Reinações Múltiplas: junho 2012
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

Islamismo em questão




Eu acho essencialmente estranho que o islamismo seja julgado pelo papel da mulher dentro daquela religião (que é nulo, ou ainda, de reprodutora) quando o ocidente prega a ideia de liberdade cultural, étnica e racial.
Mudar um costume de uma crença se tornou tão natural para os ocidentais que fica difícil aceitar a origem das coisas.
Casamentos gays em igrejas católicas estão na lista de requerimentos, assim como existem padres que se casam ou mesmo pessoas que frequentam o candomblé indo a sessões de libertação em igrejas evangélicas.
A identidade religiosa no ocidente é mista, porque o povo ocidental absorve cultura de maneira direta e rápida, o tempo todo, graças a velocidade de informação.
Acender uma vela preta ainda é mal interpretado pelos cristãos, assim como dizer que o nome do seu Deus é Chifrudo significa estar declarando abertamente que é satanista.
Ter acesso a cultura sem vivenciá-la é receber uma ideia deturpada e passá-la adiante como bem entende. Assim como converter-se é trazer ideias de outras crenças e, de alguma maneira, mesclar elementos extras nela. Uma conversão não é 100% pura, assim como, na atualidade, uma religião não possui 100% de originalidade.
                                                          
Os muçulmanos procuram cultivar as suas crenças, tidas como bábaras aos olhos ocidentais, de maneira ferrenha e tradicionalista.
Os ensinamentos vão de pai para filho e de mãe para filha. E a punição é severa, ou ainda, dura e cruel, aos olhos ocidentais.

Ocidentais que condenem a pena de morte e acham estranho um homem dizer que teve seus dedos cortados na Arábia.
Ocidentais que chamam suas mulheres de putas, cadelas, vadias, vagabundas, piranhas e tantos outros adjetivos, com uma facilidade absurda, sem pensar que ferem a moral feminina, e julgam os muçulmanos por não deixar suas mulheres andarem sozinhas ou conversarem com homens que não sejam de sua família.

A ideia de denegrir a imagem feminina não é tipicamente muçulmana e os castigos corporais que elas recebem são tão denegridores quanto os castigos morais do ocidente, com seu padrão corporal, suas ideias machistas e sua falsa preocupação com os direitos humanos.

O Corão ensina os muçulmanos a serem férreos e extremistas, não em seu todo, mas em sua parte ativa ao tradicionalismo.
A Bíblia possui ensinamentos extremistas, assim como o corão, que não são relevantes para os praticantes - que adaptaram a religião ao progresso.
O Torah não deixa de ser extremista e possuir ensinamentos radicais, que da mesma maneira foram adaptados ao progresso.

E isso só para citar "o povo do livro", porque a infinidade de religiões que agem contra algum princípio ocidental-político-científico é história.

Não sou a favor de qualquer tipo de desmoralização ou de punição extrema e confesso que, em alguns casos de barbáries humanas absolutas, como no estupro ou no assassinato, a tortura, ao invés da morte e da prisão, me deixaria muito mais satisfeita.

Todos temos um lado extremista e, ainda que não deixemos isso claro, bastaria uma tragédia com alguém que você ama para mudar a causa humanista.
Se coloque no lugar da mãe do João, aquele menino arrastado até a morte, no Rio, e pense em uma cadeia brasileira como penalidade para o assassino.
É suficiente?
E se não for, a sua opinião de justiça é próxima ao padrão moral do ocidente?

O monstro não está na religião, está no homem.
Seguir os ensinamentos, aqui, é uma opção.
No oriente médio é uma CONDIÇÃO de sobrevivência.

Você pintaria as unhas se soubesse que seus dedos seriam cortados? É uma questão de adaptação. De aceitação. De pura sobrevivência.
E não cabe aos sujos julgar os imundos.

Eu acho essencialmente estranho que o islamismo seja julgado pelo papel da mulher dentro daquela religião (que é nulo, ou ainda, de reprodutora) quando o ocidente prega a ideia de liberdade cultural, étnica e racial.
Mudar um costume de uma crença se tornou tão natural para os ocidentais que fica difícil aceitar a origem das coisas.
Casamentos gays em igrejas católicas estão na lista de requerimentos, assim como existem padres que se casam ou mesmo pessoas que frequentam o candomblé indo a sessões de libertação em igrejas evangélicas.
A identidade religiosa no ocidente é mista, porque o povo ocidental absorve cultura de maneira direta e rápida, o tempo todo, graças a velocidade de informação.
Acender uma vela preta ainda é mal interpretado pelos cristãos, assim como dizer que o nome do seu Deus é Chifrudo significa estar declarando abertamente que é satanista.
Ter acesso a cultura sem vivenciá-la é receber uma ideia deturpada e passá-la adiante como bem entende. Assim como converter-se é trazer ideias de outras crenças e, de alguma maneira, mesclar elementos extras nela. Uma conversão não é 100% pura, assim como, na atualidade, uma religião não possui 100% de originalidade.
                                                          
Os muçulmanos procuram cultivar as suas crenças, tidas como bábaras aos olhos ocidentais, de maneira ferrenha e tradicionalista.
Os ensinamentos vão de pai para filho e de mãe para filha. E a punição é severa, ou ainda, dura e cruel, aos olhos ocidentais.

Ocidentais que condenem a pena de morte e acham estranho um homem dizer que teve seus dedos cortados na Arábia.
Ocidentais que chamam suas mulheres de putas, cadelas, vadias, vagabundas, piranhas e tantos outros adjetivos, com uma facilidade absurda, sem pensar que ferem a moral feminina, e julgam os muçulmanos por não deixar suas mulheres andarem sozinhas ou conversarem com homens que não sejam de sua família.

A ideia de denegrir a imagem feminina não é tipicamente muçulmana e os castigos corporais que elas recebem são tão denegridores quanto os castigos morais do ocidente, com seu padrão corporal, suas ideias machistas e sua falsa preocupação com os direitos humanos.

O Corão ensina os muçulmanos a serem férreos e extremistas, não em seu todo, mas em sua parte ativa ao tradicionalismo.
A Bíblia possui ensinamentos extremistas, assim como o corão, que não são relevantes para os praticantes - que adaptaram a religião ao progresso.
O Torah não deixa de ser extremista e possuir ensinamentos radicais, que da mesma maneira foram adaptados ao progresso.

E isso só para citar "o povo do livro", porque a infinidade de religiões que agem contra algum princípio ocidental-político-científico é história.

Não sou a favor de qualquer tipo de desmoralização ou de punição extrema e confesso que, em alguns casos de barbáries humanas absolutas, como no estupro ou no assassinato, a tortura, ao invés da morte e da prisão, me deixaria muito mais satisfeita.

Todos temos um lado extremista e, ainda que não deixemos isso claro, bastaria uma tragédia com alguém que você ama para mudar a causa humanista.
Se coloque no lugar da mãe do João, aquele menino arrastado até a morte, no Rio, e pense em uma cadeia brasileira como penalidade para o assassino.
É suficiente?
E se não for, a sua opinião de justiça é próxima ao padrão moral do ocidente?

O monstro não está na religião, está no homem.
Seguir os ensinamentos, aqui, é uma opção.
No oriente médio é uma CONDIÇÃO de sobrevivência.

Você pintaria as unhas se soubesse que seus dedos seriam cortados? É uma questão de adaptação. De aceitação. De pura sobrevivência.s.

Inverso Surreal




Cansei de guardar minha vida em papeis que nunca seriam lidos, publico aqui aqueles que eu sei que são relevantes para mim, se você, leitor, se sentiu tocado, minha parte está feita… se você se leu neles, se leu e sentiu que foi uma chicotada em você, se leu e se conteve para não chorar ou rir, se leu e chorou, se leu e riu, se leu e gostou, se leu e odiou… eu fiz minha parte!

http://inversosurreal.wordpress.com/2012/05/30/desabafo/


Lulu

Eu te amo calado,

Como quem ouve uma sinfonia

De silêncios e de luz.



Acabei de baixar alguns CD's dele, que sempre andava no meu MP3, nas épocas de Bandeirantes. 
Quero voltar para aquele tempo, na verdade. Não pelo conteúdo ou pelos locais, mas pelo corpo, exclusivamente.
O que me deixei fazer comigo mesmo foi, absolutamente, devastador. 
Nem um terço da história postada no SSA desse mês teria acontecido se eu não tivesse relaxado de mim. O pior é que fico culpando o energúmeno por isso, mas a única responsáviel fui eu.
Quer dizer, nenhum cara me obrigou a passar noites e mais noites chorando e comendo chocolate, como uma louca. Culpa minha e do meu salário. Mas já estou dando um jeito em tudo isso.
Os planos estão feitos, só falta concretizar. Ando preguiçosa. Mas é porque não estou com um livro suficientemente envolvente em mãos.



Comecei uma novela nova. Corazón Valiente. Achei legalzinha, não é uma La Reina ou uma Soy tu dueña, mas têm mulheres valentes e, por esse princípio, já me identifico. 

Comecei uma conversa, também. Aliás, acho que ela vai longe e que possa contribuir para minha lista de retomadas. Sabe aquilo que você deixou passar ou que te deixou ir, mas que na verdade ainda vive em você, por qualquer motivo? Nesse sentido...
O ideal é que se vá, mas se permanecer eu não vou ligar. 


O Heráclio se foi. A última vez que nos vimos serviu para eu me despedir de qualquer sentimento de obrigação que restasse. Prefiro que tenha sido assim, porque nossos assuntos não batem, nem nossa visão de mundo, nem nossos ambientes, nem nossas vontades, nem qualquer coisa que faça parte de nós, nesses nossos novos eus. Por incrível que pareça, uma amizade sem qualquer bem comum, não faz sentido. 
Ser amigo só por ser amigo, por conservar uma amizade ou qualquer coisa assim, é burrice.
Não me arrependo de apagar os números e deixar de ter um contato no Face. Nem de ter ido embora sozinho ou passado a maior parte do tempo comigo naquele festival. Preferi assim. Prefiro assim. Não gosto de ter minha moral defasada ou violada. Não preciso disso. Isso me magoa, fere os meus princípios. Nesse momento, estou bem melhor com pessoas que me apoiam do que com pessoas que erroneamente tentem me sacudir.

Além disso, eu não me acho moralista, santa ou perfeita. Só gosto de ser o mais próximo de justa e responsável.

Homens são um assunto que me incomoda, no grau de amizade ou romance. Isso porque, por mais que eu tente, não consigo entender como eles funcionam, se o que dizem é real, se o que fazem é proposital ou se fazem sem pensar. Não consigo saber se eles não entendem ou se fingem que não, se pensam que sim ou se simplesmente ignoram o que as pessoas sentem. 
Se nem todos são assim, preciso conhecer mais homens, o máximo que eu puder.
É o que pretendo, na verdade.


E para isso, preciso de alguns atributos que estão sendo planejados.
Afinal não quero só homens amigos, quero amantes, namorados, desconhecidos e muito conhecidos. Aqueles que foram e os que nunca pensaram em chegar. Quanto mais, melhor.
Até que, depois de conhecer a essência masculina, se é que ela existe, eu possa descobrir aonde, quando e como errei com os que me fizeram sofrer.



Descaso educacional

Que tal matar alguns professores a sangue frio?
A ânsia de despertar, afiar a navalha ou a lâmina da serra elétrica - se é que existe essa ação - pegar o ônibus, ir até aquela faculdade renomada e esquartejar alguns corpos, com rapidez e sem a menor feição de carinho, seria uma maldade evidente?
Eis que nessa manhã sombria, nublada e gélida, cá estou eu, repleta de lamentações com relação a educação nacional - outra vez Freire?
Sabe aquela ideia de "quer melhor, faça"? Pois é, eu me inscrevi na porra do processo simplificado, mas daí ao fodido governo me chamar, é outra história. Sem problemas. Vamos lá, garota, levante a cabeça, vista a camisa de "eu amo esse país e seus energúmenos viventes" e faça uma pós graduação para, quem sabe, conseguir mudar o mundo, depois do fim dele, em dezembro.
Ótimo, já tinha planos para a virada astral e até havia pensado em plantar uma flor e regar uma vez por semana. MAS, como a vida real é repleta de tragédias, dramas, suspense e humor negro, tive que me decepcionar, TAMBÉM, com a educação superior.
Até tu, Brutus?

E eu, indigna, pensei que um doutorado era sinônimo de superioridade intelectual, voltada a boa utilização da inteligência e distribuição sincera de conhecimento. Grande tola sem coração, eu fui.

Pensar que o nome de uma universidade federal seria ideal para o meu currículo e que o currículo dos professores seria interessante para as aulas deles, foi dar um tiro de bazuca, no pé.
Educação mal e porcamente planejada (Opa, planejamento? Onde?). Ter uma porcaria de um diploma vale perder 5 horas do meu dia com uma pessoa que mal tem intenção de que eu esteja lá.
Como fui frágil ao pensar que a UTFPR tinha 1\12 (um doze avos) da qualidade que encontrei na PUCPR.

Os meus colegas são tão excelentes, professores que, de longe, dá para notar que estão preocupados com a sua missão - digo missão porque professores de língua são quase santos na terra. Eu mesma planejaria tantas (TANTAS) atividades relevantes para as aulas de posgrado, mas NÃO tinha que vir uma meia dúzia de gente sem a menor noção do que comeu na semana passada, para ensinar sabe-se-lá-o-que, em um período triste e revolto, pelo qual passa minha amante, a Educação.

Estou decepcionada e, como sempre, a melhor alternativa que vejo é: me formar e fazer MUITO melhor do que eles.

Futuros alunos: vos quero, vos amo, vos desejo, vos suplico que esperem por mim.


PS: Maroon 5 no Rock in Rio Lisboa suuuper afim de vir para o Brasil. Se eu pego o Adam, algum dia na vida, me jogarei mel e me oferecerei oferendas, até a morte.