A arte de escrever aquilo que me toca, que me comove e que está dentro de mim. Muitas vezes eu releio minhas próprias palavras, para ter certeza do que eu nutri e do que eu conservo em mim. Desde as frustrações até as realizações.
Para os melhores momentos me faltam palavras.
Para os momentos mais ou menos, elas não faltam.
Para o que há de ruim, eu escrevo gritos de horror.
A dor em palavras machuca o leitor. E gosto de ter essa arma guardada, de alguma maneira.
Me dá uma falsa sensação de poder e me nutre algo do tipo "o que você escreve tem valor para outras vidas". É bom se sentir como um semi-deus. Acho que é o ego inflando. Não me sinto mal, na verdade. É algo que ocorre e ponto.
Não faço mal a ninguém com ele, nem a mim mesma. Não nutro, apenas existe e fica lá. Paradinho esperando.
Qual o problema??
Gosto de escrever agradecimentos, mas mais do que isso gosto de enaltecer as pessoas que eu amo.
Me faz bem.
Me cura.
Me adoça, aos poucos.