E, pra minha sorte, às vezes vem a sua imagem na minha mente.
Sorrindo, sem perceber que sorri.
Um pouco ou muito de tudo aquilo é seu.
Gosto de quando as ações se misturam e eu sinto um pouco ou muito de quem você é. E sei, de algum modo, que mesmo no meio de todas as minhas pirações, nesses momentos estou certa.
Senti falta da sua barba por fazer da última vez que te vi. Nem me dei conta que reparo em você. Nem percebi que eu amo seu All Star... Branco! Não é azul, nem do bairro das laranjeiras, mas é seu e isso tem me bastado. Tem feito sentido.
Gosto assim. Te ver de longe, sem que você perceba.
Gosto quando eu consigo ficar perto o suficiente do teu corpo, pra enxergar melhor o que você esconde, quando não sorri. Quando não me cumprimenta. Quando finge que não liga. Quando guarda pra si o que deveria me dizer, pra que eu possa aprender contigo. É contigo que eu preciso aprender e me dá medo em alguns pontos... Naqueles pontos em que não sei qual será a lição.
Gosto da sua didática. De como você é pra mim. Do quão grande pode parecer quando estamos por perto, mesmo sem estarmos de fato juntos. Quando você dá espaço no banco do carro e oferece o volante... Gosto dessas horas porque você é todo ouvidos (e alguns pensamentos que aparecem na terceira pessoa). Sua companhia é um oasis. Uma felicidade clandestina.
Você é surreal.