No ano em que mais trabalhei direitos humanos em toda a minha existência (apontada por ter "só dois anos de colégio e querer me mostrar", como se eu não tivesse quase dez de experiência profissional...) parece que todas as injustiças sociais do mundo vem a tona. Nunca vi tanto ódio contra o ser humano junto. Muita violência contra a vida. Violência contra a ciência e o pensar.
As pessoas não gostam de estudar, desde alunos até professores. As pessoas têm medo de abrir as portas do conhecimento, de esperar um pouco, de dar um passo mais tranquilo e menos agitado, diante da vida.
Tudo bem ter e sustentar uma opinião, mas também está tudo bem quando alguém te mostra algo novo e você muda com aquilo. Eu sou muito assim, de me renovar, de reciclar o que penso.
Claro que não vou usar da hipocrisia e dizer "nunca fiz" ou "não farei novamente", porque humanos falham.
Não vou fingir amor eterno por todo mundo, porque nem de longe eu amo todo mundo. Sou super seletiva em me aproximar de pessoas e só dou moral pra quem eu simpatizo. Mas aceitar as diferenças e os espaços é primordial. E saber trabalhar com esses fatores, mais ainda.
Eu sou uma jovem com pouco menos de 30 anos e me permito aprender, o máximo que puder, até quando tiver saúde pra isso.
Não vou deixar de defender o que penso e não vou ter vergonha de voltar atrás, pedir desculpa, dizer que errei ou algo do gênero, caso me sinta arrependida ou tenha mudado de ideia.