Um recomeço

Olá queridos leitores


Resolvi voltar a blogar, muito tempo longe da net, com intuíto de ser lida, me deixa cabisbaixa. Chato. Enfim, não e a necessidade de escrever, não só, mas de interagir.
Tenho algum problema, sério, em não conseguir de cara falar com as pessoas. Pior que quando passa um tempo de amizade, o silêncio inunda também. Uma merda.
Aí fico assim, com a caeça amontoada, melhor despachar tudo por aqui mesmo.
Moscas ou não, alguém vai frequentar minhas páginas.

Ultimamente eu tenho me estressado fácil. Dei uma contada e lembrei de algumas declarações, pode ser TPM. Mas e se não for? estou destinada a ser chata e insuportável até morrer? Típica professora de Língua Portuguesa!
Estava pensando, também, que na verdade eu nunca soube as regras de LP, sempre fui a última das pessoas em lembrar das lições antigas. É algo que não consigo, por isso sou boa aluna, tiro notas ótimas, mas reprovo em testes, como vestibulares. tensão e esquecimento. Fora o que deixei de aprender por conta dos inúmeros profissionais incapassitados.
Eu sou uma excelente profissional. Amo o que faço, quando faço.
Estou esperando o PSS me chamar pra pegar aulas. Ano passado foi um ano inteiro esperando, mas valeu a pena. Amei meus alunos e odiei muitos também, como é natural.
O que me faz ser ótima profissional, me amar dando aula e, ao mesmo tempo, ter tanta dificuldade de interação sem a máscara de professora?
É como se eu estivesse em um set de filmagem. Quando o diretor diz "gravando", assunmo a personagem, depois, no "corta", volto a ser sem sal.
Que ridícula. Acho que tem muita gente assim, mas não me importo com isso, sinceramente. Cada um com seus problemas. Eu não consigo nem entender os meus. --'

Enfim o último semestre da faculdade. E vou sentir falta. Merda!
Ninguém sente falta. Os nomes são esquecidos, vem novas pessoas, novos empregos, muitos alunos e pronto, foram-se os tempos. Embora recordados, não fazem mais parte do dia a dia, logo, são inutilizados nas lembranças, muitas vezes toscas. Por mim tudo bem, me acostumo rápido com isso.

Odeio que me respondam com risadinhas. O falta de coragem, Diz que prefere não conversar agora, que está sem clima, saí do computador, bloqueia, fecha a janela, mas não coloque um "uahuahuah", --'. É o cúmulo do vácuo.
Ultimamente tenho me deparado com o vácuo mais do que gostaria, um saco.
Eu não sei bem como agir, então resolvi postar em um novo blog. Reinando. Claro.

Estou ouvindo NeYo. Quando liguei a tv, à tarde, estava lá um clipe, lembrei de que me agradava e resolvi baixar. É bom. Ontem baixei Bryam Adams, depois, ou durante, ver Don Juan de Marco, com o Depp. Por causa do Depp, claro. Não sei se gostei, acho que fiquei triste em saber que o "Poderoso Chefão" morreu, ou em lembrar disso, melhor dizendo, porque não me ocorria mais.
Uma coisa leva a outra porque andei pesquisando capas do filme e vi a relação de atores.
Eu já pensei em ser atriz, sabe. Na verdade ainda penso, mas o que seria de mim como atriz? Odeio o que tem no Brasil. Só Selton Mello e meia dúzia se salvam. Não suporto estudar cinema nacional, a identidade brasileira não é o que eu ligo a cinema. Cinema, na minha geração, sempre foi Holliwood. Quero glamour e fama, mas com as cinco palavras em inglês que pronuncio, seria um fiasco. Opção deletada em viver, mas os sonhos sempre são bem vindos.
Eu vivo a professora e imagino a "Jolie" que existe em mim. Básico.
Queimo a cara gritando poemas (recitando, ok!) nos corredores da PUCPR, mas de que adianta? Ninguém, realmente, vê. Estão mortos. Por isso quero ir para Minas. Idealizei esse estado, como se idealiza Los Angeles, Las Vegas ou sei lá, a Europa. É para mim o meu berço perdido, não necessariamente um elo, mas o lugar mais parecido comigo, onde eu me encontraria e me doaria o suficiente.
Besteira.



Pronto. Por esse segundo deu. Quando der vontade escrevo mais, tem muita coisa aqui dentro presa.

Não tenho uma frase minha de encerramento. Devo inventar ou copiar uma.

Até mais.