Eu sei que o assunto é o Feliciano, mas tentei dar uma olhada em "por onde anda o Ministro da Educação?" e não encontrei nada.
Alguém mais preocupado com algo além de com quem homossexuais e heterossexuais dividem a cama?
Sem educação, saúde e segurança, você pode ter a família mais linda do mundo, meu querido... pintada do jeito que você sonha (homem e mulher, mulher e mulher, homem e homem, homem e planta, homem e mineral, homem e alien, etc) que, acredite, ela não vai sobreviver.
Me pergunto até onde o sexo permeia decisões na América Latina. Desde ligar a TV até ouvir a letra de uma canção, desde escolher uma roupa até escolher um político.
Esse amor humanitário que as pessoas acreditam ter é puro egoísmo. É tentativa de suprir carências afetivas e banalizar carências, de fato, sociais.
A era das opiniões e dos julgamentos me irrita.
É tanta busca de direito que o povo esquece dos deveres.
Dever social, plurificado, pensando no outro.
Cadê o "Amar ao próximo como a ti mesmo"? Ou o povo não ama a si mesmo, ou anula um dos amores. Isso me deixa de cara.
Qualquer ação de amor ou bom gesto é visto com segundas intenções. Tudo parece ser sexual, banalizado ou de falso caráter.
Por quê?
Porque antes de amar ao próximo é necessário amar a ti mesmo. E para medir o seu amor por si mesmo, é necessário amar ao próximo.
Ciclo vicioso do bem, que faz parte da ética de qualquer religião.