Reinações Múltiplas: agosto 2014
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

Sobre um amor antigo

"Era uma vez uma garota que havia se apaixonado por um professor de Literatura. Embora ele não lhe desse aulas, era membro de uma banda e tinha cabelos loiros, requisitos básicos para qualquer paixão.
Com o passar do tempo e da aproximação entre ambos, a garota percebeu que não teria chances de se relacionar com o professor (que não era dela) e viu, ainda, uma amizade nascendo entre os dois. Com o tempo a amizade se converteu em admiração e logo em obsessão: para aquela moça a ideia fixa era de se converter em alguém tão especial como aquele rapaz.
O menino vivia sua vida, entre poesias, Quintanas, Andrades e Pessoas, enquanto a garota se empenhava para encontrar caminhos de chagar até a Pasárgada daquele poeta boêmio e louco.
Os dois se encontravam, saiam, bebiam taças de vinho em meio a arquitetura curitibana do Centro Histórico. Ele do mato, ela da cidade. Ouviam a mesma banda, gostavam das mesmas músicas, declamavam poemas sem querer e criavam crônicas enquanto andavam pelas ruas de ladrilhos que formavam os desenhos de araucárias e pinhões.
Certo dia a moça se deu conta de que havia escolhido seu caminho - de ser professora - guiada pelos passos do poeta louco. Ele lhe ligava nas madrugadas, enviava-lhe mensagens com poesias criadas em meio a solidão do interior e o luar da praia, entre os uivos de lobisomens e os cantos de sereia. Ela sempre esteve disposta a ouvir e ali se prendia, imaginando que um dia, não muito distante, seria tão boa quanto ele.
O tempo passou. A moça crescia, se convertia em mulher, e o homem - não muito mais que menino - vivia uma vida tranquila e nada monótona ao lado de sua esposa. Havia tempo que aquele professor não lhe escrevia, nem lhe procurava. A moça entendia-o, mesmo com a sensação de que não havia sentido em deixar-se afastar por outros romances... Mas o coração de Quixote era de Dulcineia e não do bravo Rocinante.
Aos trotes, a moça seguia seus estudos, sua vida e, em uma noite sem maiores descrições, recebeu um recado que retomava o contato com o cavalheiro andante. Como boa amiga, acolheu-o em sua poesia... e se deu conta que naquele momento os dois escreviam prosa.
E entre prosas e versos, rumando notícias de jornal, os dois distantes voltaram a estar próximos. Como era de se esperar, não se encontraram em suas palavras e romperam o silêncio a gritos: ele com suas verdades, ela com as suas convicções.
E como ambos estavam perdidos, em busca de rumos e caminhos, a vida lhes deu estradas distintas a percorrer.
Hoje caminham lado a lado. Na mesma extensão territorial, sob o mesmo teto divino, com amparos celestiais de grande porte, mas totalmente aquém um do outro.
"Ele lá. Eu aqui.", ela pensa.
Por isso, como alegoria para a vida, a moça escolheu imaginar que sua relação divina de amizade,carinho, afeto e amor por aquele irmão se converteu em flor. Uma flor em um bosque distante, esperando as pétalas caírem para, quem sabe em outra primavera divina, renascer."

Foto: Sobre um amor antigo

"Era uma vez uma garota que havia se apaixonado por um professor de Literatura. Embora ele não lhe desse aulas, era membro de uma banda e tinha cabelos loiros, requisitos básicos para qualquer paixão.
Com o passar do tempo e da aproximação entre ambos, a garota percebeu que não teria chances de se relacionar com o professor (que não era dela) e viu, ainda, uma amizade nascendo entre os dois. Com o tempo a amizade se converteu em admiração e logo em obsessão: para aquela moça a ideia fixa era de se converter em alguém tão especial como aquele rapaz.
O menino vivia sua vida, entre poesias, Quintanas, Andrades e Pessoas, enquanto a garota se empenhava para encontrar caminhos de chagar até a Pasárgada daquele poeta boêmio e louco.
Os dois se encontravam, saiam, bebiam taças de vinho em meio a arquitetura curitibana do Centro Histórico. Ele do mato, ela da cidade. Ouviam a mesma banda, gostavam das mesmas músicas, declamavam poemas sem querer e criavam crônicas enquanto andavam pelas ruas de ladrilhos que formavam os desenhos de araucárias e pinhões.
Certo dia a moça se deu conta de que havia escolhido seu caminho - de ser professora - guiada pelos passos do poeta louco. Ele lhe ligava nas madrugadas, enviava-lhe mensagens com poesias criadas em meio a solidão do interior e o luar da praia, entre os uivos de lobisomens e os cantos de sereia. Ela sempre esteve disposta a ouvir e ali se prendia, imaginando que um dia, não muito distante, seria tão boa quanto ele.
O tempo passou. A moça crescia, se convertia em mulher, e o homem - não muito mais que menino - vivia uma vida tranquila e nada monótona ao lado de sua esposa. Havia tempo que aquele professor não lhe escrevia, nem lhe procurava. A moça entendia-o, mesmo com a sensação de que não havia sentido em deixar-se afastar por outros romances... Mas o coração de Quixote era de Dulcineia e não do bravo Rocinante.
Aos trotes, a moça seguia seus estudos, sua vida e, em uma noite sem maiores descrições, recebeu um recado que retomava o contato com o cavalheiro andante. Como boa amiga, acolheu-o em sua poesia... e se deu conta que naquele momento os dois escreviam prosa.
E entre prosas e versos, rumando notícias de jornal, os dois distantes voltaram a estar próximos. Como era de se esperar, não se encontraram em suas palavras e romperam o silêncio a gritos: ele com suas verdades, ela com as suas convicções. 
E como ambos estavam perdidos, em busca de rumos e caminhos, a vida lhes deu estradas distintas a percorrer.
Hoje caminham lado a lado. Na mesma extensão territorial, sob o mesmo teto divino, com amparos celestiais de grande porte, mas totalmente aquém um do outro. 
"Ele lá. Eu aqui.", ela pensa.
Por isso, como alegoria para a vida, a moça escolheu imaginar que sua relação divina de amizade,carinho, afeto e amor por aquele irmão se converteu em flor. Uma flor em um bosque distante, esperando as pétalas caírem para, quem sabe em outra primavera divina, renascer."

Sobre relacionamento

Discordo. As relações nunca foram fáceis, e quem disse que seriam? Relacionar-se, em meu entendimento, é somar aprendizados, compartilhar, dividir, multiplicar-se em diversos sentidos. Quando torna-se um sentimento puramente individual, egoísta e egocêntrico, aí sim, perde-se muito do real sentido do relacionamento... e ele acaba.


Wantit

Preciso de academia
dança de salão
estudos em grupo
uma nova faculdade?
preciso de uma carteira de motorista
preciso de meu carro por perto

Preciso daquela massagem exotérica

Sobre deixar ou não deixar

Quando deixamos algo quer dizer que o abandonamos?
A ideia de ir, de seguir, de partir... por que é tão atrelada ao abandono?
Será que de fato abandonamos alguém quando partimos ou seria apenas o ciclo de trabalho completo?

Eu sinto que falhei. Falhei com uma turma que não pode ir mais adiante do que eu planejava. Eu me esforcei com eles e tentei motivá-los por diversas vezes, mas não obtive êxito. Talvez algumas leituras e escritas tenham valido a pena, mas não depositei neles a confiança que gostaria. Eles também não confiaram em mim.
Talvez eu apenas não seja o perfil daquela turma e eles precisem de um novo profissional.
Talvez eu esteja aprendendo que nem sempre se pode lograr aquilo que se espera e planeja, e eles sejam um aprendizado.
O fato é que me vem a pergunta: devo deixá-los com outro profissional ou seguir até o fim, com esse fracasso?
Dizer que eu tentarei novas opções seria pura verdade, porque me vem em mente, mas olhar pra trás e ver quantas já foram oferecidas, me dói aos poucos.
Talvez eu sair seja uma oportunidade que dou a eles.
Talvez outro profissional haja melhor do que eu.
Mas o que me dá insegurança é o fato de eu parecer abandonar essa causa.

Acho que no fim das contas, não é a minha causa. Que o que eu faço não é o processo em si, mas a motivação para que cada um encontre o seu próprio processo. Como falhei, ainda tenho tempo de remediar com outro profissional. E, ao mesmo tempo, assumir um novo desafio, que em nada perde o pânico do "o que será?" atrelado a uma nova turma, no meio do ano. E, por fim, ainda ajudo a uma professora que está se sentindo mal a ter um pouco de descanso... além de ganhar um pouco mais.

Escolhi sair. E não quero me arrepender por não ficar.


Já houveram outros momentos assim e, sabe do que mais, não sou insubstituível, a vida continua.
O único medo é de estar fugindo de uma missão. Consciente, eu jamais faria isso, Inconsciente, é o que eu faço.
Por que é mais fácil? Para doer menos?
Ou será um agrado divino?

Nunca sei o que é um presente ou um teste. Mas tenho aceitado os presentes, mesmo que eu tenha deixado os testes de lado.

Primeiras impressões sobre Diálogo com um Executor:

1. Tudo está ligado.
2. Não faça justiça com as próprias mãos.
3. Se não sabe, pergunte.
4. Não tem o que dizer, observe em silêncio.
5. Sua família espiritual tem dívida contigo ou você tem com ela.
6. A Lei não falha.
7. É tudo um teste, você provavelmente vai se sair mal.
8. Idiotas nem sempre são canalhas e canalhas nem sempre são idiotas.
9. Se você acha que tá ruim, experimente ficar sem seus guardiões.
Ânsia de vômito de "profissionais" que são hipócritas e não tem nem amor próprio, quem dirá "amor ao próximo". Pura falta de caráter.
Vergonha alheia define.
E olha que eu não costumo falar mal dos outros, mas pessoas que ficam se fazendo é-o-fim.


Não tem como amar todo mundo da mesma forma. Esses eu sinto pena e quero distância. Mas não tem como evitar. Aloha karma!

Sobre respeitar a religião


Os sacrifícios humanos tinham fundamentação religiosa... Óbvio que os tempos mudaram, mas o sangue continua sendo um elemento de oferenda em algumas religiões, só não se usam mais seres humanos, o elemento em si é utilizado (tudo evolui). Porém, sobre sua outra colocação, ainda há perseguição religiosa e tortura religiosa, sim! Só não é um tema que faz parte da realidade ocidental (ao menos com repercussão midiática). No entanto, quando a imagem postada diz que religião não se discute, acredito que a intenção seja dizer que o ser humano possui liberdade em escolher sua religião (ou não ter uma religião). Sobre a influência religiosa, existe no campo político um valor a ser discutido, porque o Estado é laico e não deve priorizar a nenhuma religião. Um exemplo: não vejo evangélicos reclamando de feriados santos, ao contrário, as pessoas aproveitam bem as folgas no calendário... que por sinal é cristão!. E os budistas? E os judeus? E os pagãos? No dia a dia se submetem a esse calendário, sem maiores problemas e, no máximo, adicionam suas datas ao período . Portanto, dizer que uma religião deva ser avaliada é muita prepotência, afinal, os valores religiosos dizem respeito aos seguidores e a quem se submete a determinada doutrina, não aos demais. Aos demais cabe (politicamente falando, de acordo com a Lei do Estado em que vivemos) respeitar e acolher na comunidade de maneira igualitária.


Sobre não gostar de alguém

Assuntos ruins são bons pra gente aprender a lidar com as pessoas.

O pensamentos sempre dão um nó na cabeça. Muito pensar e nada fazer seria errado... ao meu ver, é claro. O ideal, em minha vida, é o pensamento chamado de reflexão. Aquele que te faz ver o que houve e o que poderá ocorrer. É desse pensar que eu gosto, o pensar que faz alguma ou toda, total, diferença.

Firmar a cabeça

Sobre os ensinamentos da gira de quinta...

Elevar o pensamento, firmar a cabeça, entregar-se ao Sagrado, confiar em nossos guias...
Eu, particularmente, procuro imaginar que a vida não é uma guerra, basicamente porque prefiro que não seja... e porque aprendi que se eu firmar o meu pensamento em não viver uma guerra (mesmo que no dia a dia, inevitavelmente, todos estejamos travando alguma batalha) o meu mental acreditará que estou em paz. E é assim que eu pretendo permanecer, no Equilíbrio entre o Amor e a Lei de nosso Divino Criador.

 

Ao meu querido.

Eu sempre imagino que será você.
Nos domingos à noite, quando o céu já está coberto de estrelas, em um lençol negro de pequenos vaga-lumes, é como se escrevesse seu nome na mente e no peito, tecendo e bordando o amanhecer de uma nova semana, finalmente, ao seu lado.

Poetizo de forma irreverente e irrelevante, pois ninguém além de mim divide o desejo de esperar por um sinal que venha de ti.
Sonho e me iludo, pouco a pouco, reconhecendo no peito o apertar de um músculo bruto e pouco selvagem, domado anonimamente pelo seu amor.

Querido de minha alma, aprendi a viver sem você. Aprendi a viver sem te esperar. Mas não aprendi a deixar de ansiar sua chegada. 
Apenas me sinto ardentemente conduzida pelo tempo e pelos ventos que sopram te afastando ou aproximando de mim.
Me confundo e vejo seus lindos olhos em outros olhos. Como se minhas mãos fossem um anzol atirado a um cardume, colhendo em si a primeira vida que morder a isca.
Não é assim que pretendo viver.

Me despeço de ti, meu querido. Dos recados sem nome e das formas indiretas de chegar a seu coração.
Me despeço não por mim, mas por você. Para que possa, em fim, seguir o rastro e a trilha que criei para o nosso amor.

Vem a mim.
Encontra-me.
Conduz os teus passos até os meus.
Busca por mim em teus sonhos e me ache.
Venta pro lado certo. Acompanha a maré que teu barco vai chegar em meu porto. E a embarcação de seus sentimentos será descarregada em mim.
Deixa que eu te conforte, que eu te console, que eu te abrigue. Dorme em mim.
Abrasa-me e pede para que eu seja o teu lar, enquanto estiver por aqui.

E depois, quando ambos cansarmos da calmaria, volta pro teu mar e rema... Vai para o desassossego das ondas de Iemanjá. Vai para o teu mar, meu pirata, meu poeta. Meu grilo falante. Meu amuleto de sorte. Meu cigano, meu malandro, minha bússola ao norte.
Vai e deságua nas tuas águas, sem sentir remorso de não olhar pra trás.

Mas antes de ir... Eu te imploro...
Chega!

Pra mim

Pra um amigo

Freedom


Eu amo a ideia de liberdade e levo MUITO isso comigo.
Eu gosto, eu vou, eu faço. Eu estive presa por tanto tempo e hoje me sinto livre, do tipo absolutamente. Minhas convicções e minha própria religião são escolhas minhas, então eu não sinto que essas "moralidades" me prendam... porque ser livre é ter o direito e o poder de escolha.
Me sinto foda cada vez que pego um ônibus na rodoviária e saio pra uma aventura, sozinha. Parece que nada vale mais a pena do que essa "adoração pelo caminho desconhecido", é como se eu estivesse pronta para qualquer coisa. Se for preciso nadar e salvar crianças numa enxente, estamos aí! Entende? O mais extraordinário ou tolo pode acontecer e ali estarei eu, preparada, com um bote salva-vidas na bolsa.
E mesmo desprovida de qualquer utensílio, eu me sinto forte.

Embora, por vezes, eu quisesse dividir essas emoções, acredito que a liberdade faz você pagar esse preço: de se dar conta de que a liberdade é sua, só sua e extremamente SUA. Não há como dividir a liberdade, porque estar livre é aceitar que outros estão livres, também. E que as escolhas dos outros possivelmente não serão como as suas. E, mesmo assim, a liberdade te permite ficar em casa, assistir TV ou sair pela estrada de madrugada, com uma garrafa de pinga embaixo do braço.
É o típico: a vida é sua. E eu me sinto, mesmo, dona dela. Ela é minha e eu faço as escolhas.

Quando a gente é adolescente depende de escolhas dos pais, do que eles nos doutrinam, da base que nos dão. 60% do que somos está entre a infância e a adolescência e é muito provável que as escolhas desses períodos não tenham sido nossas. 
Eu ouvi Christina Aguilera por que eu quis ou por que não estava na escola, em período integral, ouvindo músicas folclóricas? Eu assistia Castelo Rá-Tim-Bum porque eu queria, ou por que não tinha assinatura do Disney Chanel?
O que eu quero é algo que escolho, mas para escolher é necessário ter opções. E é aí que entra a Educação... que, claro, começa em casa.

Por isso é importante medir a liberdade e ter certeza de que o próximo passo é, por mais que em terras desconhecidas, dentro do meu quintal, porque um ato de liberdade pode ser confundido com libertinagem e deixar outras vidas com resquícios de más escolhas individuais.
Tudo o que respinga no coletivo me deixa com a pulga atrás da orelha.
Por exemplo, ter liberdade para trabalhar pode acarretar em desprezo pelo que é feito. Faz-se de qualquer jeito e, consequentemente, alguém terá um mal serviço prestado. O interessante é que você pode ser o alguém que recebeu um serviço "porco".
Isto é, acho que mesmo a liberdade possui um campo de atuação na vida que é seguro. Como se houvesse uma estrada e um campo. Vocêcaminha pela estrada. sai pra colher flores no campo... mas quando se afasta demais da estrada, acaba saindo do campo, entrando na selva, mata fechada e se perde sem chance de sobrevivência. Por não estar preparado, talvez.
Mas quando a gente segue o caminho da liberdade, cedo ou tarde chega na entradinha para a trilha na selva. Percebe que o caminho oferece suporte pra você se arriscar lá na frente e tem opção de comprar ou não os materiais que te suportam. Quando chega na selva está bem equipado, seguro e confiante. Pode desfrutar sozinho ou com mais pessoas, e tem o bônus de levar uma máquina fotográfica, pra registrar os momentos.

Quer dizer, pra mim, liberdade é um caminho que me dá a segurança de viver uma infinidade de acontecimentos, sem anular oportunidades, levando em conta o que há de melhor e menos interessante e escolhendo entre essas opções.
Estar preso, no entanto, é não poder fazer escolhas. É seguir linhas fechadinhas e estruturadas de modo que a sua voz interior se cala.
Um casamento pode ser assim. Um emprego. A convivência familiar. Uma sala de aula. E é inevitável, em algum momento, em algum lugar, as pessoas vão vetar o seu direito de escolher qual caminho seguir. Hoje eu sei que se isso acontece é para meu aprendizado, para depois poder escolher algo melhor e que não me faça sofrer como sofri na primeira escolha, mas ontem não era assim. E isso é genial, porque demonstra amadurecimento de ideias e relações.
Hoje eu me sinto confiante pra dizer: adeus emprego, eu não te quero mais! Porque ontem eu não fiz isso e me doeu. Porém, a liberdade tem um preço. Pedir demissão é estar sem renda e voltar para a fila de procura. Pode ser melhor ou não, e é esse jogo de "não sei o que vai acontecer" que deixa a gente excitado com a liberdade.
A liberdade é o "E se..?" da vida. Você pergunta e não tem resposta concreta até que aconteça, mas o foda MESMO é tomar a atitude e poder escolher.

O que eu sempre quis dizer

"Hoje houve reunião para definir se haverá ou não greve de professores da rede municipal. O que "queremos"? Implementação do plano de carreira até o dia 11 de agosto (o plano novo está na câmara, esperando o "sim" dos vereadores), pagamento retroativo de crescimentos (devido a implementação do plano novo) e incorporação do difícil provimento na aposentadoria. Resumindo: queremos dinheiro. 
Não participarei da greve, não creio que salários melhores (APENAS ISSO) fará com que a educação melhore. Não acredito que aquele professor desmotivado e que empurra suas aulas com a barriga se transformará em um super professor só porque seu salário aumentou. Pedir melhores salários NÃO é lutar por uma educação de qualidade, isso é lutar por mais dinheiro na conta. Eu quero salas de aula com número reduzido de crianças, quero uma reforma na política educacional, quero cursos que capacitem o profissional - transformando-o em um profissional qualificado...."

Por Gabriela Brasil

Cobras...

Qualquer semelhança é mera coincidência! hahahahaha ~~ Amo homens "verdes", filhos da mata então AWWWWW... little fat or not little fat, it's not important.