Reinações Múltiplas: Cotas pra que te quero
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Cotas pra que te quero


O Ministério da Cultura tem uma página chamada "Cultura afro-brasileira", mas não tem uma chamada "Cultura aborígene" ou indígena. Quer dizer, os índios que morreram e foram escravisados, assim como os escravos africanos, tem uma desvantagem no quesito de "quem chora mais", para as ONGs brasileiras?

Essa página está entre a relação de páginas que engloba títulos como "Cultura digital", "Cultura viva", "Economia", "Gestão", "Artes visuais"... como podemos perceber, tudo muito relacionado com estereótipos, do tipo "afro-brasileiro"... Isso não parece preconceituoso aos olhos das ONGs?

Depois o povo reclama de racismo e preconceito, mas se submete a ser alvo de cotas e receber esmolas sociais, como se ser afro seja mais especial ou menos especial, mais interessante ou menos interessante, com relação aos demais estereótipos. 
Um monte de gente que está se doendo por pessoas que não existem mais e por um povo que sofreu tanto quanto um rejeitado social sofre na atualidade. Será que ficar sem teto, sem comida e com filhos pedindo esmola é mais agradável do que aguentar um chicote?

Cotas para Judeus não entraram no plenário ainda? Olha que a história tem um "dever" com eles também... (quanta hipocrisia).

Se for por esses deveres e essa putaria toda, exijo uma página de cultura latina no Ministério da Cultura. 

Afinal, o povo só vai pro Paraguay pra comprar muamba, só fala da Argentina pra tirar sarro e arranjar briga, do México só conhece o Chaves, não sabe nada além de que os Menudos tinha o Ricky Martin e que ele é de Porto Rico, confundem Chile com Bolívia e não sabem qual língua é falada na Guiana Francesa. Aliás, brasileiro nem lembra que é latino, mesmo sendo o maior país da América Latina.