ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional
Dia feliz
"Hoje eu acordei feliz
Sonhei com ele a noite inteira
Eu sempre quis"
Rapaz, não é que me deu vontade de acordar?
O broto estava com uma morena lindíssima.
Que Deus acompanhe!
Era bonita e eu tive que ver como ele beijava bem. A outra, mas beijava.
hahaha
Enquanto haver vida e disposição, que haja oportunidade e bendição!
Em dobro, nesse caso. Para os dois.
E muita fé, porque amor aqui TRANSBORDA!
Sonhei com ele a noite inteira
Eu sempre quis"
Rapaz, não é que me deu vontade de acordar?
O broto estava com uma morena lindíssima.
Que Deus acompanhe!
Era bonita e eu tive que ver como ele beijava bem. A outra, mas beijava.
hahaha
Enquanto haver vida e disposição, que haja oportunidade e bendição!
Em dobro, nesse caso. Para os dois.
E muita fé, porque amor aqui TRANSBORDA!
Tensa
É mais fácil cruzar o oceano a nado e ter um caso com o Brad Pitty, do que criar coragem pra ir até o Cristo Rey atrás do dito cujo.
A distância é absolutamente relativa quando o cara está na sua frente e você não tem coragem de abrir a boca pra dizer "oi".
A distância é absolutamente relativa quando o cara está na sua frente e você não tem coragem de abrir a boca pra dizer "oi".
Outra pra você
É difícil começar essa carta porque penso que já a escrevi mil e uma vezes.
Você esteve em meu subconsciente a vida toda e a cada segundo de respiração, esquecia meus pulmões ou qualquer resquício de necessidade sanguínea que meu coração pudesse ter, porque em minha mente só existia você.
Teu nome, que não existia, era fruto de pensamentos inesgotáveis e tentativas inválidas. Pensar você era meu porto. A segurança de minha alma. Sem você, não havia chão ou sentido, porque tudo era você.
Cheguei a pensar que lhe encontraria em meu trabalho, em minha rua, no mercado. Escrevi milhares de histórias, buscando o começo, o meio e o final ideal. Nos matei em sonhos e até te pintei de vilão. Pintei e bordei com sua imagem, até chegar ao recorte ideal e perfeito.
Aos poucos, com cada motivação e cada suspiro de amor que eu dava, trazia partículas suas para minha mente, desenhava-as em meu coração e contornava com meus dedos a sua face, o seu sorriso, a sua expressão. Te amei desde o meu primeiro suspiro.
E esse foi meu maior erro.
Pensei que fosse você a razão de minha vida.
A motivação de quem eu era e do que eu fazia.
Para cada cidade nova, cada amizade e cada ponte que eu cruzava, era o seu olhar que eu buscava. Um olhar ancestral e repleto de luz. Um olhar que me visse e me buscasse. Um olhar que pudesse me reconhecer. Mas você não se lembra.
Você não lembrou de mim e nenhuma das histórias que li, pintei, dancei ou escrevi foram a nossa história. Porque nossa história ainda não aconteceu.
E não aconteceu por motivos simples, complexos, estranhos.
Eu te amei demais. Por isso não pude te amar.
Descobri que o amor é algo que sai de dentro para fora. E que vem de fora para dentro.
Me iludi ao pensar que estaria cheia e plena com o amor que vinha de fora. Porque não há um retorno se não há um caminho de ida.
Você esteve em meu subconsciente a vida toda e a cada segundo de respiração, esquecia meus pulmões ou qualquer resquício de necessidade sanguínea que meu coração pudesse ter, porque em minha mente só existia você.
Teu nome, que não existia, era fruto de pensamentos inesgotáveis e tentativas inválidas. Pensar você era meu porto. A segurança de minha alma. Sem você, não havia chão ou sentido, porque tudo era você.
Cheguei a pensar que lhe encontraria em meu trabalho, em minha rua, no mercado. Escrevi milhares de histórias, buscando o começo, o meio e o final ideal. Nos matei em sonhos e até te pintei de vilão. Pintei e bordei com sua imagem, até chegar ao recorte ideal e perfeito.
Aos poucos, com cada motivação e cada suspiro de amor que eu dava, trazia partículas suas para minha mente, desenhava-as em meu coração e contornava com meus dedos a sua face, o seu sorriso, a sua expressão. Te amei desde o meu primeiro suspiro.
E esse foi meu maior erro.
Pensei que fosse você a razão de minha vida.
A motivação de quem eu era e do que eu fazia.
Para cada cidade nova, cada amizade e cada ponte que eu cruzava, era o seu olhar que eu buscava. Um olhar ancestral e repleto de luz. Um olhar que me visse e me buscasse. Um olhar que pudesse me reconhecer. Mas você não se lembra.
Você não lembrou de mim e nenhuma das histórias que li, pintei, dancei ou escrevi foram a nossa história. Porque nossa história ainda não aconteceu.
E não aconteceu por motivos simples, complexos, estranhos.
Eu te amei demais. Por isso não pude te amar.
Descobri que o amor é algo que sai de dentro para fora. E que vem de fora para dentro.
Me iludi ao pensar que estaria cheia e plena com o amor que vinha de fora. Porque não há um retorno se não há um caminho de ida.
Me assusta
Porque te ver é um momento agradável, prazeroso e repleto de expectativas, não te vejo.
E se vejo, não olho.
E se olho, não falo.
Me assusta ser repleta. Me assusta assumir quem eu sou e chocar.
Me assusta ultrapassar o muro da leveza e ser impositora.
Me assusta e me amedronta.
Minha timidez é resquício de minha fragilidade em lidar com as palavras.
Nasci eu, o lápis e o papel. Em seguida veio o mundo.
E se vejo, não olho.
E se olho, não falo.
Me assusta ser repleta. Me assusta assumir quem eu sou e chocar.
Me assusta ultrapassar o muro da leveza e ser impositora.
Me assusta e me amedronta.
Minha timidez é resquício de minha fragilidade em lidar com as palavras.
Nasci eu, o lápis e o papel. Em seguida veio o mundo.
Momento Astral
"Num sentido geral, esta tende a ser uma excelente fase para comprar roupas novas, embelezar-se ou ao seu ambiente doméstico, estrear um novo penteado, ou mesmo um novo estilo de visual. A vaidade é uma marca deste momento, e pode ser claramente aproveitada. A beleza, apesar de não ser a coisa mais importante do mundo, não deixa de ter sua importância, afinal! Cuidar de si, sentir-se bem é a ordem do momento, Franciele!"
Não estou apaixonada
Era um engano. Um engano daqueles grandes e caros.
Vitrine de compras.
Você olha, gosta do produto, diz: é tudo o que eu quero pra mim.
Olha outra vez. Observa melhor as letras em fonte 8 e percebe que não tem dinheiro pra levar pra casa.
Não estou apaixonada porque é inviável ter esse presente.
Preciso trabalhar mais, porque nem meu limite seria capaz de parcelar o produto.
Aquele tipo de casaco que nem cinco anos de trabalho são capazes de parcelar.
Meu Vison está pendurado no cabide dos sonhos.
Por isso tenho certeza de que não é paixão.
É algo como desejo pelo inatingível ou sonho de consumo. Como melhor lhe caber.
Não estou apaixonada porque a paixão pressupõe uma resposta positiva da vendedora.
Mas ela só pode olhar para os meus olhos pobres, pensando que eu era pobre, analisando as intenções de pobre e chegando a pobre conclusão de que meu salário seria cantado ao menos cinco tons abaixo da nota alcançada.
Ganhei um cartão da loja, um valor estimado em dólares e o sorriso da vendedora, excelente atriz, ao dizer que esperava meu retorno para levar o produto.
Não provei. Cheguei a tocar no cabide, até sorri pra ele, mas não deu em nada.
Continua no varão e, uma vez ou outra, sai do cabide pra ser vestido no provador.
Volta para o cabide e lá permanece.
Ainda que seja meu número e combine com o tom da minha pele, é caro demais.
A loja desse produto fica longe, embora bem localizada. Isso porque, como pobre que sou, moro mal. Vivo mal.
De que me adiantaria levar um Vison? Aonde eu usaria um casaco como aquele? Compraria para emprestar, alugar, deixar dentro de casa ou vender por um preço maior.
Não. Não se deve consumir aquilo que não lhe pertence. Aquilo que não é do seu mundo.
A menos que eu mude de mundo.
Ou mude o gosto pelo casaco.
É ele quem serve bem em mim. Sou eu quem combina com ele.
Mas entre eu usá-lo e ele ser usado, existem anos de trabalho e dedicação.
É possível que ele saia de moda quando, por ventura, meu dinheiro alcance levá-lo para casa.
É possível, também, que ele acabe sua vida luxuosa em um brexó e que, por ordem do destino, nossos caminhos se cruzem.
Quem sabe aí sim, juntando os trocados do bolso, eu seja capaz de pagar.
Por hora. Não estou apaixonada.
Vitrine de compras.
Você olha, gosta do produto, diz: é tudo o que eu quero pra mim.
Olha outra vez. Observa melhor as letras em fonte 8 e percebe que não tem dinheiro pra levar pra casa.
Não estou apaixonada porque é inviável ter esse presente.
Preciso trabalhar mais, porque nem meu limite seria capaz de parcelar o produto.
Aquele tipo de casaco que nem cinco anos de trabalho são capazes de parcelar.
Meu Vison está pendurado no cabide dos sonhos.
Por isso tenho certeza de que não é paixão.
É algo como desejo pelo inatingível ou sonho de consumo. Como melhor lhe caber.
Não estou apaixonada porque a paixão pressupõe uma resposta positiva da vendedora.
Mas ela só pode olhar para os meus olhos pobres, pensando que eu era pobre, analisando as intenções de pobre e chegando a pobre conclusão de que meu salário seria cantado ao menos cinco tons abaixo da nota alcançada.
Ganhei um cartão da loja, um valor estimado em dólares e o sorriso da vendedora, excelente atriz, ao dizer que esperava meu retorno para levar o produto.
Não provei. Cheguei a tocar no cabide, até sorri pra ele, mas não deu em nada.
Continua no varão e, uma vez ou outra, sai do cabide pra ser vestido no provador.
Volta para o cabide e lá permanece.
Ainda que seja meu número e combine com o tom da minha pele, é caro demais.
A loja desse produto fica longe, embora bem localizada. Isso porque, como pobre que sou, moro mal. Vivo mal.
De que me adiantaria levar um Vison? Aonde eu usaria um casaco como aquele? Compraria para emprestar, alugar, deixar dentro de casa ou vender por um preço maior.
Não. Não se deve consumir aquilo que não lhe pertence. Aquilo que não é do seu mundo.
A menos que eu mude de mundo.
Ou mude o gosto pelo casaco.
É ele quem serve bem em mim. Sou eu quem combina com ele.
Mas entre eu usá-lo e ele ser usado, existem anos de trabalho e dedicação.
É possível que ele saia de moda quando, por ventura, meu dinheiro alcance levá-lo para casa.
É possível, também, que ele acabe sua vida luxuosa em um brexó e que, por ordem do destino, nossos caminhos se cruzem.
Quem sabe aí sim, juntando os trocados do bolso, eu seja capaz de pagar.
Por hora. Não estou apaixonada.
Considerações semi-finalizadas
Posso ser intolerante em dizer que quero ser conquistada, mas está aí, foda-se: quero ser conquistada.
A atualidade tem me mostrado, entre outras muitíssimas coisas, que estou absolutamente equivocada em meu comportamento social e pode ser que eu concorde.
Não consigo mais evitar o mal humor, apenas absorvo o escárnio e solto um bom grito de foda-se.
Estar bom e fazer correto é o mal da vez. Toda vez que consigo fazer aquilo que estava, ligeiramente, preparada para fazer, parece simplesmente errado. Errado, entende? Errado.
Quanto mais se luta para acertar, mais erros se acumulam.
Me ensinem a viver a vida no meio termo. Eu não sei estar no meio termo por mais de uma hora ou duas postagens no Facebook. Posto uma, duas e, pimba! Acabou-se o meio termo.
Não quero me sentir triste e acho desnecessário me martirizar mais do que já me martirizo, mas o cotidiano se fecha em alguns sinais que dizem: não adianta, cretina, é hora de se curvar e derramar umas boas lágrimas.
A felicidade dura menos do que o tempo de preparar um miojo?
Eu acreditava muito mais no tempo de felicidade da Disney e aí, meio sem querer, descobri que não vivo em um conto de fadas, não sou uma princesa e não há príncipe nenhum.
Ao contrário, meio que me apaixonei, mais uma vez, por um daqueles caras que moram perto e são menos acessíveis que artistas de Hollywood. Deve ser mais fácil tentar um relacionamento com o Brad Pitty, do que quinze minutos com um cara que vive próximo ao Centro Cívico.
Ironia filha da puta.
Tem tantos quesitos assim pra se dividir? É tão difícil assim ser transparente e real?
Ontem descobri que me doo demais, que devo aprender a expandir esse excesso de conteúdo que existe em mim. Fazer com que o ponto de dentro vá evadindo até atingir os extremos.
Descobri que quando faço algo quero que o algo seja pleno, que esse algo pleno, no entanto, não é o que o mundo quer de mim. Descobri que não posso tentar ser a melhor, porque nunca chegarei a ser a melhor e centrar nesse ponto vai fazer os atos medianos (que são os que eu e a humanidade merecem) passarem por mim, sem paradas.
Isso quer dizer que não mereço nem príncipe, nem mendigo. Quer dizer que mereço um homem real. E que a realidade, meus caros, é a última bolha de sabão que o detergente faz. É o fim da magia e do mundo da Lua, porque daí pra frente a magia se torna concreta e a Lua seu guia. É quando a história para dormir se torna utopia e você deixa de sonhar acordado e, quando muito, sonha dormindo.
A realidade é tão ferrenha e incontrolável. É tão difícil ser real, porque isso predispõe crescer e crescimento predispõe coragem, luta, força, fé, responsabilidade. E uma liderança empresarial que é tão "lei maior" a ponto de recair sobre seus dias.
Em outras palavras, me disseram sem querer que eu deixei de ser criança. Que chegou o meu momento de cuidar, porque já fui cuidada. Que estou desprotegida de braços e que me restou apenas a armadura envolta ao corpo e a espada, junto ao escudo. Agora é comigo. Um guerreiro e mais nada. Um mar de soldados contra um guerreiro de carne e diversos guerreiros de pedra. Isso pra eu descobrir que pedra também é vida. E que há vida além da carne.
E eu pretendo descobrir. Mesmo triste por meu trem ter descarrilhado, pretendo descobrir.
A atualidade tem me mostrado, entre outras muitíssimas coisas, que estou absolutamente equivocada em meu comportamento social e pode ser que eu concorde.
Não consigo mais evitar o mal humor, apenas absorvo o escárnio e solto um bom grito de foda-se.
Estar bom e fazer correto é o mal da vez. Toda vez que consigo fazer aquilo que estava, ligeiramente, preparada para fazer, parece simplesmente errado. Errado, entende? Errado.
Quanto mais se luta para acertar, mais erros se acumulam.
Me ensinem a viver a vida no meio termo. Eu não sei estar no meio termo por mais de uma hora ou duas postagens no Facebook. Posto uma, duas e, pimba! Acabou-se o meio termo.
Não quero me sentir triste e acho desnecessário me martirizar mais do que já me martirizo, mas o cotidiano se fecha em alguns sinais que dizem: não adianta, cretina, é hora de se curvar e derramar umas boas lágrimas.
A felicidade dura menos do que o tempo de preparar um miojo?
Eu acreditava muito mais no tempo de felicidade da Disney e aí, meio sem querer, descobri que não vivo em um conto de fadas, não sou uma princesa e não há príncipe nenhum.
Ao contrário, meio que me apaixonei, mais uma vez, por um daqueles caras que moram perto e são menos acessíveis que artistas de Hollywood. Deve ser mais fácil tentar um relacionamento com o Brad Pitty, do que quinze minutos com um cara que vive próximo ao Centro Cívico.
Ironia filha da puta.
Tem tantos quesitos assim pra se dividir? É tão difícil assim ser transparente e real?
Ontem descobri que me doo demais, que devo aprender a expandir esse excesso de conteúdo que existe em mim. Fazer com que o ponto de dentro vá evadindo até atingir os extremos.
Descobri que quando faço algo quero que o algo seja pleno, que esse algo pleno, no entanto, não é o que o mundo quer de mim. Descobri que não posso tentar ser a melhor, porque nunca chegarei a ser a melhor e centrar nesse ponto vai fazer os atos medianos (que são os que eu e a humanidade merecem) passarem por mim, sem paradas.
Isso quer dizer que não mereço nem príncipe, nem mendigo. Quer dizer que mereço um homem real. E que a realidade, meus caros, é a última bolha de sabão que o detergente faz. É o fim da magia e do mundo da Lua, porque daí pra frente a magia se torna concreta e a Lua seu guia. É quando a história para dormir se torna utopia e você deixa de sonhar acordado e, quando muito, sonha dormindo.
A realidade é tão ferrenha e incontrolável. É tão difícil ser real, porque isso predispõe crescer e crescimento predispõe coragem, luta, força, fé, responsabilidade. E uma liderança empresarial que é tão "lei maior" a ponto de recair sobre seus dias.
Em outras palavras, me disseram sem querer que eu deixei de ser criança. Que chegou o meu momento de cuidar, porque já fui cuidada. Que estou desprotegida de braços e que me restou apenas a armadura envolta ao corpo e a espada, junto ao escudo. Agora é comigo. Um guerreiro e mais nada. Um mar de soldados contra um guerreiro de carne e diversos guerreiros de pedra. Isso pra eu descobrir que pedra também é vida. E que há vida além da carne.
E eu pretendo descobrir. Mesmo triste por meu trem ter descarrilhado, pretendo descobrir.
Conversa de chat
Olha, vou te dizer que não invisto em uma pessoa desde 2009. (...) e, confesso, fazia muito tempo que não me interessava por alguém que não fosse "do cinema".
Me acostumando com o reconhecimento.
Não é fácil perceber que o sonho virou realidade, porque está perto demais e distante ao mesmo tempo.
É claro que eu poderia ir direto ao ponto, mas não sou burra e entendo que cada detalhe chega no momento que deve chegar.
Mesmo assim, é um tormento. Me parece algo tão louco e tão lindo. Meu Deus, até o som da voz e as palavras que saem dela são como eu sonhei.
Eu não sei quanto disso é desejo e quanto disso é destino, mas se fundiu e se mesclou em mim de uma maneira incrível.
E eu nem posso dizer que é uma obsessão porque é ancestral, é passado e presente, é futuro. É uma promessa feita por mim e, graças a Deus, cumprida.
Sofri até descobrir isso, porque não via muitas coisas em mim, coisas que eu tenho. E hoje eu vejo que está tudo tão bem, tão lindo, porque ele é tão feliz e todas as preces que eu fiz na vida foram atendidas.
Ainda tenho linhas para ligar, pontas. Me falta coragem e confiança, ainda me falta fé. Eu quero alcançar isso tudo, não de uma vez só. Mas faço questão de que ele me apoie, como sempre acreditei que seria. De alguma forma o que mais tem me apoiado nesses dias é o fato dele ser feliz. Eu sou feliz por ele ser feliz.
___
Notas.
Isso é covardia, eu não toco nenhum instrumento. Pode-se dizer que danço? É, eu danço!
Maldade tem nome: ir para Minas Gerais sem mim.
Imagine a cena: conhece Minas? É, bem, sim, eu conheço Minas.
Oh! Que coisa chata.
Talvez a diferença esteja no abraço, em quem abraça e em quem retorna o abraço.
Mas o rosto dele é inegavelmente lindo... e tem esse cabelo que ajuda mais ainda, parece que cada detalhe é um monumento; e mesmo que ele volte a ver ela e os dois dividam momentos, não sei, me parece tão bonito ver ele viver; e me dá vontade de chorar porque mistura a ânsia do que eu não tive com o que eu vou ter e vira uma Babel dentro de mim; claro, é claro que nada, absolutamente nada, se compara ao nosso. Porque eu estive aqui todos esses anos, e sabe Deus quantos séculos, esperando por ele.
Mas aos poucos eu consigo compreender que entre mim e ele o que me falta é viver. talvez eu esteja presa em palavras.
12 de dezembro de 2012 foi a primeira vez que eu te vi.
E as palavras foram:
"Ok, minha filha, eu vou ter uma síncope >> sín-co-pe
É claro que eu poderia ir direto ao ponto, mas não sou burra e entendo que cada detalhe chega no momento que deve chegar.
Mesmo assim, é um tormento. Me parece algo tão louco e tão lindo. Meu Deus, até o som da voz e as palavras que saem dela são como eu sonhei.
Eu não sei quanto disso é desejo e quanto disso é destino, mas se fundiu e se mesclou em mim de uma maneira incrível.
E eu nem posso dizer que é uma obsessão porque é ancestral, é passado e presente, é futuro. É uma promessa feita por mim e, graças a Deus, cumprida.
Sofri até descobrir isso, porque não via muitas coisas em mim, coisas que eu tenho. E hoje eu vejo que está tudo tão bem, tão lindo, porque ele é tão feliz e todas as preces que eu fiz na vida foram atendidas.
Ainda tenho linhas para ligar, pontas. Me falta coragem e confiança, ainda me falta fé. Eu quero alcançar isso tudo, não de uma vez só. Mas faço questão de que ele me apoie, como sempre acreditei que seria. De alguma forma o que mais tem me apoiado nesses dias é o fato dele ser feliz. Eu sou feliz por ele ser feliz.
___
Notas.
Isso é covardia, eu não toco nenhum instrumento. Pode-se dizer que danço? É, eu danço!
Maldade tem nome: ir para Minas Gerais sem mim.
Imagine a cena: conhece Minas? É, bem, sim, eu conheço Minas.
Oh! Que coisa chata.
Talvez a diferença esteja no abraço, em quem abraça e em quem retorna o abraço.
Mas o rosto dele é inegavelmente lindo... e tem esse cabelo que ajuda mais ainda, parece que cada detalhe é um monumento; e mesmo que ele volte a ver ela e os dois dividam momentos, não sei, me parece tão bonito ver ele viver; e me dá vontade de chorar porque mistura a ânsia do que eu não tive com o que eu vou ter e vira uma Babel dentro de mim; claro, é claro que nada, absolutamente nada, se compara ao nosso. Porque eu estive aqui todos esses anos, e sabe Deus quantos séculos, esperando por ele.
Mas aos poucos eu consigo compreender que entre mim e ele o que me falta é viver. talvez eu esteja presa em palavras.
12 de dezembro de 2012 foi a primeira vez que eu te vi.
E as palavras foram:
"menina, o que é aquele homem bomba do _____? Pensa no meu surto quando olhei pro lado e vi um "iraquiano", cabeludo, com ar judeu e brinquinho *-* morri mil vezes
maaaas, ele nem me viu?
o broto é comprometido?"
"Ok, minha filha, eu vou ter uma síncope >> sín-co-pe
ele é argentino
Você sabe o que ele é?
não precisa mais, ciências biológicas (ou ecologia)
atestado de: tô passada Oo"
Traduzindo, eu buscando o check list e todos os quesitos completos.
Que lindo, que lindo, que lindo lol Foi primeira vista *-* Em um dia especial.
E quase tive um surto. Ok, eu tive um surto.
E o curso não é biologia é Engenharia Florestal. =D O que me dá mais felicidade ainda porque eu sou uma guria do ar, mas também sou e muito da terra.
Aliás isso me lembra Maktub (ela do ar e ele da terra).
Pronto, agora eu estou definitivamente ferrada: o que se deve fazer quando TUDO o que você sempre quis está a seu alcance, mas ambos não estão preparados um para o outro?
Minha consciência está dizendo: viu, sua mulambenta, eu avisei. Você com essa mania de querer saber tudo antes do tempo, chupa essa manga.
Mal posso esperar os próximos episódios.
Sobre esse momento
Eu nem diria que cansei de sofrer, acho que cada partícula de medo, angústia e dor são uma benção quando se leva um aprendizado para si mesmo ou uma lição a alguém. Gosto dessa perspectiva mais humana e realista, parece que o fantástico se une ao real quando você descobre Deus no seu dia a dia.
Planeta Terra chamando
Difícil é entender de onde saiu tanto amor e como esse amor vai se encontrar no mundo real.
Adeus ficção, agora eu posso te tocar.
Adeus ficção, agora eu posso te tocar.
Vida
Ele é brasileiro demais. Tem um tom de verde e amarelo que eu perdi aos poucos. Parece que desbotei e ele avivou. Como é bom descobrir que ele vai me fazer amar outra vez, de todas as formas, com todas as formas, por todas as formas.
Me encanta mais ainda o senso de humor que leva uma pitada ardente de desafio. Ele me irrita, não por ser quem é, mas por conseguir invadir um pedacinho meu que é tão privado.
Safado. Ele sabe que é brasileiro demais e que o Brasil que vive nele é o mesmo que apagou em mim.
Tento reviver, reacender a chama e consigo umas boas faíscas, porque está em mim, assim como está nele.
Amo esse dom de amar que ele tem, com a cabeça voltada à natureza e a fé tão próxima de todos os riscos.
Dormir numa caverna, correr sobre um trem em movimento... Meu Deus, ele é um super herói.
E eu quem sou e o que posso oferecer além das aventuras que escrevi? Além dos romances que sonhei?
Como posso me dividir com alguém que VIVE, e realmente vive, com o poder dessa palavra. Viver.
Eu não aprendi ainda e ele, tão cheio de vida, poderia me ensinar?
Me encanta mais ainda o senso de humor que leva uma pitada ardente de desafio. Ele me irrita, não por ser quem é, mas por conseguir invadir um pedacinho meu que é tão privado.
Safado. Ele sabe que é brasileiro demais e que o Brasil que vive nele é o mesmo que apagou em mim.
Tento reviver, reacender a chama e consigo umas boas faíscas, porque está em mim, assim como está nele.
Amo esse dom de amar que ele tem, com a cabeça voltada à natureza e a fé tão próxima de todos os riscos.
Dormir numa caverna, correr sobre um trem em movimento... Meu Deus, ele é um super herói.
E eu quem sou e o que posso oferecer além das aventuras que escrevi? Além dos romances que sonhei?
Como posso me dividir com alguém que VIVE, e realmente vive, com o poder dessa palavra. Viver.
Eu não aprendi ainda e ele, tão cheio de vida, poderia me ensinar?
Buenos Aires: a terceira de muitas.
Tempos. Vivi um tempo e necessitava de um tempo só meu. O destino é sábio e talvez eu seja, realmente, uma boa aluna. Existe um sentimento de entrega que me faz sentir intensa e plena, essa plenitude que encontro nas ruas de Buenos Aires e nos cantos escuros de cada pensamento vão. Me vou, mas volto.
A cada esquina dobrada, me vou. E volto. Sempre voltarei e permanecerei sentada sobre a sacada de um prédio histórico que pegou fogo. Um caos hermoso. Não sei, apenas sinto. E prefiro continuar não sabendo Buenos Aires, prefiro continuar vivendo Buenos Aires. Respirar Buenos Aires todos os dias, mesmo fora daqui. De lá. De onde seja.
Existe uma Buenos Aires dentro de todos nós, porque existe em nós o melhor dos olhares, mesmo quando a paisagem está nublada.
Buenos Aires é para a chuva e para o sol. É para as caminhadas e para os momentos sentada em um café, que vende pizza e o seu jantar. Quero lembrar todos os dias que Buenos Aires não está na Argentina. Buenos Aires está em mim.
Foram três viagens e três momentos. Foi um ano. O ano de Buenos Aires. O meu ano em Buenos Aires. Quero lembrar de cada mirada atrevida ou não, cada palavra dita a meu lado, a minha frente, longe de mim e de cada palavra não dita também. Quero lembrar as palavras não ditas porque o silêncio é o senhor de todas as palavras.
Quero meu momento a cada momento e Buenos Aires é um momento que vivo todos os dias, quando respiro poesia, inspiração, canções. Bem disse o homem que eles, os portenhos, nos buscam e que nós, as estrangeiras, buscamos a eles. Buscamos, de fato, em cada olhar um olhar que seja portenho, que seja tão intenso e tão intensificado de sentimentos quanto os olhos de um portenho.
Índio, loiro, mulato, branco, de cabelos escuros ou claros, de idade jovem ou avançada, de passos largos ou curtos, com cabelos cheios ou carecas, de estatura alta, baixa ou mediana. Assim são os portenhos. Como as brasileiras, são todos em um. Todos os homens do mundo. Com seu futebol, com sua paixão pelo tango, com suas festas madrugueiras, com seus carros dirigindo como loucos, com seu bom dia simpático ou não. Eles são o mundo, porque meus olhos são o mundo. E se meus olhos não os tivesse captado (como câmera alguma faria) lá estaria eu, perdida em uma viagem turística qualquer. Por sorte, muita sorte, sou parte da história dessa cidade, agora. Uma alma a mais, uma vista a mais, um momento a mais. Sou eu e é ela, Buenos Aires. Bonita, hermosa, transparente e colorida. Com seus casais gays e héteros, com seus velhos e suas crianças. Buenos Aires é quente, mesmo no inverno mais duro.
Não por eles, mas por mim. Pelo calor que se reflete em meu próprio corpo sempre que estou com eles, nessa cidade. Não importa que tenha me perdido em ruas sem nomes, entre casas sem números, porque em Buenos Aires cada perca é um ganho. E mesmo quando me perdi, me encontrei. Encontrei respostas para perguntas que nunca fiz e que seria incapaz de formular. Existe algo a mais, algo que vai além dos museus e das praças, algo que vai além das igrejas e dos prédios, que vai além das ruas e dos carros. Buenos Aires nunca seria uma cidade de pedras, porque em cada vão de madeira, em cada pedra há vida e amor.
E descobri que a vida e o amor não estão em Buenos Aires, mas dentro da minha Buenos Aires. Não são todos os olhos capazes de encontrar a Buenos Aires que eu vi e ouvi. Há detalhes que perdi, mas há, sobretudo, detalhes que jamais serão vistos por nenhum outro olhar. Porque meus olhos não buscam Buenos Aires, é Buenos Aires quem me busca. E me encontra. Me faz crescer e entender que há algo além de mim e dela, que nos faz ser uma para a outra.
Estou feliz e o primeiro impacto dessa felicidade é o silêncio de palavras que jamais serão ditas, porque ninguém poderia encontrar palavras para escrever a vida.
A cada esquina dobrada, me vou. E volto. Sempre voltarei e permanecerei sentada sobre a sacada de um prédio histórico que pegou fogo. Um caos hermoso. Não sei, apenas sinto. E prefiro continuar não sabendo Buenos Aires, prefiro continuar vivendo Buenos Aires. Respirar Buenos Aires todos os dias, mesmo fora daqui. De lá. De onde seja.
Existe uma Buenos Aires dentro de todos nós, porque existe em nós o melhor dos olhares, mesmo quando a paisagem está nublada.
Buenos Aires é para a chuva e para o sol. É para as caminhadas e para os momentos sentada em um café, que vende pizza e o seu jantar. Quero lembrar todos os dias que Buenos Aires não está na Argentina. Buenos Aires está em mim.
Foram três viagens e três momentos. Foi um ano. O ano de Buenos Aires. O meu ano em Buenos Aires. Quero lembrar de cada mirada atrevida ou não, cada palavra dita a meu lado, a minha frente, longe de mim e de cada palavra não dita também. Quero lembrar as palavras não ditas porque o silêncio é o senhor de todas as palavras.
Quero meu momento a cada momento e Buenos Aires é um momento que vivo todos os dias, quando respiro poesia, inspiração, canções. Bem disse o homem que eles, os portenhos, nos buscam e que nós, as estrangeiras, buscamos a eles. Buscamos, de fato, em cada olhar um olhar que seja portenho, que seja tão intenso e tão intensificado de sentimentos quanto os olhos de um portenho.
Índio, loiro, mulato, branco, de cabelos escuros ou claros, de idade jovem ou avançada, de passos largos ou curtos, com cabelos cheios ou carecas, de estatura alta, baixa ou mediana. Assim são os portenhos. Como as brasileiras, são todos em um. Todos os homens do mundo. Com seu futebol, com sua paixão pelo tango, com suas festas madrugueiras, com seus carros dirigindo como loucos, com seu bom dia simpático ou não. Eles são o mundo, porque meus olhos são o mundo. E se meus olhos não os tivesse captado (como câmera alguma faria) lá estaria eu, perdida em uma viagem turística qualquer. Por sorte, muita sorte, sou parte da história dessa cidade, agora. Uma alma a mais, uma vista a mais, um momento a mais. Sou eu e é ela, Buenos Aires. Bonita, hermosa, transparente e colorida. Com seus casais gays e héteros, com seus velhos e suas crianças. Buenos Aires é quente, mesmo no inverno mais duro.
Não por eles, mas por mim. Pelo calor que se reflete em meu próprio corpo sempre que estou com eles, nessa cidade. Não importa que tenha me perdido em ruas sem nomes, entre casas sem números, porque em Buenos Aires cada perca é um ganho. E mesmo quando me perdi, me encontrei. Encontrei respostas para perguntas que nunca fiz e que seria incapaz de formular. Existe algo a mais, algo que vai além dos museus e das praças, algo que vai além das igrejas e dos prédios, que vai além das ruas e dos carros. Buenos Aires nunca seria uma cidade de pedras, porque em cada vão de madeira, em cada pedra há vida e amor.
E descobri que a vida e o amor não estão em Buenos Aires, mas dentro da minha Buenos Aires. Não são todos os olhos capazes de encontrar a Buenos Aires que eu vi e ouvi. Há detalhes que perdi, mas há, sobretudo, detalhes que jamais serão vistos por nenhum outro olhar. Porque meus olhos não buscam Buenos Aires, é Buenos Aires quem me busca. E me encontra. Me faz crescer e entender que há algo além de mim e dela, que nos faz ser uma para a outra.
Estou feliz e o primeiro impacto dessa felicidade é o silêncio de palavras que jamais serão ditas, porque ninguém poderia encontrar palavras para escrever a vida.
Noite de gira
BOA NOITE CURITIBA lol De volta a terra do nunca, onde todo mundo reclama do clima, das pessoas e, mesmo assim, continua vivendo, usufruindo e enchendo o cú de cachaça com o dinheiro que sai do bolso de quem não te dá bom dia de manhã.
AMO ESSA CIDADE lol E não é ironia <3 p="">
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Foi só eu respirar ar deliciosamente argentino pra, quando voltar, terem trocado o Oil Man pelo Abominável homem das neves?
Trato feito! Adoro cabeludos que tem propensão a viver em climas gelados.
FELIZ NOVA METADE DO ANO! Aproveite bem as férias e programe suas aulas, porque, com certeza, todos os seus alunos estão estudando para a prova de literatura que será aplicada em agosto.
PS: Olá querido, hoje confirmei que você era você. E sabe o que?
De volta ao lar.
Penúltimo dia, oficialmente repleta de saudade de casa.
Não consigo ficar longe do meu porto seguro, embora eu não sinta que é minha casa quando estou em casa. Meu lugar ainda não veio. Ainda não está aqui. Ainda não sou eu, o meu lugar.
Quando eu viver em mim, dentro desse corpo, nessa casinha, qualquer lugar será um bom lugar, até lá, nenhum lugar é suficiente.
Bem, de qualquer forma, é a terceira viagem no ano, e isso mostra que estou mudando, aos poucos, tendo mais vontades e ações.
Quero mudanças mais extremas, mas quando elas ocorrem de uma vez só, doem mais. Melhor que sejam gradativas. O que preciso é centrar no passo a passo. Um dia por vez. Cada minuto um momento.
Vou me preparar para isso. Para essa felicidade e para a tristeza também.
difícil tem sido há anos, então, eu dou conta.
Planejamentos, claro, eu tenho:
Trabalhar com português para estrangeiros, dedicadamente.
Trabalhar com espanhol, voluntariamente.
Por hora, é isso.
Depois vemos no que dá.
Tomei cuidado de não fazer tudo o que era possível em Bue, sozinha. Quero dividir esses momentos, então, guardei algumas coisas, como a casa rosada, entrar na torre inglesa, conhecer o Caminito, andar de metrô, ver um estádio por dentro, fazer o passeio de ônibus turístico, entrar no zoo e no jardim japonês. Tem muito pra mim, ainda. Muito pra um nós que se aproxima, tão gradativamente quanto as felicidades e dores.
Ainda não conheço a casa rosada.
Gatos de Bue
Vou arranjar um trabalho de "pedreiro girl" em Buenos Aires, pra dar vazão as minhas cantadas tipicamente de "mano do CIC". Cada argentino gato que passar (e são muitos) vou jogar um lero e assoviar.
Batendo massa e esculpindo as panturrilhas desses deuses. Argentinos tem panturrilhas do além. E o tom da voz? Tem um timbre perfeito.
Melhor deixe quieto. Mais uma semana aqui e eu levo excesso de bagagem portenha.
Batendo massa e esculpindo as panturrilhas desses deuses. Argentinos tem panturrilhas do além. E o tom da voz? Tem um timbre perfeito.
Melhor deixe quieto. Mais uma semana aqui e eu levo excesso de bagagem portenha.
Em Bue
E aqui estou, na cidade da boa onda. Parece tão diferente de longe e é tão impressionante de dentro. Tem algo, como penso que tudo tem. Buenos Aires é uma cidade excelente para descansar as ideias e flutuar em passeios tranquilos. Não pela cidade em si, acho que são os cafés e restaurantes... Acho que sou eu e as ruas.
As expectativas de encontrar algo mais são grandes, mas a realidade sem precedentes não me permite ir muito além do que já fui.
As expectativas de encontrar algo mais são grandes, mas a realidade sem precedentes não me permite ir muito além do que já fui.
Paz, eu quero paz.
Cada palavra que eu falo é uma oração, uma maneira diferente de buscar você aonde não te encontro.
Minha fala não sai e quando sai ninguém entende. Tem uns pensamentos que ficam entravados e eu não sei se são parte do bem ou do mal que há em mim.
Parece que fiquei sozinha outra vez. Mas quando estive junto? Quando fui parte?
Sinto frio e mesmo que nevasse eu não sei qual a chance de eu me agasalhar corretamente. Falta roupa. Falta tanta coisa. E eu sinto medo. Sempre.
Minha fala não sai e quando sai ninguém entende. Tem uns pensamentos que ficam entravados e eu não sei se são parte do bem ou do mal que há em mim.
Parece que fiquei sozinha outra vez. Mas quando estive junto? Quando fui parte?
Sinto frio e mesmo que nevasse eu não sei qual a chance de eu me agasalhar corretamente. Falta roupa. Falta tanta coisa. E eu sinto medo. Sempre.
Aquecendo pra Bue
Dia maravilhoso de filmes, música, pensamentos e preparações finais pra Buenos Aires.
Decidi ir para o Uruguai também. Gosto da ideia e quero conhecer o que for possível.
Não sei, parece que as coisas são incertas e que até eu chegar lá será inútil tentar conectar. Decidi desconectar por lá, então quero conectar por aqui, ao menos um planejamento que me deixe tranquila.
Estou na vibe brasileira de Mallu Magalhães.
Decidi ir para o Uruguai também. Gosto da ideia e quero conhecer o que for possível.
Não sei, parece que as coisas são incertas e que até eu chegar lá será inútil tentar conectar. Decidi desconectar por lá, então quero conectar por aqui, ao menos um planejamento que me deixe tranquila.
Estou na vibe brasileira de Mallu Magalhães.
Eu queria mesmo é me conectar na vida, ter mais coisas certas e menos coisas em mente - porque essas dão a impressão de darem super errado nos confins dos dedos. Não sei, é complicado. Me perco dentro de mim.
Paz, eu quero paz
Já me cansei de ser a última a saber de ti
Se todo mundo sabe quem te faz
chegar mais tarde
Eu já cansei de imaginar você com ela
Diz pra mim
se vale a pena, amor
A gente ria tanto desses nossos desencontros
Mas você passou do ponto
e agora eu já não sei mais...
Hoje assisti:
Gostei muito do filme e quero comprar a coleção em espanhol. Estou fazendo uma lista de compras. Acho válido me programar para isso.
Tenho que comentar que o nome da protagonista é Lena e que eu fiquei muito emocionada (e brava), me senti roubada (pelo nome) e prestigiada (pelo nome). Digamos que a maçã me diferencia, haha
É bom ser parte de um todo e ter a individualidade como marca registrada.
Na minha pesquisa de comidas me vem o nome Guacamole e dá água na boca, por mais que eu não goste!
Isso parece bom:
Enchilada de Cerdo: tortillas rellenas con hebras de cerdo braseado, cebollas cnftds, terminado en tkila y servido con dúo de salsas y queso.
Paz, eu quero paz
Já me cansei de ser a última a saber de ti
Se todo mundo sabe quem te faz
chegar mais tarde
Eu já cansei de imaginar você com ela
Diz pra mim
se vale a pena, amor
A gente ria tanto desses nossos desencontros
Mas você passou do ponto
e agora eu já não sei mais...
Hoje assisti:
Tenho que comentar que o nome da protagonista é Lena e que eu fiquei muito emocionada (e brava), me senti roubada (pelo nome) e prestigiada (pelo nome). Digamos que a maçã me diferencia, haha
É bom ser parte de um todo e ter a individualidade como marca registrada.
Na minha pesquisa de comidas me vem o nome Guacamole e dá água na boca, por mais que eu não goste!
Isso parece bom:
Enchilada de Cerdo: tortillas rellenas con hebras de cerdo braseado, cebollas cnftds, terminado en tkila y servido con dúo de salsas y queso.
Pena...
Tem umas pessoas que trazem bons fluídos e é uma pena quando não há assimilação oposta, porque parece que a relação que poderia existir é quebrada pela falta do reconhecimento, um do outro.
Sou América Latina
Trechos de alguns hinos latino-americanos:
Nem teme quem te adora a própria morte.
En sangrientos combates los viste. - México
Se baña en sangre de héroes la tierra de Colón. - Colombia
¡Muera la opresión! - Venezuela
O Juremos con Gloria Morir - Argentina
A vencer o a morir llamará - Guatemala
Y muriendo, también libertad! - Uruguay
La humillada, la humillada, la humillada cerviz levantó - Peru
Paraguayos, ¡república o muerte! - Paraguay
¡Morir antes que esclavos vivir! - Bolivia
Quando eu falo da relação latina com a paixão pelo que faz e por quem é, geralmente pensam que sou uma guria a mais com síndrome de Che.
Não importa.
Somos diferentes. Vivemos a diferença. Necessitamos de união, mas já temos no sangue a sede de justiça. E a justiça sempre veio pela guerra, pelo sangue... em comparação ao passado, hoje estamos em paz. Não somos mais escravos, não lutamos mais por democracia.
Ao contrário, hoje a democracia nos escraviza em uma luta continua do rico, do pobre, do pião e do patrão.
Irônico e real.
Nesse sentido, sou a favor da energia de batalha, da energia de guerreiros, do espírito de revolução e da vontade de mudar. De vencer, sim, mas de lutar, principalmente.
Não somos pequenos. Somos a América Latina e merecemos respeito. O mesmo respeito que tivemos ao sermos mão de obra para evolução de muito país desenvolvido mundo a fora. Somos boa parte do mundo e boa parte do mundo somos nós.
Não sou apenas curitibana, paranaense ou brasileira. Existe em mim um orgulho maior. O orgulho de países oprimidos pela ignorância de políticos corruptos que, da noite para o dia, esqueceram seus antepassados sofrendo como escravos, lutando pela liberdade.
A América Latina está em paz, mas de que vale a paz, sem saúde? De que vale a paz, sem educação? De que vale a paz camuflada quando nós convivemos dia a dia com a violência?
Não, não estamos em paz. Nem estamos em guerra. Estamos passivos e pendentes de homens de má índole.
Sou brasileira. Sou América Latina. Sem fronteiras. Sem barreiras.
Nem teme quem te adora a própria morte.
En sangrientos combates los viste. - México
Se baña en sangre de héroes la tierra de Colón. - Colombia
¡Muera la opresión! - Venezuela
O Juremos con Gloria Morir - Argentina
A vencer o a morir llamará - Guatemala
Y muriendo, también libertad! - Uruguay
La humillada, la humillada, la humillada cerviz levantó - Peru
Paraguayos, ¡república o muerte! - Paraguay
¡Morir antes que esclavos vivir! - Bolivia
Quando eu falo da relação latina com a paixão pelo que faz e por quem é, geralmente pensam que sou uma guria a mais com síndrome de Che.
Não importa.
Somos diferentes. Vivemos a diferença. Necessitamos de união, mas já temos no sangue a sede de justiça. E a justiça sempre veio pela guerra, pelo sangue... em comparação ao passado, hoje estamos em paz. Não somos mais escravos, não lutamos mais por democracia.
Ao contrário, hoje a democracia nos escraviza em uma luta continua do rico, do pobre, do pião e do patrão.
Irônico e real.
Nesse sentido, sou a favor da energia de batalha, da energia de guerreiros, do espírito de revolução e da vontade de mudar. De vencer, sim, mas de lutar, principalmente.
Não somos pequenos. Somos a América Latina e merecemos respeito. O mesmo respeito que tivemos ao sermos mão de obra para evolução de muito país desenvolvido mundo a fora. Somos boa parte do mundo e boa parte do mundo somos nós.
Não sou apenas curitibana, paranaense ou brasileira. Existe em mim um orgulho maior. O orgulho de países oprimidos pela ignorância de políticos corruptos que, da noite para o dia, esqueceram seus antepassados sofrendo como escravos, lutando pela liberdade.
A América Latina está em paz, mas de que vale a paz, sem saúde? De que vale a paz, sem educação? De que vale a paz camuflada quando nós convivemos dia a dia com a violência?
Não, não estamos em paz. Nem estamos em guerra. Estamos passivos e pendentes de homens de má índole.
Sou brasileira. Sou América Latina. Sem fronteiras. Sem barreiras.
De bunda pro mundo
Chegando a conclusão de que não é questão de ignorância. A pessoa sabe da cagada e investe nela.
É uma visão empreendedora. Investir na merda a espera de um mundo melhor...
Fazer o que, nem todos sabemos administrar nossos investimentos.
É uma visão empreendedora. Investir na merda a espera de um mundo melhor...
Fazer o que, nem todos sabemos administrar nossos investimentos.
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