Outro desafio.
Me pergunto se estou preparada para enfrentar o novo, quando o velho ainda existe e segue estagnado em mim.
Minha vida é uma vida de EUS. Eu sigo sendo muitas. Muitas Lenahs, Helenas e Francieles. Sou o que sou e o que os outros pensam de mim também é.
Não entendo muito bem de mim, nem de quem eu gostaria de ser.
Acho que os poemas vãos, que as poesias vagas e que os anúncios de tristeza são uma patifaria em mim.
Não posso mudar as pessoas, nem posso interferir nelas. Mas as pessoas são eu. Elas são parte de mim. Parte integrante da minha vida e das emoções geradas no meu peito.
Acho injusto. Injusto o modo como eu, diante de mim, diante do meu ser e de quem eu sou, seguir vivendo outras vidas. Mas elas são parte de mim.