Reinações Múltiplas: maio 2018
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

S2

Queria conversar com alguém, mas é uma noite de sábado e não vou achar nenhuma pessoa pra trocar ideia comigo... não uma pessoa séria e de confiança. E menos alguém que me faça sentir que está tudo bem.
Não está.
Eu estou aqui com as pessoas que gostam de mim e que, por algum motivo, são gente infeliz e que não me adiciona coisas que me fazem sentir em casa. É como se eu recusasse tudo o que vem daqui. Me faz mal. Me faz sentir péssima.

Dizem por aí que é algo passageiro e eu me pergunto, será mesmo?
Gostaria de ter maior controle financeiro para conseguir fazer tudo o que me dá vontade... Acho que eu estou num caminho estranho, entre a estrema felicidade, a dor e a loucura.
As vezes é como se eu me matasse aos poucos. Com pequenas doses.

Me dói demais esse tipo de coisa.
Nem escrever bonito mais eu sei.
E ando sem identidade. Outra vez.
Você não quer trocar o que tem pelo que não conhece... até conhecer.


Quem nunca se sentiu?

Já se foram cinco meses...
Entre um emprego novo e uma escola que eu jamais imaginei trabalhar, de renome e com uma causa nobre, eu - maravilhosa - estou em um período de excelente finanças e muitas boas oportunidades.

Sinto que seguirei meu rumo sozinha, viajando, quem sabe até me mude e saia do meio do mato.
Eu penso que a vida está prestes a me dar mais motivos para ser a rainha que sempre quis ser. A dona do meu mundo.

Infelizmente, sinto que não estou em harmonia neste momento e que isso sim me atrasa um pouco. Ou muito.

Vou acabar ficando sozinha por não acreditar em mim mesma.
Espero poder desfrutar da vida. Do que ela me dá e do que eu dou pra ela.

Sou muito boa no que faço e isso me motiva a fazer mais e melhor.
Porém, me sinto só.

Basta

Estou desaparecendo.
Não pensei que doeria tanto e que seria um buraco gigante dentro de mim. Juro por Deus que tudo o que eu estive buscando era carinho e reciprocidade, um pouco de atenção e de sentimentos bons.
Recebi tudo isso em um turbilhão de alegria e agarrei com TODAS as forças do meu ser. Até que, de repente, ele simplesmente sumiu. Desapareceu do meu coração e da minha vida, escondendo-se entre mensagens inexistentes. Ele não me quis. Me disse não usando todas as malditas letras.

E eu afundei outra vez.
Fui sugada pela dor do desprezo e pela depressão de, novamente, ter meu coração jogado em uma fogueira.
Senti que não havia nem sangue, nem ar, nem nada mais que movesse vida dentro do meu corpo.

E neste momento tudo o que eu sou, toda essa mulher... É o que sobrou da batalha e das guerras.

Entre a coragem suprema de reconquistar o brilho da vida e a vontade de matar e morrer.
Eu sobrevivo. Não vivo.
Me arde tudo e tenho buracos em mim. Umas zonas cheias de feridas da alma. Uma parte que não cura da noite pro dia.

Estarei de recuperação, tentando voltar para a vida... Sem odiar e sem me fechar. O que é quase impossível, porque meu coração está cansado de sofrer e esperar.

Basta.
Detesto esse sentimento.