Finalizei hoje. Não posso dizer que esperava mais, mas ainda estou longe de pensar o que faria em uma situação como essa.
Eu não gostei da Tessa, torci pela Valerie até o fim.
Traição é um tema tenso, confuso e MUITO relativo. Tem toda aquele história de lealdade... e lealdade por si só é algo relativo.
Ser leal a quem e ao quê? Sua família, seus instintos, você mesmo, sua criação, sua situação atual, sua religião, sua esfera social, seus amigos, seus princípios?
E o que me dizer sobre Aristóteles e as virtudes? Afinal, o ideal é estar no meio, na corda-bamba e não pendendo para um lado (extremamente santo, extremamente infiel).
Por isso não tenho o menor peso na consciência em ficar do lado da "número 2". A segunda da lista, a que chegou depois, a que desestabilizou, a que remeteu a um momento intenso e agradável. Afinal, o que é importante e insubstituível, sempre terá seu lugar. Não importa quantas pessoas e momentos apareçam.
Porém, isso não quer dizer que o Nick não pudesse ser sincero. Eu prefiro uma conversa as claras do que deixar a situação um caos: "Escuta Tess, esse colégio é uma droga, suas amigas são uma droga e nossa relação está uma droga, tem como mudar isso? O que podemos fazer pra melhorar esse lixo todo, na boa, diz aí". E se fosse de comum acordo que o ideal seria dar um tempo e curtir novos relacionamentos, por mim tudo bem u.u
Claro que digo isso porque sou (sincera) solteira, né. Mas acho que sempre pensei assim ^^
Traição não é a palavra, a palavra é deslealdade. Uma pessoa desleal mente, engana, dissimula e trai. Uma pessoa leal (a qualquer sentimento) permanece convicta do que sente. Ex "eu sinto que te amo, mas estou cansado dessa relação, isto está um saco, vamos mudar?". Cara, por que não? Eu amo mudanças!