Reinações Múltiplas: janeiro 2015
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

Sobre salários atrasados

Estou absolutamente decepcionada com o senhor governador Beto Richa. Não é possível agradar a todos, não é senhor governador?
O senhor, inclusive, poderia se limitar a agradar meu bolso - se eu sou grega, ele é troiano - mas nem os pagamentos em dia sua gestão é capaz de cumprir. O senhor zomba, ri e manipula com sua corja de advogados e juízes, de uma série de leis que garantem (?) os direitos do cidadão paranaense.
Ao sumir do mapa e deixar seus porta-vozes como "Os Senhores da Verdade", o senhor não só demonstra que foi mordido pelo bichinho da "má índole", como ignora a voz do cidadão trabalhador e segue governando para a elite.
Um governo de obras inacabadas, sem projetos de inclusão educacional, com mentiras
e manipulação midiática. Um governo que me dá pena. Um governo de gente mesquinha, mal organizada e de "guris". Ouvi por aí que é difícil pedir que um moleque seja homem. Quase duvidei.
O senhor se aproveitou do nome do seu pai e afundou a imagem dele. Afundou o nome de sua família. Eu tenho medo do que vem do senhor. Da sua "raça", da sua estirpe. Tenho medo porque não me assaltam a mão armada, com a cara a mostra, com o sangue nos olhos... fazem pior. Injetam veneno na sociedade e roubam aos poucos, de modo camuflado... Canalhas que são, roubam da gente que vocês chamam de idiotas ou eleitores.
Senhor Carlos Alberto Richa, o senhor me dá menos do que pena. Nem nojo me dá. Me causa impotência. Não existe vida na sua gestão e, no entanto, mortos são mais quentes do que o senhor. Pior do que um pobre coitado, o senhor é coitado porque sendo rico e não tem nada. Porque estudou e não entende nada. Porque tem saúde e por dentro está podre.
Fico imaginando o que eu deveria lhe desejar e, por mais que eu tente enumerar formas de tortura mental ou lembre do seu rostinho bonito quando espanco um personagem no vídeo game, ainda assim, te desejo o NADA. E desejo nada porque qualquer coisa além disso, se tratando do senhor, é muito.
Fico imensamente triste por supostamente ferir a constituição e ser uma parva que atenta contra os danos morais, a (evidente) calúnia e a difamação. Por esse motivo, deixo meu texto publicado como arte, evoco a liberdade de expressão, afirmo que se trata de uma poesia pós-moderna e sorrio com cinismo ao lhe mostrar que aprendi com sua gestão: a jogar sujo.

Aprendendo com o diferente



Que delícia viver a língua que me salvou de um mundo que não era meu.
Que delícia ouvir essa língua de gente que toca meu coração. Brasileiros, argentinos, chilenos, franceses, americanos, tantos! Todos!

O Chile me deixou maluca - sim, fui para as terras mais maravilhosas que meus pés jamais imaginaram tocar. E voltaria. Voltarei. O Chile tem ALGO que não senti em nenhum outro
lugar (todos os lugares são particulares, estou de acordo, mas há algo em cada um que me faz ficar assim, fixada ao espaço e as recordações). Estou apaixonada por Santiago de Chile!

Amo cada pessoa que conheci, cada festa, cada balada, cada restaurante, cada paisagem e cada minuto.
Perfeita viagem! Acompanhada e muito bem protegida. Feliz e sonhando acordada. Me adaptei, não senti falta de casa (quando sinto? Meu lugar são todos os lugares).
Com direito a escala em Buenos Aires. Só de tocar os pés naquele solo, fiquei maravilhada. Me chama!! E agora tenho uma amiga lá! E em cada parte desse mundo *-* Fiquei tão feliz.

Dançar no Chile, com um colombiano, quando? JAMAIS havia sonhado que seria tão incrível.
E dançar arrocha com um nordestino? O CÚMULO DA PERFEIÇÃO!
O Chile me mostrou gente. Me mostrou momentos, me mostrou sentimentos.

Deus do céu, quantas histórias. De gente que eu nunca vi e que nunca me viu.
Abraços, beijos, mãos e carinho de gente totalmente desconhecida. Eu realmente me sinto maravilhada com o que recebi. Foi um presente e devo retribuir em sangue, suor e lágrimas. Vou me esforçar para ser melhor, para me organizar, para viver meus momentos e meus descobrimentos.

Sem dor, só com amor.
Não quero mais panos quentes, quero não precisar apaziguar nada, quero estar em paz.
Adeus guerra!
Prefiro abortá-la. Talvez dentro de mim haja algum vestígio, porque as lutas internas são intermináveis, mas para o mundo carrego flores. É o que eu quero e é como vou viver.

As dificuldades podem vir, mas serão passageiras, minha vida e minha casa são morada do sossego.
E tudo o que me tira a paz está convidado a sair da minha vida, do meu caminho, do meu ciclo. Quero antes estar só do que acompanhada da angústia. Não mais.
Sem dores. E outra vez mais, sem dores. Pra estar certa de que essa promessa individual será cumprida.

Viverei outra e outra vez a felicidade que o Chile me deu. Estou certa disso. Sem travas e sem amarras, estou livre para ser feliz.

Fortalecimento da corrente

É de extrema necessidade que, nos momentos de gira, estejamos com a cabeça firmada e o pensamento elevado. Firmar a cabeça é, simplesmente, desconectar-se de qualquer negativismo e entregar-se ao trabalho mediúnico.
Quando nos vemos como instrumentos de trabalho, doando o nosso físico para que o espiritual conecte-se a matéria e realize transformações significativas na vida dos amados irmãos que procuram nossos templos, também nos vemos como uma espécie de guerreiros, prontos para batalhar em prol da fé.

Imagine que, como guerreiros, não mostramos debilidade e lutamos com as armas que melhor sabemos manejar. Usamos a fé, a segurança, o controle, a tolerância, o carinho, além das virtudes divinas que estão a nosso favor.
Somos capacitados para nos encontrarmos naquele ambiente - em situação de corrente mediúnica. Não, pura e simplesmente, entramos em um espaço sem que nos vistamos com as armas e espadas da Lei. Estamos ali porque assim desejamos e porque, de algum modo, fomos merecedores.

É importante que nos sintamos em uma situação especial, em uma situação de responsabilidade. E isso não envolve estar vislumbrado ou se sentir em um globo de arrogância. Trata-se da constatação de que, ao aceitar a Umbanda como sua religião, haverá uma série de deveres que virão com ela. E um deles é o comprometimento.
Ser comprometido, em primeiro lugar, requer não dar vazão para as negatividades do ser. Estar na Umbanda, conhecer aos amados orixás, sentir a presença pura de um Deus vivo e onipresente é assegurar a si mesmo que as dificuldades se tornam aprendizado.
Ser umbandista requer fé. Se você crê no poder, na força, no amor, na verdade dos orixás e da natureza divina não há motivos para se sentir fraco ou sozinho. A partir do momento que a Umbanda apresenta para os seus médiuns toda uma gama de rituais capazes de fortalecer as defesas, desenvolver os mistérios, amenizar as dores, tranquilizar o espírito, enriquecer o ser, então não há, meus irmãos, porque temer; tão pouco temblar diante de dificuldades.

E se as dificuldades já não existem, porque a Umbanda nos mostra que o Tempo cura todas as dores, então podemos ter certeza e segurança de que somos capazes.
Por isso, volto ao início do texto quando dizia que devemos firmar nossa cabeça. Com as baixas vibrações do nosso ser, enfraquecemos a corrente - e um elo solto é o suficiente para espíritos trevosos romperem nossa defesa.
Se nossos trabalhadores da luz estão focados em nos proteger de nós mesmos durante a gira, como poderão realizar o trabalho de ajudar aos que nos buscam realmente necessitados?


Conecte-se ao trabalho que estiver acontecendo. Enquanto "a macumba está rolando" é mais do que necessário que nossas forças estejam voltadas para a sustentação da casa. Nossa mente pode e deve ser controlada. A prática de meditação é uma excelente ideia, que muitos médiuns utilizam para incorporação e para firmarem seus pensamentos. Contudo, acredito que em meio a era digital, nosso pensamento custa a se desligar, a pensar em nada, por esse motivo minha tática e o que indico é que se atente a todo o trabalho com olhos de amor e fé.

Contemple o seu templo. Contemple o trabalho que está ocorrendo. Ajoelhe-se em frente ao altar e faça uma oração. Vá até a tronqueira e peça amparo mental para o momento de trabalho. Firme o seu triângulo de força uma vez ao mês ou quando sentir que é o momento adequado. Forme imagens mentais dos locais da natureza que você mais ama. Pense na sua criança interior e na pureza dos erês. Dirija seu pensamento à Aruanda e peça a benção de nossos vozinhos e vozinhas sagrados. Crie a imagem de seu caboclo ou cabocla lhe dando a mão e assegurando que nessa luta você não estará sozinho. Abra o coração e imagine as luzes e formas que envolvem o terreiro no momento da gira. Deixe que o movimento do templo faça parte de você e torne-se assim parte do templo, você também.

Cultive o silêncio. Saiba valorizar o verbo. As palavras têm poder, quanto mais em um ambiente sagrado. Cuide para que as brincadeiras não saiam do campo tolerável, afinal você está em um ambiente religioso. As risadas e a felicidade são bem vindas, assim como a música e a dança, porém, tudo no momento certo. Em equilíbrio.
Sorria. Um sorriso, por vezes, vale mais do que qualquer palavra. Abrace. Troque energias de amor e laços de companheirismo com seus irmãos. Não apenas nos habituais beijinhos de 'oi' e 'tchau', mas com a intensidade de uma saudação espiritual. Esse é o lugar e o momento de trocar e potencializar todo o positivo que há na irmandade e na corrente.
Feche os olhos. Deixe que o momento se eternize no seu corpo, na sua alma, no seu espírito. Crie códigos mentais para armazenar a felicidade e a gratidão em estar no seu templo.

Qual é a melhor armadura e espada para a fé senão o amor pelo sagrado? Nossos guardiões e guerreiros não precisam de nenhum instrumento mais que a nossa fé. Jesus, o Cristo, é conhecido por suas parábolas. Finalizo com uma delas, a qual cabe muito bem nessa reflexão. “Em verdade vos digo: se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: ‘Vai daqui para lá’, e ela irá. Nada vos será impossível.”. Desejo a todos vós, amados irmãos, que tenham a fé do tamanho de um grão de mostarda e que sejam tão pequenos quanto nos disse ser o iluminado Caboclo das Sete Encruzilhadas. Saravá!


Por que o Tastbuds não dá certo pra mim?

1. Porque as pessoas se afinizam por estilos musicais e se eu encontrar um cara que ouça o tipo de música que escuto, ele possivelmente seja gay. (levanta a mão hétero, com mais de 25, que ouça Christina Aguilera, Beyoncé e Shakira).
2. O catálogo masculino (leia-se, buscador) mostra fotos. Resumindo: meu forte são as palavras.
3. No chat a ideia é paquerar. E eu filosofo SEMPRE, pra qualquer coisa (note que meus textos são gigantes).
4. Nenhuma pessoa que se encantou comigo o fez por distância, porque as pessoas se acostumam com meu jeito louco no dia a dia. Elas me conhecem e curtem, mesmo eu sendo brega. (Raras exceções, levando em conta ambientes em que eu me comporto bem e educadamente, por respeito, leia-se sala dos professores de alguns colégios e ambiente religioso - nesses lugares ativo o modo Clark Kent).
5. Não sou mesmo uma garota pra ser encontrada por catálogo. E não sei escolher produtos, também.

Tem aluno que a gente ama


Risca Pemba

Hoje inicio um projeto relacionado a Umbanda.
Tenho certeza que será grande. Não em número de pessoas, mas em intenção, em coração - que é a minha essência.
Amo ser assim, viva. E quando eu me sinto segura para começar algo, acho ainda melhor.

Sou perfeccionista, amo tudo no lugar (Ogum, meu amado). E pretendo que seja assim com o Risca Pemba.
Espero conseguir postar meus textos inspirados, as ajudas e relatos que eu puder escrever. Mas quero, ainda mais, o relato de meus irmãos. Que eles consigam o que eu consigo: conectar com a essência e deixar fluir o que há de mais "coração" dentro deles.


Gosto de ser uma iniciativa feminina. Gosto que seja uma iniciativa de uma médium nova.
Não por orgulho, mas por diferencial. Por ser diferente sempre.
Eu tenho isso em mim, de inovar. De ir aonde as pessoas não costumam ir, com companhias que não costumam ter.
Essa sou eu (ao menos nesse momento).


VERDADE E AMOR SEMPRE.
Não tem como ser perfeita. Falho, erro. Mas estou em movimento, isso é ideal pra minha evolução.
Novos ciclos, sempre. SEM MEDO.
A diferença não está em quem me vê, mas em como eu me vejo.
Que o espelho de Oxum reflita o meu eu, real, puro e simples.
Assim seja!


FÉ!

Amanhã iniciamos a página RISCA PEMBA!
Uma página de textos, imagens e áudios repletos de reflexões sobre as UMBANDAS.
Página criada em Curitiba, por umbandistas de distintas casas e segmentos.
Participe! A gente começa querendo saber: O QUE A UMBANDA TE ENSINOU?
Curte e comenta!
https://www.facebook.com/riscapemba



A falta de alguns reais...

Sabe o mais foda de ter problemas? NADA!
A fita é não estar nem aí pra eles. Continuar vivendo, tocando o foda-se pros faladores; assumir que não faz o que não gosta e o que não apoia.

Deixar de ser hipócrita com a vida.

Ser detentor do caminho, dos passos, da identidade. NÃO SER FANTOCHE ou boneco dos outros. Se assumir. Deixar de ser criança.
Sangue bom é sangue bom em qualquer lugar. Pau no cu, também. C'est la vie!

Cuminando...

Estou emocionada. Emocionadíssima.
Acabo de ver cinco vídeos de Alexandre Cumino, na palestra que deu sobre seu livro História da Umbanda, no Terreiro do Pai Maneco, em um evento chamado Não Bata Cabeça Atoa.
Eu estive no evento de mesmo nome, no ano passado, especificamente em 14 de dezembro, quando ele retornava a casa - naquele momento sem a presença física do Pai Fernando de Ogum - e palestrava sobre seu lançamento Umbanda não é Macumba.
Posso dizer, ao finalizar os vídeos, que esse homem evoluiu MUITO. Um salto evolutivo do tamanho do amor que eu sinto por ele. Porque, sim, o amo. Com a intensidade que Mãe Oxum me permite amar ao mais amado dos meus queridos dessa vida.
Ele, como estudioso, autor, médium, umbandista, sacerdote e homem não deixa lacunas em suas palavras e na mensagem que leva adiante em sua fala.
A umbanda vive nas palavras, nos olhos, no coração e no maravilhoso e inigualável sorriso de Alexandre Cumino.
Ale, ele diz. Cumino, eu dizia. Alexandre, o nome que tem me dado calafrios nos últimos tempos.
O que há de tão especial nesse homem?

Eu mesma não sei explicar com certeza.
Sei, sim, que senti a presença forte, riquíssima e constante de seu guardião. O mesmo exu que ele incorporou na noite do dia seguinte e que citou no relato que nos contava como foi associar-se ao site de estudos Umbanda EAD (o qual, infelizmente, não participo por não conseguir cadastrar meu CPF - que consta como cadastrado).
Esse Exu, para mim, é de extrema singularidade. Eu sinto o Ogum que há no Alexandre por meio dele. Desse maravilhoso guardião, protetor e companheiro.
Deus o abençoe em sua mais pura misericórdia e que minhas preces de Amor alcancem o espírito desse amado ser quando ele mais precisar de carinho. Desejo muito amor para ele. Mais do que muito amor.

No dia em que ouvi a palestra de Alexandre Cumino eu estava limpa. De alma lavada.
Era o meu primeiro dia de visita em uma casa que não era a minha casa. O Terreiro do Pai Maneco não só me surpreendeu como me fez trepidar e escalafriar de emoção. Eu senti Deus em sua essência, senti meus guias, senti os guias da casa, senti VIDA, AMOR, LUZ, ORDEM. Senti tanto, tanto, TANTO, que temi estar "traindo a minha casa". E nesse momento pensei: Deus me abriu uma nova porta. Não para que eu saia de onde estou, mas para que eu veja, olhe, ouça e sinta que NÃO ESTOU SOZINHA.
Deus me fez, me tornou, me propiciou, me criou, me MOLDOU uma mulher UMBANDISTA.
E foi aí, nesse instante, que meu caminho e o de Alexandre se cruzaram. Ele, o meu Cumino, ama a Umbanda de uma maneira tão verdadeira e intensa que vi em seu amor um reflexo dos sentimentos que me habitam.
Meu coração disse "esse homem me compreende".


E mais que depressa eu percebi que além da imagem e da atração que sempre tive por sua voz, sua fala (como o de uma sereia, me encantando e me hipnotizando a cada palavra cantada) e sua luz, me atraia também o amor que saia dele.
Meu Ogum. Meu amado Ogum. O Ogum que eu aprendi a amar. Esse Ogum que rege o ano em que estamos e que, de maneira TÃO LINDA E INTENSA, me rege. Me ama.
Eu sinto esse amor de modo mais forte a cada dia e, de algum modo, senti isso vindo por parte do Alexandre, com relação a religião. E isso me apaixonou.
Não apenas como um ser humano que ama outro ser humano, mas como um ser humano que vê no outro uma oportunidade. A oportunidade de aprender a amar, de semelhante maneira, o mesmo "objeto de adoração".
Decidi, vendo aquele brilho nos olhos do Alexandre, que eu queria ser como ele. Que eu queria ser parte da banda dele. Que eu faria de tudo para ser notada por ele. Não como uma mulher a mais no meio da multidão, mas como uma fiel mulher umbandista, filha de Oxum e Xangô, filha de Iansã e Oxóssi, que ali estaria sempre. Naquele momento na fila de autógrafos, sim, mas principalmente, naquela estrada que acabara de nos ligar.

Com outros eu senti o reencontro.
Rodrigo, Matt Flynn, Heráclio. Mas com ele. Com ele foi um começo, não havia dívida, não havia memória, não havia um antes. MAS DEUS É TESTEMUNHA DE QUE SE DEPENDER DE MIM HAVERÁ UM DEPOIS.

Minha intenção é simples e absolutamente clara. Eu quero ser uma agente de fé. Da fé que eu tenho, do amor que eu sinto pela Umbanda. Do amor que meus irmãos podem vir a sentir. Amores como o meu e o do Cumino. Amores que se movem, que se encontram.

Eu soube que isso ocorreria no momento em que nos abraçamos, no momento em que conversamos - ambos emocionados, ambos após vernos de longe e trocarmos um olhar muito íntimo que dizia: eu te reconheço, eu te saúdo e eu te levo comigo no peito, meu irmão/minha irmã.
E mais ainda, quando ao nos despedirmos, em um segundo momento, aquele maravilhoso homem fixou a sua alma na minha, em um gesto de carinho, e me disse: EU TE AMO.

Ale, eu também te amo.
Te amo porque amo a Umbanda.
Te amo porque amo o seu Exu.
Te amo porque amo o seu Ogum.
Te amo porque amo seus olhos.
Te amo porque amo o seu sorriso.
Te amo porque amo as suas palavras.
Te amo porque amo os seus estudos.
Te amo porque amo seus textos.
Te amo porque amo te ouvir falar.
Te amo porque amo saber que você reconheceu o meu amor.
Te amo porque amo amar.

Eu me despedi dizendo "Deus lhe abençoe meu irmão". E mais uma vez repito a prece, acrescentando que os meus guias, amados e de extrema luz, levem um pedacinho meu para você e o depositem em seu coração. Para quando nos deparemos juntos novamente, em um lugar qualquer desse país, compartilhando mais palavras lindas e sentimentos emocionantes.

O silêncio nos motivou a amar-nos. E os abraços que nos demos falaram o suficiente, assim como meu olhar de amor e o seus olhos de Oxum (que sorriem junto do seu sorriso e te iluminam de norte a sul).

Quero fazer parte dessa banda. Vou estudar muito pra isso. Vou me preparar para merecer.
Até lá, sigo pensando e orando MUITO por você.
Para cada obstáculo em sua vida, um carinho meu será enviado em pensamento.
Eu amo você, meu irmão de fé. Meu carinho, de alma.


O Guardião da Pedra do Fogo - comentário

Primeiro livro do ano lol
Comecei lend Doutrina e Teologia da Umbanda Sagrada e resolvi dar um pitstop antes de seguir com ela, porque é complexa.
Estou louca por um curso presencial com o Cumino. Aguardando turmas em algo rápido, num fim de semana de abril. Que assim seja!
Aliás, eu baixei uma apostila de meditação da escola dele e da Marina. Maravilhosa apostila, estou disposta a começar yoga esse ano, pra poder me render a meditação, com auxílio.
Eu sem auxílio não me organizo bem.

Enfim, aí está meu comentário do livro recém lido.

"O Guardião da Pedra de Fogo":
- Oh, Celsus!
O livro do Pai Rubens Saraceni que eu, definitivamente, ri muito. E vou levar um bom tempo pra absorver alguma coisa.
É uma leitura tão simples que eu não consegui entender.
Não gostei do Celsus no início do livro. Prepotente, arrogante. E depois achei ele muito cheio de si. Se achava o máximo. Maaas, acabei lembrando que como médium ele também se destacava e era odiado porque, definitivamente, era muito bom no que fazia. De qualquer forma, era amado. E o amor que sentia se multiplicava.
Será que é isso? Será que uma das lições está em aceitar aquilo que você ou o outro é, independente da natureza do ser? Mesmo que o "exu-anjo-mestre" seja um tolo (palavras dele).
Fiquei meio indignada, confesso. Ele como Exu? Exigia ser chamado de mestre, saiu decorando o inferno com palácios "ao estilo romano". Eu achei prepotente pra caramba. Acho que sou da banda que aprecia exus bem mulambentos e esfarrapados. Ou ainda não topei com os pomposos.
Tudo bem um pouco de glamour, quem não gosta de ser bem servido? Mas ele chegou querendo o cantinho dele no inferno com direito a "garotas loiras originais" e champanhe. OH CELSUS! kkk
Acho que o pior foi essa frase.
Enfim, eu percebi que ele era muito poderoso e levava em si MUITOS mistérios. A estrela no peito, a pedreira, o rio que o regenerava, a terra que o amava, as plantas que choravam por ele e se multiplicavam, fora o próprio falo e a sexualidade em si, a imagem e a magia. Enfim, muita coisa, MESMO. Mas, ainda assim, foi um choque pra mim.
Ainda estou tentando entender e não achar uma piada. Ou encontrar na piada um sentido mais abrangente, mas acho que meus próprios preconceitos bateram de frente com a imagem desse "meio anjo, meio humano".
E olha que eu sou FÃ INCONDICIONAL das bandas que trabalham no meio.
Alguém mais leu?