"En todo estás y tú eres todo,
para mí y en mí misma moras,
no me abandonarás nunca,
sombra que siempre me asombras."
Um suspiro, um murmuro, um olá... um adeus.
Quanto dura um adeus?
Mais tempo do que a eternidade de encontrar a sua sombra (antes gris, no negra... como un atardecer mojado y lleno de nubes... eres una gota de lluvia. Gris. Bello e impetuoso gris de mi alma. Te saqué, saliste, y ahora casi veo tu color). Momento distante de contemplação. Teu espaço, meu espaço, dos teus lábios as palavras que nada têm de tolas ou vãs. Razão suprema de toda a ciência. Capacidade massiva de expandir meus conceitos, meus respeitos, minhas dúvidas, sofrimentos... por dizer "adiós".
E como me despedir do seu encanto? Antes te buscar em cada esquina, em cada sala, em cada café.
Antes te dizer sorrindo sobre algum tema bobo, alguma resposta sem muita importância, alguma busca que meus pés foram incapazes de fazer.
Doce inspiração! Meu vocabulário, ameríndio e sortido, não tem paixão suficiente para encostar no seu. Vontade, prazer, loucura. Erotismo? Não. É apenas poesia concreta. Mistura de sal e de pesares. Do sol andaluz e da aurora boreal daquela canção que ainda espero dedicar.
Você: palavras bonitas sem nexo que viram a minha cabeça.
Você: definição da palavra doce que esconde o teu nome e preserva a verdade versada em poucas linhas dessa nova paixão.