Eu acho essencialmente estranho que o islamismo seja julgado
pelo papel da mulher dentro daquela religião (que é nulo, ou ainda, de reprodutora)
quando o ocidente prega a ideia de liberdade cultural, étnica e racial.
Mudar um costume de uma crença se tornou tão natural para os
ocidentais que fica difícil aceitar a origem das coisas.
Casamentos gays em igrejas católicas estão na lista de requerimentos,
assim como existem padres que se casam ou mesmo pessoas que frequentam o
candomblé indo a sessões de libertação em igrejas evangélicas.
A identidade religiosa no ocidente é mista, porque o povo
ocidental absorve cultura de maneira direta e rápida, o tempo todo, graças a
velocidade de informação.
Acender uma vela preta ainda é mal interpretado pelos
cristãos, assim como dizer que o nome do seu Deus é Chifrudo significa estar
declarando abertamente que é satanista.
Ter acesso a cultura sem vivenciá-la é receber uma ideia
deturpada e passá-la adiante como bem entende. Assim como converter-se é trazer
ideias de outras crenças e, de alguma maneira, mesclar elementos extras nela.
Uma conversão não é 100% pura, assim como, na atualidade, uma religião não
possui 100% de originalidade.
Os muçulmanos procuram cultivar as suas crenças, tidas como
bábaras aos olhos ocidentais, de maneira ferrenha e tradicionalista.
Os ensinamentos vão de pai para filho e de mãe para filha. E
a punição é severa, ou ainda, dura e cruel, aos olhos ocidentais.
Ocidentais que condenem a pena de morte e acham estranho um
homem dizer que teve seus dedos cortados na Arábia.
Ocidentais que chamam suas mulheres de putas, cadelas,
vadias, vagabundas, piranhas e tantos outros adjetivos, com uma facilidade
absurda, sem pensar que ferem a moral feminina, e julgam os muçulmanos por não
deixar suas mulheres andarem sozinhas ou conversarem com homens que não sejam
de sua família.
A ideia de denegrir a imagem feminina não é tipicamente
muçulmana e os castigos corporais que elas recebem são tão denegridores quanto
os castigos morais do ocidente, com seu padrão corporal, suas ideias machistas
e sua falsa preocupação com os direitos humanos.
O Corão ensina os muçulmanos a serem férreos e extremistas,
não em seu todo, mas em sua parte ativa ao tradicionalismo.
A Bíblia possui ensinamentos extremistas, assim como o
corão, que não são relevantes para os praticantes - que adaptaram a religião ao
progresso.
O Torah não deixa de ser extremista e possuir ensinamentos
radicais, que da mesma maneira foram adaptados ao progresso.
E isso só para citar "o povo do livro", porque a
infinidade de religiões que agem contra algum princípio
ocidental-político-científico é história.
Não sou a favor de qualquer tipo de desmoralização ou de
punição extrema e confesso que, em alguns casos de barbáries humanas absolutas,
como no estupro ou no assassinato, a tortura, ao invés da morte e da prisão, me
deixaria muito mais satisfeita.
Todos temos um lado extremista e, ainda que não deixemos
isso claro, bastaria uma tragédia com alguém que você ama para mudar a causa
humanista.
Se coloque no lugar da mãe do João, aquele menino arrastado
até a morte, no Rio, e pense em uma cadeia brasileira como penalidade para o
assassino.
É suficiente?
E se não for, a sua opinião de justiça é próxima ao padrão
moral do ocidente?
O monstro não está na religião, está no homem.
Seguir os ensinamentos, aqui, é uma opção.
No oriente médio é uma CONDIÇÃO de sobrevivência.
Você pintaria as unhas se soubesse que seus dedos seriam
cortados? É uma questão de adaptação. De aceitação. De pura sobrevivência.
E não cabe aos sujos julgar os imundos.
Eu acho essencialmente estranho que o islamismo seja julgado
pelo papel da mulher dentro daquela religião (que é nulo, ou ainda, de reprodutora)
quando o ocidente prega a ideia de liberdade cultural, étnica e racial.
Mudar um costume de uma crença se tornou tão natural para os
ocidentais que fica difícil aceitar a origem das coisas.
Casamentos gays em igrejas católicas estão na lista de requerimentos,
assim como existem padres que se casam ou mesmo pessoas que frequentam o
candomblé indo a sessões de libertação em igrejas evangélicas.
A identidade religiosa no ocidente é mista, porque o povo
ocidental absorve cultura de maneira direta e rápida, o tempo todo, graças a
velocidade de informação.
Acender uma vela preta ainda é mal interpretado pelos
cristãos, assim como dizer que o nome do seu Deus é Chifrudo significa estar
declarando abertamente que é satanista.
Ter acesso a cultura sem vivenciá-la é receber uma ideia
deturpada e passá-la adiante como bem entende. Assim como converter-se é trazer
ideias de outras crenças e, de alguma maneira, mesclar elementos extras nela.
Uma conversão não é 100% pura, assim como, na atualidade, uma religião não
possui 100% de originalidade.
Os muçulmanos procuram cultivar as suas crenças, tidas como
bábaras aos olhos ocidentais, de maneira ferrenha e tradicionalista.
Os ensinamentos vão de pai para filho e de mãe para filha. E
a punição é severa, ou ainda, dura e cruel, aos olhos ocidentais.
Ocidentais que condenem a pena de morte e acham estranho um
homem dizer que teve seus dedos cortados na Arábia.
Ocidentais que chamam suas mulheres de putas, cadelas,
vadias, vagabundas, piranhas e tantos outros adjetivos, com uma facilidade
absurda, sem pensar que ferem a moral feminina, e julgam os muçulmanos por não
deixar suas mulheres andarem sozinhas ou conversarem com homens que não sejam
de sua família.
A ideia de denegrir a imagem feminina não é tipicamente
muçulmana e os castigos corporais que elas recebem são tão denegridores quanto
os castigos morais do ocidente, com seu padrão corporal, suas ideias machistas
e sua falsa preocupação com os direitos humanos.
O Corão ensina os muçulmanos a serem férreos e extremistas,
não em seu todo, mas em sua parte ativa ao tradicionalismo.
A Bíblia possui ensinamentos extremistas, assim como o
corão, que não são relevantes para os praticantes - que adaptaram a religião ao
progresso.
O Torah não deixa de ser extremista e possuir ensinamentos
radicais, que da mesma maneira foram adaptados ao progresso.
E isso só para citar "o povo do livro", porque a
infinidade de religiões que agem contra algum princípio
ocidental-político-científico é história.
Não sou a favor de qualquer tipo de desmoralização ou de
punição extrema e confesso que, em alguns casos de barbáries humanas absolutas,
como no estupro ou no assassinato, a tortura, ao invés da morte e da prisão, me
deixaria muito mais satisfeita.
Todos temos um lado extremista e, ainda que não deixemos
isso claro, bastaria uma tragédia com alguém que você ama para mudar a causa
humanista.
Se coloque no lugar da mãe do João, aquele menino arrastado
até a morte, no Rio, e pense em uma cadeia brasileira como penalidade para o
assassino.
É suficiente?
E se não for, a sua opinião de justiça é próxima ao padrão
moral do ocidente?
O monstro não está na religião, está no homem.
Seguir os ensinamentos, aqui, é uma opção.
No oriente médio é uma CONDIÇÃO de sobrevivência.
Você pintaria as unhas se soubesse que seus dedos seriam
cortados? É uma questão de adaptação. De aceitação. De pura sobrevivência.s.