Atualmente estou fugindo.
Essa é uma grande verdade, mas não me importo em deixar isso bem claro para mim mesma.
Me apaixonei perdidamente. É um tanto quanto engraçado o que isso pode significar, porque sempre quis me apaixonar perdidamente, principalmente por um homem que gosta de mim.
Ele é um charme, além de ter muito estilo e ser lindo, é romântico, inteligentíssimo, boa gente, trabalhador, acessível e um excelente amigo.
Acho que mereço alguém assim, haha, mas ele neste momento não tem nenhuma intenção de se relacionar e, para completar, vive em outro país.
Resolvi sair de perto dele para poder relaxar. O contato com essa pessoa me fez ter uma relação um pouco conturbada comigo mesma. Um cara tão perfeito (com excessão dos pepinos em conserva que ele não come!) não poderia simplesmente passar desapercebido e, por isso, eu fiquei bastante movida e acabei surtando de insegurança, ciúme e também o desespero de perder essa oportunidade.
Ele é um bom homem e tem me acompanhado nisso tudo, do jeitinho dele, mas está me dando alguma atenção. Não como eu feria, confesso. Mas acho que ele simplesmente optou por amar a si mesmo, e isso me deixa mais tranquila também, porque demonstra mais dele do que eu poderia prever.
Quero que ele seja muito feliz e quero ser igualmente feliz.
Por isso estou fugindo. Depois dos ataques de pânico que eu tive, uau, foi necessário voltar. E aqui, ainda assim, me entreguei a uma loucura sem fim pensando nele e, sinceramente, já chega de me martirizar por algo que não existe. Toda essa insegurança é por ser bem tola em pensar no amor como algo que ele não é.
Mas isso é papo para outro post.
Por agora só preciso ter certeza de que eu estarei bem, e isso me fez:
- deixar o celular em casa;
- colocar uma playlist de música para dançar na balada;
- deixar de usar as redes sociais com excessão do Linkedin;
- planejar escrever artigos e ver documentários;
- me afastar de recordações;
- me dedicar a criar mais do que ficar paradinha;
- dar uma turbinada nos treinos de corrida.