Reinações Múltiplas: Sol em conjunção com sol natal: hoje é meu renascimento.
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

Sol em conjunção com sol natal: hoje é meu renascimento.


*-*
Que venham os bons ares das fadas mais lindas que já habitaram (e continuam habitando) o meu paraíso astral.
Deus tenha misericórdia dos que me odeiam e desprezam por não conhecerem o que há em mim, ou as motivações de meus atos.
Que a luz da Deusa mãe ilumine os passos daqueles que eu amo e daqueles que me amam. E que as palavras tornem a ser sábias e movidas pelo coração, nesse novo ciclo.

Espero o melhor para os melhores e o "melhor ainda" para os que ainda não descobriram seu brilho.
Como recordação desse ciclo que se encerrou, me veem dois pensamentos, ou talvez três (como sempre, na aliança tríplice que me rege).
A primeira lembrança é a de uma aluno, que eu não lembro quem é nem o nome, nem a turma, em 2009, no Ivo, que ficou próxima a mim, enquanto eu encerrava a aula. Eu conversava com os alunos e guardava os materiais e ela estava me olhando a um bom tempo, ansiosa, receosa. 


Eu sabia o que ela queria, então eu sorri conversando com ela e a encorajei. Ela disse: "Professora, por favor, eu posso te dar um abraço?". Respondi que sim e abracei ela, com meu típico jeito meio doido de deixar as pessoas em casa, fazendo brincadeiras. E aí ela disse: "Você é muito legal professora, eu tinha que te abraçar".
Me veio em mente esse abraço porque quando sentimos essa necessidade de estar próximos, de abraçar, de nos aproximarmos de alguém, devemos fazer antes que essa pessoa siga seu caminho. Imagino que frustrante seria viver sem o abraço de alguém me considerava uma pessoa legal pelo que eu faço quanto profissional.


Então me vem o segundo momento, talvez o mais importante desse ciclo que se fechou. Quando, por um golpe de fadas, anjos e seres mágicos, minha vida mudou completamente - dentro daquilo que já estava previsto - e eu abracei e fui abraçada por um dragão.
Acho que nunca me senti tão limpa, tão completa e tão fora desse plano, como quando estive com ele. Foi uma mistura de muitos detalhes, mas aqueles braços, aquelas mãos e aquele abraço, me envolvendo, como se eu fosse um castelo protegido por sua força, me fizeram espantar qualquer resquício de infelicidade ou má sorte.
Matt mudou tudo em mim.


O terceiro momento eu confesso que esqueci. Mas as coisas são assim mesmo, vem e vão, conforme o pensamento anda. E aqui está o meu, correndo pelos ares.
Inclusive, acabo de lembrar. Foi ontem, quando descobri quem era ela. E o que ela era. Como ela é vista e de onde, quem sabe, ela possa ter vindo - embora eu creia que seja uma criação muito anterior.
Lenah é minha imaginação. Lenah é uma deusa. É uma fada. Sou eu. Lenah é a musa da inspiração. É o alvo de todos os desejos mortais e a simplicidade de viver um amor infinito, infeliz e verdadeiro. Lenah é e sempre foi o meu consolo, minha alegria. Lenah é a vida. Minha filha. Helena. Maria. Mãe.


Obrigada vida pelo tudo que sou, pelo tudo que espero e pelo tudo que entregarei de mim.
Que a Deusa mãe esteja com vocês.
Abençoados sejam.