Silêncio no peito. Nenhum amor a vista.
Vivo lutando com miocárdio por batidas mais suaves e menos descompaçadas.
Derroto meu instinto.
Me pego no flagra.
Olho o espelho e suaviso a dor da lágrima.
Meu grito é um hino entre os mortos.
Meu pesadelo é piada em família.
Me divirto. Rio.
Sou uma metamorfose fora de órbita.
Canço. Descanço. Reabro o mesmo livro.
E roubo outros.
Sou limpa. Sã. E suja.
Me reinvento numa noite. Me reordeno. Me recomponho. Destrambelhada que sou... oca. Trouxa. Linda. Zen. Politicamente fodida. Babaca, varrida.
Sem noção. Sem aspas.
Podre. Lúcida.
Queixas e mais queixas.
E me perco na cloaca dos meus sonhos.
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