Reinações Múltiplas: novembro 2015
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

Money or not money

Houve um momento em que o dinheiro não significava nada para mim. Em que ele era algo mais e que o valor dele não estava muito relacionado com quem eu era.
Ou, houve um momento em que eu não soube valorizar o dinheiro.


Esse momento parece estar muito, mas muito longe.
Porque na atualidade eu não consigo imaginar como deixei tanta grana ir embora, sem me programar e sem ser uma pessoa que administrava com inteligência, com maestria.

Não tem como o raio cair duas vezes, nesse caso.
Não tem porque eu não pretendo deixar.

O período de crise é muito mais pessoal do que coletiva; mas o coletivo é a união do pessoal. E acho que a gente se deixou levar pelo desprezo a algo que é, de fato, um daqueles materiais que regem a vida humana. Não se compra o sol, a chuva, nem a liberdade com o dinheiro... mas nem o sol, nem a chuva, nem a liberdade conseguem ser bem aproveitados quando estamos mal. E estar com alguma necessidade, financeira ou não, abate tanto que faz o período livre não ser suficientemente utilizado.

Não sei bem como me organizar, nesse momento.
Estou, como disse para a Moça, juntando os cacos. recomeçando. Do zero.
Não vou voltar do nada para a posição em que eu estava, porque está no começo outra vez.
E eu não quero, nem vou me fazer e me sentir uma coitada.
Preciso cuidar melhor de mim e de quem eu sou. Mas tudo bem, como for pra acontecer, vai acontecer.

Xingada no twitter

Quase não sou imatura e irracional/emocional, mas não descarto essas ações, até porque sou jovem e não uma mulher com tempo de maturidade.
Não cometi erros. Apenas pensei diferente.
Experiência.

About today

Não estou feliz a ponto de me dividir, nem tão triste pra me anular. Vivo uma inconstância. Vivo um ritual de amor e dasamar.
Meu bem querer que devo ser eu carece do lado de mim que eu não tenho, não carrego, não supro também.
Me sinto desarmada e sem munição. Meu melhor lado está no chão.

Não mexe no que é meu. Deixa meu canto. Meu lado. Meu mundo. Me deixa.

Sobre os restos

A parte boa de estar chegando no final é que não preciso ficar o tempo todo pensando em como vou me virar. Porque vai dar certo.
Na verdade, me livrar de velharias no armário também é agradável... não quero mais muita gente na minha vida. Acho que isso é bom. Demonstra uma nova fase e um novo momento.
Pessoas vem e vão. Não vejo problema nesses ciclos, até porque eu pensei e passei por ele diversas vezes.

E lá estarei eu, num novo ciclo. Cheia de gente nova.
Acho que ainda estou imatura com as coisas que estão rolando ao redor, mas me pergunto quando a maturidade realmente chega e se ela não é um período no meio de outros vários, que vem e que vai, como tudo.

Me reencontro pouco a pouco e me redescubro. Esse momento não é o melhor, nem o pior. É bom.
Me falta algo. Mas é bom.

Talvez me sobre algo, também.

Sobre esse naufrágio

A lo mejor me custa compreender y esperar.
En esos momentos de decisión en mi vida, donde me pongo frente a una situación de locura, otra vez, me gasto el tiempo pensando como hacer las cosas bien.
Y por un momento me viene la idea de hacersela como se me da la regalada gana.

Otra vez frente un sueño y una posibilidad.

Así soy yo y esta es mi vida.



Gostei bastante de como todas as movimentações estão ocorrendo, de modo geral eu estou sem nenhum tipo de controle. Mesmo assim, existe uma regência maior que me permite fechar os olhos e relaxar.
Isto é, mesmo que eu não faça nada, a vida segue.
Ainda que eu não exista, ela segue.
A vida é independente, não precisa de mim pra existir. Sou eu quem precisa viver, entende?
Então tudo bem se fico parada, porque ela segue. Tudo bem se me movimento, porque ela se movimenta comigo.

Tudo é um fluxo, porque ao mesmo tempo que eu sou responsável por mim e pelo meu movimento, a inércia também é decisão minha. Mas o movimento da vida, não. Esse movimento é dela. Eu sou apenas uma a mais dentro dela e da imensidão de viver.

Isso me mostra que não estou mal. Estou apenas vivendo um momento de pausa em realizações e conquistas. Ainda que algumas flores apareçam, é como se nesse momento tudo fosse um circuito de reações. Uma onda gigante na cabeça... e logo ela passa, vem outra e assim até eu chegar numa ilha. Ficar na ilha, ou seguir nadando...

Desafetos

Não sei porque insisto em olhar para as bolas marrons
de brilho inconstante e de massiva tristeza
Eram dois cristais de barro que costumavam brilhar
meio atrocidades, com um sinal de fumaça
E de esperança

Mas agora são pouco menos que poeira
São tristes

Não os gosto assim
tenho birra

Eles me olham e eu os olho
E são parte de mim
Meus olhos.
O meu reflexo.
E la está a inimiga número um, dentro de mim
Me fazendo ir para baixo e me puxar
Subjugar
Afastar
Os outros e a mim, de mim

E quando eu me encontro, eles se perdem
E quando eles me encontram, eu me perco
Um vai e vem de sentimentos
De desafetos
De histórias mal contadas

De gente que não se aproxima
e que eu afasto.

São eles. Os culpados.
Os donos da verdade.
Mas ninguém liga
Ninguém vê

Sobre a chuva que não me molha

Parece que não vou fazer a viagem para Colômbia tão cedo.
Mas tenho muita vontade de conhecer Cartagena, Bogotá, Cali, Medellin, Barranquilla... são lugares que chamam a minha atenção.
Eu confesso que adoraria me casar com um gringo. Um cara que falasse espanhol de berço, com uma família espalhada pela América Latina.
Um homem vivo e cheio de atitude. Um viajante. Um trabalhador.
Alguém que me espelhace, de certa forma. Um igual.
Quero poder viver a tranquilidade.

Sei que em breve estarei em minha casa desfrutando de meus momentos e de minhas realizações.
Hoje a minha meta número 1 é ter uma casa.
Ter a minha própria casa e o meu próprio momento.
E muita grana.

Sobre uma foto em família

Amor de fã é de um lado só
Você morre com o amor
E ali fica a dor de abraçar a um sentimento que não faz sentido

Tudo que parece pra você, na verdade, não é
E escapa pelas mãos.

Um país
uma música
um retrato
Meio verso

Que idiota, Que cretina.
Quando foi que eu esqueci de crescer?
Quando eu deixei de me dar conta de quem sou?
Por quê?
Estou triste.

Sobre a paixão

Hoje vou falar sobre como me sinto quando me deixo influenciar pelas borboletas na barriga , que chegam com meus amados latinos.
O amor latino dentro de mim explota colores. É uma sensação inigualável... parece que eu já vivi. Mas não. Eu vivo agora. 100%
Adoro ver, ouvir, sentir isso!
Aquelas histórias de comunas colombianas, barrios mexicanos... os documentários, os cantores, atores. As produções da comunidade latina são explêndidas! Muito realistas e algumas verídicas. É possível conhecer mesmo a cultura, o vocabulário... e pensar que dia desses acordei em Buenos Aires, num hotel lindo, uma cama gigante e pulei feito louca (em cima dela) pra comemorar... e que liguei a tv e vi sensacionalismo barato com a maior das felicidades: porque aquilo foi minha conquista!
Eu cheguei onde nunca imaginei. O amor pelo espanhol me deu e trouxe tudo o que EU sou. Sem influências terceiras. Ninguém me apresentou essa língua, nem sei quando eu tive iniciativa de aprender o que ela sifnificava. Mas sei o que eu logrei esos años todos respirando el castellano.
Sou maluca por eles. Suas cores, aqualrela latina.
Meu Leon! Mi Dragón! Mi cielo! Mi regalo! Biscocho, postre, mi sueño... e tantos, pero TANTOS nomes mais que chegaram a meus ouvidos e dividiram amor, comigo.

As minhas novelas, as calles chilenas... eu bebendo Corona. Nossa! Como olvidar? Meu Pedro. Meu Theo. Minha Yani!!! Amigas inseparáveis de viagem! As histórias, as heranças visuais... eu fui à Bahia graças ao Chile!!!!
E foi o espanhol que me fez percorrer tantos quilometros, conhecer lindos alunos, ter momentos especiais. Viver sozinha, ter meu mundo.

Essa paixão eu posso agarrar e dizer que é MINHA. MINHA VIDA, si me entiendes? O meu lugar no mundo. O meu lado. O meu espaço. Essa língua que me ama. Que eu amo. Que me salvou. A quem eu devo as cenas de felicidade que protagonizei na vida.
Eu tenho semeado VIDA através dela.
Sou louca por ela.
Apaixonada.

Paixão de amante.
Feliz. Amada por ela.
Minha língua espanhola.

Chamba

Necesito una chamba, pero ya!
Si sigue pasando eso de que no tenga como pagarme las cuentas, qué haré de esa puta vida?
Con qué ganas tendré paciencia?
Yaaa! Me urge una posibilidad de emplearme como profe.
Pero, bueno, no sé que hacer... otra vez.
Me gustaria ser tonta y util.
Soy demasiado lista y con una profesión desvalorizada a nível mundial.

Quiero, necesitoooo plata! :'(

Domingo dos mortos

Que a luz e o amor do Criador siga direcionando o caminho de meus irmãos.

Fim de um ciclo. Início de outro.
Que sejam acompanhados pelas almas santas.
Que encontrem seus lugares de merecimento.

Para a Umbanda todo dia é dia de recordar as almas: a nossa própria, a de nosso planeta, a de nossos irmãos. Almas que estejam ou não encarnadas. Almas que regem a maestria de viver. Aqui ou em outro plano.

Deus seja louvado e glorificado por todas as almas.
Graças ao Criador.
Amém!

Amor futuro

E se...

Hipóteses de carinho. Cenas de casamento. Canções sem dono. Coragem.
Contudo o presente não regressa.
Ou vive agora. Ou vive agora.

Anseio a palavra 'chegou'. A palavra 'agora'. A palavra :vivo' e 'estou'.

Construções ininteligíveis de empatia. Vontades. Intenções.

Letras de belas canções. Não são minhas. Mas são.

Se existem poetas assim... ela diria. Se existem roteiristas assim... por que não homens?
E as imagens reais impedem o uso excessivo de criações.
Escrever o real dói. Fere. Precisa ter couro duro. Precisa ter força pra não afundar.

E se...