ao trabalho.
Ela usa muitos estilos e não tem estilo nenhum. Ela tem estilo próprio e se ama.
Gosta de brilho e cor, mas destrói corações se usa preto e branco.
Ela vai do clássico ao sofisticado. É cibernética e vive no mato.
Ela cheira flores e não mexe com plantas. Ela sabe rezar, mas não faz reza.
Uma mulher com M maiúsculo. Fala duas línguas e meia. Entende quase quatro, escreve o tempo todo.
Os pensamentos dela divagam entre sonhos e certezas. Tem um coração de ouro. Sua mãe é feita de puro ouro. O ouro do amor.
Ela é filha de Oxum. Ela brilha, como a mãe. A mãe dela brilha.
Nas noites de sábado, de quinze em quinze, ela veste branco e sorri.
Se ela não fosse gente seria uma flor ou um sorriso. Seria uma árvore ou a pedra de um rio. De uma cachoeira.
Entre idas e vindas, conheceu quatro países. Nenhum fora da América.
Ela conhece dois oceanos.
Conhece misticismo. Entende de morte e de mortos. Não acredita que nada morra, na verdade.
Ela briga por besteira, assim como chora a toa. Ela é grande, uma baita mulher, mas parece uma menina quando divide cinco minutos com um amigo.
Ela fala com estranhos, mas nem sempre. Ela convida as pessoas para tudo, o tempo todo, em todos os lugares; mas na hora H não aparece.
Ela sente vontade de voar, mas é pesada demais. Mesmo assim, a alma dela voa. E essa sim já visitou todo o mundo. Do oriente médio ao fundo de lugar nenhum, em algum espaço fedido de um país de terceiro mundo.
Entre saltos e botas, ela usa chinelos e nunca comprou a pantufa que tanto quer ter.
Essa moça tem menos de 30 e quer mais de dois filhos. Talvez uma Kombi. Verde. Que lembre a de um filme que ela viu.
Viajar é um hobbie, assim como escrever, ler alguma besteira e sair com os amigos para falar de religião e vida. Ela filosofa o tempo todo e ama muito a muitos homens. Um mais que outro, sempre, todo dia. Se ela pudesse adotar as pessoas e os problemas delas, adotaria. Ela gosta de se doar por inteiro. Não se vê metade nela. Ela pelas metades é tristeza, fúria, luta, dor ou necessidade.
Se ela tem algum receio... é um receio completo. Nunca pela metade.

Essa mulher tem cabelo armado e umas pontas queimadas pelo sol.
Essa mulher sorri para estranhos e se apaixona por olhares.
Essa mulher gosta de plantas, queria amar gatos e ter uma criança chamada Miguel ou Maria.
Ela é umbandista e professora. Dizem que é "assistente administrativa" e que ganha alguns salários mínimos...
Essa mulher, meus caros, sou eu.

GT, Ah!

"Tem tantas pessoas que gostaria de conversar, sentar em uma mesa de bar e falar bobagens sem se preocupar; Não ligar para o que vai acontecer depois e se preocupar com o agora, não deixar que o tempo leve todas as novas recordações embora; Chamar todo mundo para uma viagem, lembrar dos velhos tempos da malandragem; Ouvir os maiores sucessos da parada e sem motivos se matar de risada."

Amar do seu lado é pouco

Como é bom estar acordada ouvindo Marisa Monte e lendo você!
Como é feliz não estar sozinha em sentimento e saber que outros, perto, amam tanto quanto jamais poderíamos expressar em palavras.
É como se nos entendêssemos no silêncio de sentimentos acumulados no coração.
Você é lindo!
Você é bonito de um jeito que me lembra os bordados de Deus.
Você é um filho de Oxum. Com a armadura de Ogum e candura de Oxóssi...
Tem todos os planetas nos seus olhos.


Amo as mulheres que te fizeram amar.
Amo a sua mãe; Amo tanto que nem parece que não a conheço.
Amo a minha mãe.
Amo me sentir bem com a palavra mãe quando estou perto de você,
Ou quando eu te penso.
Porque você tem essa doçura que envolve os corações das iabás.

Amo amo amo
E com você não me sinto mal em amar.
Nada!
Com você é como se eu nem amasse
de tanto amor que você tem

incomparável
encantador

menino.

Diva Gando

Como é fácil falar de amor quando a gente ama
Assim como um atleta pode correr quilômetros sem perder o folego, eu ficaria do seu lado conversando minhas besteiras de amor por muito tempo.

Me instruíram a não mandar recados sem nomes, indiretos, sem afetos,
então me dirijo a você pela cor que você tem.
A cor que tem pra mim.

Meu verde, verde estás.
Teu canto de pássaro rouxinol alivia as dores do meu peito
Me acalenta o que vem de ti e os que vêm contigo
Os seus, os meus, os nossos

E ser dois pode ser mais lindo?
Ser dois não é ser de Oxum?
Como você. Como eu.
Dois de copas.
Cartas no baralho.
Deixamos de ser "Ais" e viver de espadas.
Não estamos mais fincados como paus e usamos nosso Amor, de Ouro.

Nesse jogo, entre malandros, entre mocinhos, entre bandidos
Não sou aquela princesa, aquela patrícia, aquela menina
Mas sou essa. Essa que sou. E você não deixa de ser aquele
Ainda que seja esse. Esse que és.

Teu amor chega em rimas
ultrapassa a tecido fino e relutante do coração das apaixonadas
Tuas rimas têm vida
assim como os meus versos sem dono
meus versos brancos
polidos
desinibidos
ora arcaicos, ora futuristas

Eu com esses versos te encontrei
Cantando versos ritmados
Tuas rimas, ah tuas rimas!
Teus textos todos explicados
com ponto e vírgula

parte sua que eu vanglorio
parte sua que me toca
a Ordem que vem contigo
Toca no meu oceano
mergulha em meu íntimo
e sonha... dorme no mar... no tapete de estrelas que é o meu céu
da boca
de onde saem as palavras que tocam seus olhos
como um cisco

Um cisco que caiu no meio da conversa
não era lágrima
nem emoção
apenas um cisco

E esse cisco resplandece a minha alma
o meu ser

Esse nosso cisco...

Essa nossa união
dos dois de copas
é repleta de ciscos

tristezas
alegrias
desenganos
esperas
esperas
esperas
idas e vindas
leituras
loucuras
cantos e cânticos
pontos e lendas
livros e carmas
darmas
de armas
desarmas
o meu peito
escudeiro
de
Xangô
da Justiça
do Equilíbrio
da Paz
do meu Amor
da minha Amor
da bela Oxum

Instrumental

Vou escrever uma pra você
Porque você merece
Estou ouvindo Bossa Nova
Variar não é o tema
E eu penso que você,
Talvez escute os acordes e as notas
Que vem com Tom Jobim e vão com Dom João

Bosco, busca a cura para esse corte
Que fizeram em meu peito
E talvez você ajude a cicatrizar de vez

Um instrumental no seu mental
Eu ouço a sua voz
E componho uma canção
No violão que não me pertence
Eu sozinha
Mas com Deus
Nosso Deus

Nosso Deus

Pode ser que você desafine
Pode ser que eu não saiba o tom
Mas o Tom vai saber
E ainda assim eu cantarei
Seu nome

Seu nome



Un argentino en la calle

No hace falta que entienda esa sensación
no hace daño...
me hizo super bien
poder estar con un hombre y al mismo tiempo compartir de su interior, de su historia y del cariño que siente por la vida
No, no es un santo
Tiene historia
Tiene vida
Está en un proceso de redescobrirse, así como todos que me cercan
Yo puedo ver en esas personas un amor y una potencia muy, pero muy grande
Eso me hace bien, me hace sentir feliz y tranquila, al paso que me confunde
porque como no he vivido, todavía no sé como administrarlo
Recuerdo una plática que tuve con Sr Veludo donde me dijo que no siempre sé como administrar sensaciones y que eso puede hacerme daño
Así que, mejor despacio y sin prisa
Sin un querer específico
Así me gusta, me encanta!
Por supuesto que seria divino encontrarlo y hablar horas y horas con él
Loco seria contarle acerca de mi virginidad y pedirle que estubiera conmigo
Me gustaria que así fuera

Me dejaria más cómoda, mas tierna
No sé, puede que no sea una elección realmente correcta pa' mi vida
porque cuando pensamos en algo que surge de modo natural, pensamos en un par de besos y después la sensación que es creada... y todo eso
Puede que cuando le diga algo así él no acepte; o acepte y yo sienta arrependimiento.
No sé, todavía, cual es la solucción para todo eso...

pasamos momentos memorables
estuvo en mi clase
en mi casa
en mi coche
mientras me bañaba
comimos juntos
conoció mi trabajo
sabe tanto de mí, compartimos tanto
tal vez por eso sea un paso y nada más
un breve conocer de sensaciones
cosas nuevas y momentos tiernos
saber cosas de su vida, de su libro... es un regalo.
Lo quiero, es un buen amigo... me encanta saber que está ahí y comparte conmigo. No sé como darle palabras que sean suficientes... pero, me encanta y es todo.

Ay estamos para sentir y para hacer parte de vidas suficientemente dulzes.
No me gustaria sufrir por amor, pero talvez algo así me pase. Mejor si estuviéramos juntos sin culpas... sin motivos que nos aprisionen.

El amor, antes que nada, liberta
No prende
No mata
No hiere

El amor cura.

Rascunhos

De repiente mi corazón está en tu muro
y me pongo color amarillo
como un post-it que pregaste en memoria
Soy más de lo que pensé
y menos de lo que suponia
Soy como soy
Y mis palabras sin rima se han hecho citaciones en su muro
Mis palabras del alma se confrontan con su propria manera de arquitetarlas en su mente
No mientes
No miento
Somos verdad
Cada uno en su ritmo
Yo con mi velocidad de años luz
Tú en un compás de ángel,
como ángel,
como ángel...
Y no hay motibos más sinceros que este amor
Un amor de amigos
de mágicos
hechizeros
Tú con tu mirada
Tu voz cargada de secretos
Yo con mis palabras
Mi voz echa en letras
Palabras, palabras, palabras

Si fueramos arte
Tú seria una poesia concreta
Yo, un verso suelto
Volando en tu imagen sin nexo
Sin comenzo ni final
Sin líneas
Ambos vivimos la extremada falta de líneas
"Somos um rascunho qualquer".


Sobre acordar bem

Bom dia flores do meu jardim
Se tem um homem que eu amo
É Antonio Carlos Jobim
Que eu sinta o abraço do vento
O frio que deixou a chuva
E o cheiro doce de Jasmim




Florciele

Às vezes queria me chamar Florciele ter pétalas amarelas.

Verônica decide espancar

Acabei de ler sobre o caso Verônica.
Que ampla barbarie social!
Um efeito dominó que parte do tráfico de drogas, passa pelo andar onde vivem uma senhora e dois travestis, se estende até um distrito policial e deságua no boeiro que é o Facebook.
Li textos de transfóbicos, feministas, humanitários, jornalistas credenciados por grandes empresas de comunicação... todos são partidários de uma pessoa ou outra. Todos levantam plaquinhas de "direito descumprido" ou "ela começou primeiro".
A justiça que as pessoas têm pedido é para uma ou para outra.
A senhorinha que foi espancada. O transsexual que foi espancado.
Estou a favor da vida, que foi violentada, agredida, espancada, humilhada em AMBOS os casos. A vida que foi ferida de modo tão absolutamente baixo.
Seja quando um ser humano, por fatores psicológicos e sociais, torna-se usuário de drogas ilícitas, possui acesso a essas drogas e comete crimes como espancar por meia hora a senhorinhas em seus flats.
Seja por homens fardados, que passam por testes físicos e psicológicos, que possuem saúde e condições de trabalho, que têm como dever a proteção social e que mesmo assim se sentem como Deus, no direito de julgar e condenar a um ser humano, e estão eles mesmos fora da Lei.
Podemos passar horas e horas discutindo os indícios de minoria social explícitos em Verônica. Podemos passar dias levantando os casos absurdos e desumanos de espancamentos contra idosos.
Podemos dizer "e se fosse sua mãe?" ou podemos dizer "tudo porque ela é trans, negra e pobre!". O que não falta são argumentos para defender opiniões decadentes e que são, hoje, a doença social.
O extremismo é a doença social.
O estar desse lado e não arredar o pé é uma grande doença social.
"Ah, você diz isso porque não tem opinião formada". É, eu não tenho opinião. E sou muito feliz por ser uma songa monga incapaz de formar uma frase que denigra a imagem de um irmão, semelhante, amigo, desconhecido. Não contem comigo para rebaixar ninguém. O máximo que sai é um palavrão contra algum político.
Quem leva tempo levantando a si mesmo, não perde tempo rebaixando a ninguém.
Primeiro porque sabe a luta que é para estar de pé. Segundo porque aprende a amar, de verdade, sem escolher pobres e pretos, ou brancos e ricos.
As escolhas passam a ser tão naturais e tão sutis que nada é excluído, apenas bem utilizado a depender da situação e da proposta. Equilíbrio, hermanos!
Eu aceito o outro. Aceito a vida em sua amplitude e infinita sabedoria.
Busquemos na fonte. Busquemos a origem das coisas e utilizemo-nas para curar a sociedade.
O que leva um ser humano a uma situação de delírio completo?
O que leva um militar a utilizar de atos ilegais para "dar uma lição" à alguém?
O que faz uma ação ser mais ou menos justa?
Quem dita as regras sociais?
É um círculo vicioso, amigos. Uma bola fétida de desigualdade, falso moralismo, vitimização, desinteresse social, desrespeito, mas acima de TUDO: falta de AMOR.

Sobre mim

Cansada de escrever sobre os outros e determinada a ler minhas próprias linhas, resolvi falar de mim.
Como em uma canção de Bossa Nova, as linhas vem tortas, os versos não rimam.
Essa sou eu, a caminho da escola, mas não levo mochila porque sou quem dá aula.
É. Eu que vivo aprendendo dei uma de ensinar. Mais descubro do que passo a diante.
Não é quem sou, mas o que eu faço. E o que eu faço diz muito de quem sou.
De manhã acordo, me rastejo até o chuveiro, canto alguma coisa, ligo na rádio que tem MPB. Gosto de samba. E de chorinho. E, bem, da Bossa Nova.

Um instrumental de Tom me acompanha os pensamentos. E escrevo verso a verso cantando.
Num vai e vem de emoções.
Sensações.
Caminhos.
Quanta febre. Quanto amor.



A beleza me cerca de modo diferente. Ela vem de dentro pra fora e enlaça corações juvenis.
Eu, desse tamanho, conquisto pequenos e me sinto ainda maior. Porque estes pequenos são grandes demais para mim.
Grandes vozes, grandes em coração. Grandes pessoas. Nutridas pelo amor e pelo sabor de sentimentos novos, de vidas em sintonia. De disciplina e carinho.
Amores eternos que me costuram.




E o ritmo muda, vou me adaptar.
Faço o meu próprio samba, ainda que o que toque seja jazz.
Eu ouço a sax, me imagino com um violão.
Mas de que adianta um violão se não sei afinar as cordas do coração?




Sambar é bom.
Sambar me faz esquecer de assuntos que não resolvi.
Problemas que compõem o meu ser.
Gente que levo perto de mim.



E saudade que não vai embora.
De um tempo que ainda não vivi.
Ansiedade sempre me tocando, me amando,... E como amantes, sigo com ela, sem por um fim.

Mas ansiar é bem melhor que duvidar ou não cumprir.
Expectativa.

Enquanto isso me preparo. Vou atrás de informação.
Ou durmo.
Porque dormir faz de mim uma pessoa de pensamentos seletivos.
E sonho.
Mesmo sem querer sonhar, eu sonho.
E sonhar me faz um bem danado.


Sobre Olorum

“A história do barbeiro”...
Um homem vai ao barbeiro e ali o barbeiro está passando a navalha, fazendo a barba desse homem numa situação, é, muito delicada que é aquele que a navalha vai correndo pelo seu pescoço e fazendo a sua barba.
E ali o barbeiro diz para o homem: “Deus não existe”, e o homem pergunta: “Ué, por que é que está me dizendo que Deus não existe?” e o barbeiro afirma: “Se Deus existisse não haveria guerra, não haveria fome, não haveria tantas calamidades, tantos problemas no mundo”.
E o homem ali fazendo a barba fica pensando sobre isso, ao terminar ele sai do barbeiro chega na rua e logo ele encontra alguém que está com a barba por fazer, o cabelo sem cortar, toda desgrenhada e ele olha para aquela pessoa, pensa na afirmação do barbeiro, volta na barbearia e diz ao barbeiro:
“Barbeiro, eu gostaria de lhe dizer que barbeiros não existem” e o homem diz: “Como não? Eu estou aqui”, “Ué, mas se barbeiro existisse, não existiriam pessoas com a barba por fazer ou o cabelo por cortar” e o barbeiro diz: “Não, eu existo. Essas pessoas é que não vieram até mim”, e o homem responde:
“Ah, então, barbeiro eu gostaria de lhe dizer que Deus existe sim, mas nem todos estão com Deus”.
______
TRECHO DA MINHA AULA DE TEOLOGIA COM O ALE CUMINO.



E aqui com mais uma historinha que conta: “Que uma mãe estava bordando e seu filho uma criança vinha todo dia e perguntava: “Mãe, o que é que você está bordando?” – A gente sabe que o bordado, ele é feito num tecido trançado aonde vão se passando as linhas e construindo uma imagem pelo lado de cima. Quem olha um bordado por baixo, não entende nada, por baixo só vê um monte de fios - E todo dia a criança vinha e perguntava: “Mãe, o que é que você está bordando?”, “Mãe, o que é que você está bordando?”e a mãe dizia: “Vai meu filho, vá brincar, cuidar das suas coisas. E quando eu terminar esse bordado eu vou colocar você aqui em cima no meu colo e você vai enxergar o bordado de cima para baixo e aí você vai entender o que é esse bordado”. E todo dia ele vinha e falava: “Mãe, o que é que você está bordando?”, “O que é que você está bordando” e um dia ela falou: “Venha cá meu filho”, ela sentou a criança no colo, ela mostrou o bordado e ele pode ver o rio, as cachoeiras, a mata e o mar, as montanhas e pedreiras, ele pode ser a terra, o fogo, o ar, o sol, a lua, todo o universo ali bordado pela sua mãe”. Então, assim é a nossa vida, nós passamos o dia nos questionando: “Pai, o que o senhor está bordando na minha vida?”, “Por que isso?”, “Por que aquilo?”. E é como se a gente ouvisse que em algum momento, algum dia Deus, que é também a nossa mãe, vai nos trazer o seu colo e vai nos mostrar o bordado das nossas vidas olhando de cima para baixo para que a gente possa entender.

Atos bárbaros em Curitiba

Sensação de desespero com a política nacional. Não há o que ser feito nesse momento, além de orações e mais orações. Todo o poder público está, SIM, comprado, corrompido, desestruturado pela ganância e pelo ego. Eu ouço, eu vejo, eu sinto, eu presencio esse mal.
Sinto extrema infelicidade pelo rumo que essas pessoas tomaram e pela reforma drástica que deverá ocorrer nos próximos anos, a partir de tanto MAL ter sido plantado. 
Teremos de ser fortes porque a crise não é passageira e NÃO SE RESOLVERÁ NESSA GREVE. Teremos de ser fortes porque precisamos garantir o que, DE FATO, estamos lutando para conquistar: um país DIGNO, unido, ciente, esperançoso, capaz de andar com as suas próprias pernas e, ao mesmo tempo, criar pessoas de BOA ÍNDOLE.
Nessa semana meu coração se rompeu. Se partiu. Se despedaçou. 
Eu tenho acompanhado há tempos o caos educacional, mas jamais imaginei que a força obscura da política nacional fosse tão latente. 

Peço a todos que orem pela Educação. Que orem pelo direcionamento do poder público. Que orem, orem e orem pelo nosso país. 
Não importa qual a sua fé. E se não tiver uma, apenas pense coisas positivas que você deseja de todo coração. TEMOS que movimentar energias positivas, porque a podridão dessa esfera é MUITO grande.

Muitas pessoas esquecem essas maldades, mas a implacável Lei de Deus não esquecerá.


Bahia

VOU PARA A BAHIA!

E não cabe em mim a cor, a magia, o encanto, o coração, a vida, o prazer, a intensidade dessa terra.
Deus abençoe o povo da Bahia.


Que Deus e os sagrados orixás, que MÃE IEMANJÁ, rainha e deusa do mar baiano, ME ESPERE e com seu espelho, com suas ondas, com suas flores, com suas sereias, com seus marinheiros, com suas damas do porto, com seus Zés.
Que a MÃE DIVINA E SAGRADA esteja a esperar por mim, assim como o amado senhor do Bonfim. E A ENERGIA DE MEU AMADO JORGE AMADO. Com nome de guerreiro, com nome de Ogum, com nome de amor. Amado. Jorge. Amado.


SALVE JORGE!
SALVE A RAINHA DO MAR!
SALVE O POVO BAIANO!

Graças ao poderoso Deus por me bendizer e amar tanto.

Aquela dos quase 30

Aquela idade em que você não é mais criança, não é mais adolescente e nem se sente 100% adulta.
Quando você está entre cores, flores e sensações diversas, mas diferentemente de um adolescente, sabe e consegue projetar tais cores para a vida e o dia a dia.
Quando o seu pensar faz pouco sentido e você duvida das suas palavras. Não por descrensça em si mesmo, mas por ter vivido suficientes experiências que não deram certo.
Uma idade em que você pondera, mas não tanto. Uma idade em que você crê e vive a crença. Seja lá no que for.
Alguns creem mais na arte, outros na vulgaridade, outros têm a fé em deuses e sobram alguns com fé em si mesmo e em suas verdades repletas de tapa olho.
É uma idade de ego ou de humildade. Uma idade em que você se sente bem consigo mesmo e tenta mostrar para o mundo que todos podem viver consigo mesmo.
Uma idade que já tem raizes e marcas, mas que busca outras tradições e se desprende do óbvio, ou se tranca nele e se torna vítima dos estereótipos.
Uma idade "duas facas, dois gumes", onde grupos não se misturam ou são totalmente misturados.
Uma idade seletiva.

Aquela dos 30, ou quase.
Um quarto de um século. Não são mais os 20 e não são, ainda, os 30.

Uma idade que te faz ver gente tentando chegar e gente tentando ultrapassar. Uma idade em que você fica parado em movimento.
Uma idade em que o movimento te envolve e você se envolvi com o movimento.

Uma idade de viajar. Em si mesmo. Na maionese. Pelo mundo. Pelo seu país.
Uma idade que identifica a sua identidade.
Uma idade que te colore.

E eu sou verde e amarela.
Da cor dessa terra.
Verde de Oxóssi.
Amarela de Oxum.
E em mim as outras cores vivem, nutrindo o meu ser e a minha alma. Com vida pura. Com os sagrados orixás e muito amor pela criação de Pai Oxalá.
Uma idade em que a paz não está só em mim, mas no meu meio, na minha gente, em quem eu amo e em quem eu não conheço. Ainda.
Uma idade de trilhas e de descobrimento. Cabral devia ter essa idade quando projetou o engano que resultou em seu descobrimento.
Diferente de Cabral, quem tem 25 não descobre o Brasil em outras terras. Descobre o Brasil em si mesmo.