Por um momento, eu queria aprender para mim e não dividir.
Ser mais egoísta, como a maioria das pessoas.
Mas não consigo aprender para mim, tenho ânsia de compartir.
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional
Pra você
Eu queria te falar da vontade que eu sinto de conversar com você, mas não consigo.
Não quero me expor.
Quero te dizer que por algum tempo olhei sua foto, mas que agora a imagem que as suas palavras reproduzem não me deixam sentir a mesma ânsia de tocá-las com a ponto dos dedos.
Quero dizer que estou sem dedos. Sem cabeça ou coração. Remando em um pátio de tristezas, desafiando minha razão e os movimentos dos meus pés na corda banda.
Ele se foi.
Você se foi.
Eu sempre fico.
Mais 50 tons
(Cara, eu escrevo muito, mas é minha deusa interior que não cala a boca e eu, democrática, deixo ela muda nos lábios e falante na ponta dos dedos. Isso explica eu escrever pra sobreviver. Vamos lá.)
Respondendo minhas próprias indagações: eu sou um livro aberto pra leitura. Tenho um gosto bastante variado e adoro abusar ou fazer experimentos, então, busco não barrar nada e procurar a essência das coisas. Acredito fortemente que, por trás da pior cagada, tem algum motivo, uma razão, e como uma otimista nata nesse assunto (de não subestimar) geralmente dou uma chance para o que há de novo.
Nem sempre é uma boa ideia, me decepciono com algumas coisas, acreditando que tem gente melhor sem a mesma oportunidade (ou pior, gente boa esquecida). Mas cada um com a sua sorte/história, fazer o que.
Poderia ser uma história do site, uma escritora "das nossas", mas "a sorte" foi parar em outro continente. E como eu torci pra que o primeiro sucesso mundial saído de fanfictions fosse daqui. Wtv.
Eu vejo muita intolerância, hoje em dia, uma barreira tão forte das pessoas, que acabam excluindo de uma maneira muito grosseira àqueles que estão tentando um lugar ao sol.
Há trabalhos ruins, claro. Quanta gente apedreja Paulo Coelho e quanta gente não se move sem ler uma frase dele no dia. Quanta gente reclama as cadeiras da academia de Letras e quanta gente não consegue publicar uma excelente história por falta de patrocínio.
Mesmo assim, há um meio termo no uso da linguagem, na tentativa de não ofender ao trabalho alheio quando se está criticando (a menos que seja em auto-defesa). Ética, moral, bom senso... essas palavras parecem estar em voga, mas tem uns humoristas e blogueiros/vlogueiros por aí que pensam serem detentores da sabedoria suprema, sem se importar com o que usam para fazer piada ou "crítica".
Falo isso porque algumas explosões de "opinião" tem sido acompanhadas pelos meus olhos como um abuso de popularidade, público, sucesso ou até de auto-estima (em outras palavras, donos da verdade). Sou fã do meio termo. Há um limite entre criticar e ofender. Assim como há um limite entre tentar fazer um bom trabalho e vender qualquer coisa pra ganhar dinheiro e fazer sucesso.
Muitas fanfics são assim, sem alma. Feitas pra ganhar comentários, status e preencher algum vazio e alguns problemas psicológicos das escritoras. Falo por mim mesma. Escrevi algumas histórias com a alma e outras para engodar meu bolso.
Eu comecei a ler o livro ontem, em espanhol. Até o momento eu tenho encontrado algumas similaridades com Crepúsculo e até uma tentativa de criar um Roarke/Tony Stark. Uma protagonista bastante infantil para a idade dela e também para a idade da escritora, eu esperava algo mais maduro, me decepcionou - mas eu também não gosto da Bella, então dá na mesma. Vi uma história com descrição e espaço ruins, mas que tenta, com bastante afinco, descrever bem a parte sexual, abusando de termos eróticos. Isso, em especial, me fez lembrar das restritas que li no FFOBS, tem o mesmo perfil de escrita. Inclusive, tem histórias que eu li que têm sexo em todos os capítulos e o espaço de tempo vai muito rápido (isso ocorre no livro também, em duas semanas já rola sexo louco e a aceitação de tudo, quando até ontem a guria era praticamente bv).
Pois bem, a história tem falhas, como muitas, no que diz respeito ao tempo. Está com um cronograma psicológico horrível. Mas, e sempre tem um porém, já conheci caras que se conheceram num dia, estavam namorando no outro, dormindo no outro, morando juntos no outro e separados na semana seguinte. Ou seja, há possibilidades de loucuras temporais na vida real, sim.
O que ocorre é que, de alguma maneira, porque não acontece com a gente, pensamos que não acontece com os outros. E o principal fator, ao meu ver, é que quando lemos uma fanfiction procuramos (demasiadamente) similaridade com o real quando devemos lembrar que, no caso de Crepúsculo, por exemplo, não há realismo, é pura fantasia.
Não dá pra esquecer que Grey y Ana são Edward e Bella, em uma versão picante. A autora quis fortalecer o vampiro, dar um ar perigoso para ele, um ar animal, aquele tipo de ar que ele não teve na obra original. Ela queria um romance, mas não baseado em amor (como com B e E), mas sim em sexo.
É isso o que eu, com muito amor à Literatura e ao futuro da fanfictionistas, consegui espremer da obra, até o momento.
Em geral, é preciso um meio termo entre a escrita e a crítica. Tem pessoas que colocam uma venda de egocentrismo nos olhos.
O bom de pensar assim é que minha opinião, graças a Deusa, muda e até contradiz o que eu mesma digo. Ter uma noção ou um discurso de que sou a dona da verdade me ofenderia. Não gosto de morder a língua; arriscando mais você tem mais arsenal e mas chances, mais paciência e até mais contatos. Barrando mais, você só tem seu quintal, a sua rodinha e os seus admiradores que usam vendas iguais as suas.
Espero ver, algum dia, muito mais tolerância em opinar e muito menos mediocridade.
4U by Me
Eu sei que você ainda não chegou
Mas também sei que um dia vai estar aqui, então
Mas também sei que um dia vai estar aqui, então
You can take this world away
You're everything I am
Just read the lines upon my face
I'm all about lovin' you
50 tons de cinza
Anastasia Steele e Christian Grey significam alguma coisa para você? 50 tons de cinza tem causado polêmica. Desde sua criação, advinda de uma fanfiction (história criada por um fã) da Saga Crepúsculo, até as preferências sexuais do protagonista e a possibilidade de um filme muito picante - de acordo com as palavras de Kelly Marcel, roteirista da trama.
Marcel afirma que o filme será proibido para menores por seu conteúdo sexual, e nessa onda de proibição quem ainda não leu a trilogia deve estar muito curioso, principalmente depois de um juiz de Macaé, no Rio de Janeiro, determinar o recolhimento dos livros de E. L. James.
De acordo com o profissional, o recolhimento foi determinado por serem consideradas obras impróprias. As bases jurídicas estavam apoiadas no Estatuto da Criança e do Adolescente e, ao que parece, o juiz viu pessoalmente, em uma livraria da cidade, crianças perto das vitrines onde livros com conteúdo erótico estavam expostos. A ação, no entanto, deu 50 tiros no pé do juiz, pois as prateleiras do público infanto-juvenil são separadas daquela sessão.
Por outro lado, a livraria tem vendido cinco vezes mais o número de exemplares do best seller.
Marcel afirma que o filme será proibido para menores por seu conteúdo sexual, e nessa onda de proibição quem ainda não leu a trilogia deve estar muito curioso, principalmente depois de um juiz de Macaé, no Rio de Janeiro, determinar o recolhimento dos livros de E. L. James.
De acordo com o profissional, o recolhimento foi determinado por serem consideradas obras impróprias. As bases jurídicas estavam apoiadas no Estatuto da Criança e do Adolescente e, ao que parece, o juiz viu pessoalmente, em uma livraria da cidade, crianças perto das vitrines onde livros com conteúdo erótico estavam expostos. A ação, no entanto, deu 50 tiros no pé do juiz, pois as prateleiras do público infanto-juvenil são separadas daquela sessão.
Por outro lado, a livraria tem vendido cinco vezes mais o número de exemplares do best seller.
Eu não acho que tenha a ver com as tais inseguranças femininas que tenho ouvido os homens comentando (sim, até agora, homens).
O universo das fanfictions, de modo geral, gira em torno de possibilidades sexuais. As mais conhecidas histórias e os romances mais comentados são repletos de cenas explicitas de sexo.
Pelo que acompanho, grande maioria dos leitores não é o público adulto. O público adulto não lê fanfictions, são adolescentes quem leem. E são eles quem escrevem.
No entanto, as fictions estão aí desde a geração Harry Potter, que hoje encosta em seus 23 ou 25 anos, para citar uma média. Esse crescimento biológico, relacionado com a vida sexual ativa, a entrada desses leitores estudantes no mercado de trabalho (tendo assim a perca da inocência do dia a dia e a vida cotidiana mais agitada) e o maior conhecimento de mundo realmente foram fatores predominantes na desistência de alguns "fictioneiros" e, ao mesmo tempo, da resistência de outros que, por sua vez, adicionaram uma pitada erótica no contexto do enredo.
Ou seja, pra mim, a relação entre a criação da história e o enredo estão relacionados com o atual perfil do leitor de fanfictions. O fato de ter se tornado um livro, com os personagens originais sendo levemente descaracterizados, não quer dizer que tenha sido escrito para leitores de romances.
Além disso, há o ponto de relação com a obra original: uma fanfiction é baseada em uma relação ou uma projeção entre o fã e seu ídolo (independente do gênero de fanatismo) e, com isso, muitas vezes as histórias escritas são uma continuação daquilo que foi lido/visto ou uma versão com detalhes que não constaram na trama. Desse modo, para mim, o casal de 50 tons mostra o que os fãs adultos de Crepúsculo gostariam de ter lido: uma relação sexual entre o animal e sua presa.
Sem generalizar, é o que para mim faz mais sentido.
E o fato da personagem ser insegura e ingênua é uma continuidade da personagem a quem a fã dedicava sua homenagem. Não podemos esquecer esse fator, a história não tem personagens originais, tem personagens adaptados. Em Crepúsculo havia uma moça frágil e um animal; em 50 tons, o lógico, é que haja o mesmo.
Já a parte sexual, como eu disse, é natural (sim) entre os leitores de fanfictions. O erotismo, hoje, não é um aspecto específico de determinada faixa etária. E separar sessões em videolocadoras não impede os jovens de verem erotismo na internet, por exemplo.
Manolo
Uma vontade louca de convidar o Manolo pra sair.
Não fossem os países que nos distanciam, hoje eu comeria uma pizza bem acompanhada.
@LenahMuller gracias! Un gran abrazo desde Colombia!
Cidade Industrial de Curitiba - CIC
Nossa, mas tem uns recalcados que falam tão mal das vilas de Curitiba, especialmente do CIC, que vou te falar, viu?
Não há nada como um bom subúrbio pra te fazer ter os pés no chão e o sensor aranha no 220 w.
E eu canso de falar: os índices de violência e homicídio do CIC são a junção de uns 4 bairros mal divididos, popularmente conhecidos como Cidade Industrial de Curitiba. Tem defunto contabilizado que nem é nosso.
Isso me lembra Tropa de Elite.
Além disso, a área é retirada, com muitas fábricas, estradas vazias (mal iluminadas, com buracos ou emenda de asfalto) e esses fatores, somados à falta (ou corrupção) das patrulhas militares fazem do bairro um excelente local para desovar, traficar e prostituir.
O que há de bom vem logo mais à frente...
Pra alimentar as vilas do CIC tem, pelo menos, 5 terminais (CIC, Pinheirinho, Capão Raso, Fazendinha e Caiuá), ou seja, tem alguma coisa errada na divisão geográfica do bairro - ele é muito grande e tem uma demanda maior do que os outros. Ou, simplesmente, tem um nome só, mas abrange mais do que um bairro.
Sendo assim, não precisa ser um Newton pra fazer uma fórmula e chegar à conclusão de que a união de várias vilas, em um espaço retirado do centro, com mais casas do que comércios e preços mais acessivos em imóveis vai atrair maior movimento de pessoas humildes.
Isso, somado ao número vergonhoso de colégios (vide NRE Curitiba setor CIC), oportunidades de emprego relacionadas à produção e acesso escasso à cultura, cria um perfil diferente da Curitiba vendida nos postais.
A CIC chama muito mais malaco curtindo Hip Hop do que playboy curtindo Bossa Nova, mas a escritora que vos fala é exemplo vivo de que existe vida além do preconceito contra os bairros pobres dessa cidade que se sente tão inglesa/francesa/alemã/ italiana e tao pouco brasileira.
Curitiba alta: desça do salto. Se nós somos o maior bairro e se nos somamos com outros bairros ditos "ruins, marginais, bocas quente", então somos quase a totalidade da cidade. Somos a cidade. Somos você, seu panaca preconceituoso.
O CIC é o bairro das montadoras, das multinacionais, das empresas que fazem a economia da cidade não ficar estagnada em restaurantes de Santa Felicidade, pra citar o trivial. A CIC tem emprego pra quem quer por a mão na massa e produzir. Também tem ruas vazias, onde a piazada corre soltando pipa e jogando futebol, bets, tudo aquilo que uns praticam em clubes ou parques centrais; e que outros morrem de vontade de deixar o filho fazer, mas não deixam, por não conhecerem o vizinho ou por terem medo de soltar o piá na rua.
Pode não ser o exemplo mais bonito, porque nossas raias têm cerol e nossa piazada usa dois tijolos como trave, mas não troco as recordação das minhas brincadeiras de rua e de quintal, pelas recordações de crianças que moraram em prédios com playground, piscina, porteiro e grades, na região central.
Um salve pro povo das vilas, das COHABs e da periferia curitibana.
Não somos São Paulo, nem Rio, mas temos favelas com homens bons e maus, com gente culpada e inocente, igualzinho o restante do país.
Curita não é o paraíso pintado pela prefeitura... e o transporte urbano, digno de tanto falatório, de tanta vaia e aplauso, foi feito pra gente: a galera pobre que mora nos fundões da cidade e precisa sair uma, duas horas antes, pra chegar no horário.
O importante é ter dignidade, foda-se o falso moralismo e os que subestimam nossa capacidade.
Das palavras de D2, as minhas:
"Iate em Botafogo Apartamento em Ipanema
Uma vida de bacana se eu entrasse pro esquema
Mas eu busco na raiz e lá tá o que eu sempre quis
Não é um saco de dinheiro que me deixa feliz
E sim a força do Samba, a Força do Rap
O MC que é partideiro, o Bumbo que vira scratch
É o meu som, que mostra muito bem o que eu sou:
Onde cresci, aonde ando, aonde fico e aonde vou"
Não há nada como um bom subúrbio pra te fazer ter os pés no chão e o sensor aranha no 220 w.
E eu canso de falar: os índices de violência e homicídio do CIC são a junção de uns 4 bairros mal divididos, popularmente conhecidos como Cidade Industrial de Curitiba. Tem defunto contabilizado que nem é nosso.
Isso me lembra Tropa de Elite.
Além disso, a área é retirada, com muitas fábricas, estradas vazias (mal iluminadas, com buracos ou emenda de asfalto) e esses fatores, somados à falta (ou corrupção) das patrulhas militares fazem do bairro um excelente local para desovar, traficar e prostituir.
O que há de bom vem logo mais à frente...
Pra alimentar as vilas do CIC tem, pelo menos, 5 terminais (CIC, Pinheirinho, Capão Raso, Fazendinha e Caiuá), ou seja, tem alguma coisa errada na divisão geográfica do bairro - ele é muito grande e tem uma demanda maior do que os outros. Ou, simplesmente, tem um nome só, mas abrange mais do que um bairro.
Sendo assim, não precisa ser um Newton pra fazer uma fórmula e chegar à conclusão de que a união de várias vilas, em um espaço retirado do centro, com mais casas do que comércios e preços mais acessivos em imóveis vai atrair maior movimento de pessoas humildes.
Isso, somado ao número vergonhoso de colégios (vide NRE Curitiba setor CIC), oportunidades de emprego relacionadas à produção e acesso escasso à cultura, cria um perfil diferente da Curitiba vendida nos postais.
A CIC chama muito mais malaco curtindo Hip Hop do que playboy curtindo Bossa Nova, mas a escritora que vos fala é exemplo vivo de que existe vida além do preconceito contra os bairros pobres dessa cidade que se sente tão inglesa/francesa/alemã/
Curitiba alta: desça do salto. Se nós somos o maior bairro e se nos somamos com outros bairros ditos "ruins, marginais, bocas quente", então somos quase a totalidade da cidade. Somos a cidade. Somos você, seu panaca preconceituoso.
O CIC é o bairro das montadoras, das multinacionais, das empresas que fazem a economia da cidade não ficar estagnada em restaurantes de Santa Felicidade, pra citar o trivial. A CIC tem emprego pra quem quer por a mão na massa e produzir. Também tem ruas vazias, onde a piazada corre soltando pipa e jogando futebol, bets, tudo aquilo que uns praticam em clubes ou parques centrais; e que outros morrem de vontade de deixar o filho fazer, mas não deixam, por não conhecerem o vizinho ou por terem medo de soltar o piá na rua.
Pode não ser o exemplo mais bonito, porque nossas raias têm cerol e nossa piazada usa dois tijolos como trave, mas não troco as recordação das minhas brincadeiras de rua e de quintal, pelas recordações de crianças que moraram em prédios com playground, piscina, porteiro e grades, na região central.
Um salve pro povo das vilas, das COHABs e da periferia curitibana.
Não somos São Paulo, nem Rio, mas temos favelas com homens bons e maus, com gente culpada e inocente, igualzinho o restante do país.
Curita não é o paraíso pintado pela prefeitura... e o transporte urbano, digno de tanto falatório, de tanta vaia e aplauso, foi feito pra gente: a galera pobre que mora nos fundões da cidade e precisa sair uma, duas horas antes, pra chegar no horário.
O importante é ter dignidade, foda-se o falso moralismo e os que subestimam nossa capacidade.
Das palavras de D2, as minhas:
"Iate em Botafogo Apartamento em Ipanema
Uma vida de bacana se eu entrasse pro esquema
Mas eu busco na raiz e lá tá o que eu sempre quis
Não é um saco de dinheiro que me deixa feliz
E sim a força do Samba, a Força do Rap
O MC que é partideiro, o Bumbo que vira scratch
É o meu som, que mostra muito bem o que eu sou:
Onde cresci, aonde ando, aonde fico e aonde vou"
Palavra de fé
Tem umas posturas sociais que me incomodam muito.
Parece que as pessoas são ingênuas ou frágeis a um ponto de exibição tão caótica... Nossa, isso passa de vergonha alheia para a pena. E não digo em um sentido pejorativo, porque trata-se de algo realmente lamentável.
Aí tu conhece a instrução da pessoa e pensa "espera, ela não é desinformada, não", o que me faz pensar que seja carência afetiva ou algo do gênero.
Dá impressão de que todos estamos esperando, mais do que nada, uma proteção, tipo um grande escudo. E dá mais impressão ainda que buscamos isso em uma/várias pessoa/s.
Por outro lado, estamos cansados de ouvir que é necessário acreditarmos em nós mesmos. É aquela fita de: Amar ao próximo como a ti mesmo, que rege os cristianos.
Pois bem, para quem acredita em Deus, com devoção cristã, seria interessante reler mil vezes essa frase e pensar que o amor ao próximo deve ser como o amor que você distribui a si mesmo. O que simboliza um cuidado maior contigo, antes de dispensar a sua atenção ao mundo.
Fortalecer-te a ti mesmo, então ao teu irmão. Como em uma instrução de sobrevivência, põe tua máscara, depois a máscara do teu filho. Cuida de ti pra poder cuidar bem dele.
Não falo como uma evangélica ou uma católica, como uma umbandista ou uma espírita, falo como uma wiccana. E, ao contrário do que já ouvi wiccanos dizendo, o princípio das religiões é o mesmo.
Eu creio no Deus pai e na Deusa mãe, sou filha da Lua e isso não me faz excluir aos demais filhos de minha mãe, ainda que os demais filhos de minha mãe - quando conhecem a origem de minha fé e de minha alma, estejam tentados a excluir a mim e a minhas irmãs (e não falo aqui de minhas irmãs de sangue, senão das filhas da Lua).
Essa origem, no entanto, ao contrário de me fazer sentir excluída, me faz amar cada vez mais aos que necessitam de luz, em um sentido filosófico. A informação e o amor, para mim, são a base para a evolução de nossa dinastia.
Exclusão é tolice. É necessário entender e cuidar. A desordem faz parte da ordem.
Meu recado aos cristãos vem daquilo em que eles creem: “Há várias moradas na casa de meu Pai”.
Reflita sobre tais moradas, sobre quanta diferença há na Terra. Pense, por exemplo, se Deus excluiu às antigas civilizações americanas, quando aqui ainda não havia o catolicismo. Será que Deus exclui ao povo oriental e o amaldiçoa por terem outra cultura religiosa? A palavra afirma que Deus é misericordioso, então não faz sentido, antes de tudo, atribuir o termo castigo ao nome Dele. A bíblia diz que Deus é Amor. Um Amor universal... e o Universo é infinito, incontido, irregular, repleto de diferenças.
Pra quem possui outras religiões ou mesmo pra quem é ateu, o princípio é o mesmo. Você tem como base, independente da religião/não-religião, a prática do que seja positivo ao próximo e a ti.
Isso possibilita um caminho de como bem praticar as ações do dia a dia; Com o máximo de bom senso, cuidado e carinho, de maneira que isso saia de dentro e não de fora.
Ou seja, é necessário cuidar do seu interior antes de expô-lo em busca de algo ou alguém que te acolha.
Você já está acolhido. Já faz parte de um todo.
Resta saber o que você faz por si mesmo. Quanto de você é para você e quanto de você é para os outros.
Que tal uma balança? Que tal não pender para nenhum lado?
Pode ser que você não acredite, mas já existe um Amor superior que te rege e te guia. Repare no que estava aqui antes de chegarmos e pense em como a grandeza divina é maravilhosa. O mar, as matas, as nuvens e a energia que produz a chama da vida. Quatro elementos que nos unem e nos amam, pendentes de nós, especiais para nós.
Creia nesse Amor e utilize o máximo dele consigo mesmo. Amando a teu espírito, tua história, tua alma, teu corpo... e cada palavra que sai da tua boca.
Caso você não esteja confortável para praticar esse "auto-amor", mude. Encontre as pontas soltas, querido, e sorria sempre, a cada dificuldade.
O importante é acreditar e perseverar naquilo que acredita.
O importante é acreditar, independente da religião.
Tenha fé.
La fea más bella
Ya no lo pienses más y deja de soñar
Mejor abre la puerta de la felicidad
Ya no lo pienses más decídete a volar
Eres la fea más bella y no te has dado cuenta
Que cada día te quiero más
More lyrics: http://www.lyricsmode.com/lyrics/b/bacilos/
Voltei a assistir a novelinha.
Gente que linda *-*
Lembrei de quando eu assistia e de como eu me identificava. Muitas meninas se identificavam, mas eu era tão depressiva em contextos visuais e me sentia tão, absolutamente, inteligente, que as relações eram óbvias.
Sem contar que meu pai também não me deixava sair de casa, haha Na verdade, minha mãe, mas ok.
Pois é, como o tempo passa!
Será que é sindrome de Lety? Porque esse era até o meu apelido, haha
E, na verdade, hoje eu sou mais Aurora do que Lety, né?
Eu amo essas novelinhas e ainda mais redescobrir momentos. Que legal.
O tal do Aldo é sonho de consumo. Descobri que o ator é argentino~mexicano, pensa, que triste, em?
Uau, protagonistas lindos.
Enfim, eu amei, agora estou buscando episódios marcantes, tipo: primeiro beijo da Lety e do Fer.
Estou acompanhando no Netflix.
Assinar:
Postagens (Atom)