Estou emocionada. Emocionadíssima.
Acabo de ver cinco vídeos de Alexandre Cumino, na palestra que deu sobre seu livro História da Umbanda, no Terreiro do Pai Maneco, em um evento chamado Não Bata Cabeça Atoa.
Eu estive no evento de mesmo nome, no ano passado, especificamente em 14 de dezembro, quando ele retornava a casa - naquele momento sem a presença física do Pai Fernando de Ogum - e palestrava sobre seu lançamento Umbanda não é Macumba.
Posso dizer, ao finalizar os vídeos, que esse homem evoluiu MUITO. Um salto evolutivo do tamanho do amor que eu sinto por ele. Porque, sim, o amo. Com a intensidade que Mãe Oxum me permite amar ao mais amado dos meus queridos dessa vida.
Ele, como estudioso, autor, médium, umbandista, sacerdote e homem não deixa lacunas em suas palavras e na mensagem que leva adiante em sua fala.
A umbanda vive nas palavras, nos olhos, no coração e no maravilhoso e inigualável sorriso de Alexandre Cumino.
Ale, ele diz. Cumino, eu dizia. Alexandre, o nome que tem me dado calafrios nos últimos tempos.
O que há de tão especial nesse homem?
Eu mesma não sei explicar com certeza.
Sei, sim, que senti a presença forte, riquíssima e constante de seu guardião. O mesmo exu que ele incorporou na noite do dia seguinte e que citou no relato que nos contava como foi associar-se ao site de estudos Umbanda EAD (o qual, infelizmente, não participo por não conseguir cadastrar meu CPF - que consta como cadastrado).
Esse Exu, para mim, é de extrema singularidade. Eu sinto o Ogum que há no Alexandre por meio dele. Desse maravilhoso guardião, protetor e companheiro.
Deus o abençoe em sua mais pura misericórdia e que minhas preces de Amor alcancem o espírito desse amado ser quando ele mais precisar de carinho. Desejo muito amor para ele. Mais do que muito amor.
No dia em que ouvi a palestra de Alexandre Cumino eu estava limpa. De alma lavada.
Era o meu primeiro dia de visita em uma casa que não era a minha casa. O Terreiro do Pai Maneco não só me surpreendeu como me fez trepidar e escalafriar de emoção. Eu senti Deus em sua essência, senti meus guias, senti os guias da casa, senti VIDA, AMOR, LUZ, ORDEM. Senti tanto, tanto, TANTO, que temi estar "traindo a minha casa". E nesse momento pensei: Deus me abriu uma nova porta. Não para que eu saia de onde estou, mas para que eu veja, olhe, ouça e sinta que NÃO ESTOU SOZINHA.
Deus me fez, me tornou, me propiciou, me criou, me MOLDOU uma mulher UMBANDISTA.
E foi aí, nesse instante, que meu caminho e o de Alexandre se cruzaram. Ele, o meu Cumino, ama a Umbanda de uma maneira tão verdadeira e intensa que vi em seu amor um reflexo dos sentimentos que me habitam.
Meu coração disse "esse homem me compreende".
E mais que depressa eu percebi que além da imagem e da atração que sempre tive por sua voz, sua fala (como o de uma sereia, me encantando e me hipnotizando a cada palavra cantada) e sua luz, me atraia também o amor que saia dele.
Meu Ogum. Meu amado Ogum. O Ogum que eu aprendi a amar. Esse Ogum que rege o ano em que estamos e que, de maneira TÃO LINDA E INTENSA, me rege. Me ama.
Eu sinto esse amor de modo mais forte a cada dia e, de algum modo, senti isso vindo por parte do Alexandre, com relação a religião. E isso me apaixonou.
Não apenas como um ser humano que ama outro ser humano, mas como um ser humano que vê no outro uma oportunidade. A oportunidade de aprender a amar, de semelhante maneira, o mesmo "objeto de adoração".
Decidi, vendo aquele brilho nos olhos do Alexandre, que eu queria ser como ele. Que eu queria ser parte da banda dele. Que eu faria de tudo para ser notada por ele. Não como uma mulher a mais no meio da multidão, mas como uma fiel mulher umbandista, filha de Oxum e Xangô, filha de Iansã e Oxóssi, que ali estaria sempre. Naquele momento na fila de autógrafos, sim, mas principalmente, naquela estrada que acabara de nos ligar.
Com outros eu senti o reencontro.
Rodrigo, Matt Flynn, Heráclio. Mas com ele. Com ele foi um começo, não havia dívida, não havia memória, não havia um antes. MAS DEUS É TESTEMUNHA DE QUE SE DEPENDER DE MIM HAVERÁ UM DEPOIS.
Minha intenção é simples e absolutamente clara. Eu quero ser uma agente de fé. Da fé que eu tenho, do amor que eu sinto pela Umbanda. Do amor que meus irmãos podem vir a sentir. Amores como o meu e o do Cumino. Amores que se movem, que se encontram.
Eu soube que isso ocorreria no momento em que nos abraçamos, no momento em que conversamos - ambos emocionados, ambos após vernos de longe e trocarmos um olhar muito íntimo que dizia: eu te reconheço, eu te saúdo e eu te levo comigo no peito, meu irmão/minha irmã.
E mais ainda, quando ao nos despedirmos, em um segundo momento, aquele maravilhoso homem fixou a sua alma na minha, em um gesto de carinho, e me disse: EU TE AMO.
Ale, eu também te amo.
Te amo porque amo a Umbanda.
Te amo porque amo o seu Exu.
Te amo porque amo o seu Ogum.
Te amo porque amo seus olhos.
Te amo porque amo o seu sorriso.
Te amo porque amo as suas palavras.
Te amo porque amo os seus estudos.
Te amo porque amo seus textos.
Te amo porque amo te ouvir falar.
Te amo porque amo saber que você reconheceu o meu amor.
Te amo porque amo amar.
Eu me despedi dizendo "Deus lhe abençoe meu irmão". E mais uma vez repito a prece, acrescentando que os meus guias, amados e de extrema luz, levem um pedacinho meu para você e o depositem em seu coração. Para quando nos deparemos juntos novamente, em um lugar qualquer desse país, compartilhando mais palavras lindas e sentimentos emocionantes.
O silêncio nos motivou a amar-nos. E os abraços que nos demos falaram o suficiente, assim como meu olhar de amor e o seus olhos de Oxum (que sorriem junto do seu sorriso e te iluminam de norte a sul).
Quero fazer parte dessa banda. Vou estudar muito pra isso. Vou me preparar para merecer.
Até lá, sigo pensando e orando MUITO por você.
Para cada obstáculo em sua vida, um carinho meu será enviado em pensamento.
Eu amo você, meu irmão de fé. Meu carinho, de alma.