Reinações Múltiplas: O Que Você Quer Saber De Verdade
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

O Que Você Quer Saber De Verdade

Faz tempo que eu não escrevo. Quero colocar sentido nos versos que saírem de mim, sem mais "da boca pra fora". Quero aproveitar cada palavra e cada gesto. Estou planejando e executando, do tipo que não perde tempo; ao invés disso, uso o tempo. Mesmo que seja pra ficar sem fazer nada. 
Gosto da vida assim: fácil e simples. Descomplicada e sem embaraços.
Quanto mais ritmo lento e mais melodia, melhor; Mas se vier um ritmo acelerado e uma adrenalina fatal, também não nego. Estou para MPB tal qual para o ROCK, estou vestindo o SAMBA e suave, na nave, ouvindo a BOSSA NOVA passar.
Me identifico a cada palavra que penso, ouço ou leio. Seja para paz ou para guerra... ainda que minha preferência seja, evidentemente, a paz. 
Sou fã do silêncio porque ele conversa. Diz palavras que apenas o tempo consegue traduzir. 
Sou fã de dizer o que penso e escutar o que dizem, sem deixar de ser fã do não falar e não ouvir.
Tenho vivido momentos incríveis, que não poderiam postados em uma página social, nem fotografados ou enviados por áudio a um grupo qualquer de aplicativos. Tenho respirado ar puro e ar poluído. Tenho andado por caminhos desbravados e por matas fechadas. E isso é o máximo da vida! Caminhar. Seguir caminhando.


Sempre fui de escrever. Muito. Frequentemente. Coisa boa ou coisa nenhuma.
Sempre fui de falar, ainda que sem palavras, por gestos e caras feias. 
E continuo escrevendo, falando ou calando, ao compasso do meu próprio eu.

Agradeço a Deus pelo ano maravilhoso que tive. Que estou tendo. Que terei.
E agradeço mais pela vida, na mesma proporção. 
Agradeço por poder andar pela areia da praia, por mergulhar com meus sonhos e planos, por ver tantas luas e sentir tantas vezes o vento batendo no rosto. Agradeço pelos cabelos despenteados nas tardes antes de ir trabalhar, tanto quanto pelas estradas escuras, no meio do mato, na hora de volta para casa. Agradeço pelas noites de muitos cobertores e pelas noites em que lençóis eram peso demais. Agradeço tanto e tão sinceramente pelo que chegou e pelo que se foi. Pelos ciclos. Pela existência e os tantos sinônimos de vida.

Agradeço pelos beijos e abraços. Pelas palavras ditas perto e gravadas bem longe. Agradeço tanto. E ainda falta agradecer.