ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional
Era uma vez uma rede social que promovia discórdia, debates, mobilizações, ignorância, informação parcial, verdades absolutas, mentiras deslavadas, encontros, desencontros, choros, risos, mortes, uniões e um montão de sentimentos que os adeptos nem sempre cultivavam fora do mundo virtual.
Não colori a foto de perfil porque não achei necessário. Meus amigos gays sempre tiveram meu apoio e meu carinho, naturalmente, sem que o tema preconceito sequer entrasse em pauta. Aliás, a complexada costumava ser eu e não eles.
Optei, há alguns anos, a defender as minhas verdades e não usar slogans, nem seguir verdades absolutas. Descobri a relatividade e me apaixonei por ela. É o equilíbrio das coisas que me fascina, sem pensar para direita ou esquerda, sou do time que algumas antigas colegas de faculdade chamam de "sem opinião formada". Exatamente assim, sempre em construção, sem paredes sólidas e concretas, na corda bamba... com emoção.
Porém, preciso dizer o quanto é ridículo ver um ser humano desmoralizando outro ser humano em postagens da internet. Isso me deixa realmente indignada. Um sujo falando do mal lavado. Cadê a lógica? Cadê o limpinho da turma?
Postar que a campanha contra a fome, a favor da vida de criancinhas, a favor de cachorrinhos desnutridos ou a favor de qualquer outra causa é mais nobre e importante do que a causa LGBT é muita hipocrisia, sempre e quando a pessoa não guarda nem o restinho de feijão da panela pra não desperdiçar comida. E, além disso, diz que é o Estado quem deve se ocupar dos necessitados.
Quem ajuda animais, SEMPRE ajuda animais e pensa neles. Assim como quem se preocupa com a fome e se presta a ações sociais, ou gente que de fato visita lugares com grande índice de pobreza e realiza trabalho social, sempre faz isso. Esse tipo de ação não é realizada com postagem burra e mal escrita no Facebook.
Eu levo em consideração que antes de ajudar aos demais preciso me ajudar. E que não posso dar algo que eu não tenho. Acredito nisso fortemente.
Optei, há alguns anos, a defender as minhas verdades e não usar slogans, nem seguir verdades absolutas. Descobri a relatividade e me apaixonei por ela. É o equilíbrio das coisas que me fascina, sem pensar para direita ou esquerda, sou do time que algumas antigas colegas de faculdade chamam de "sem opinião formada". Exatamente assim, sempre em construção, sem paredes sólidas e concretas, na corda bamba... com emoção.
Porém, preciso dizer o quanto é ridículo ver um ser humano desmoralizando outro ser humano em postagens da internet. Isso me deixa realmente indignada. Um sujo falando do mal lavado. Cadê a lógica? Cadê o limpinho da turma?
Postar que a campanha contra a fome, a favor da vida de criancinhas, a favor de cachorrinhos desnutridos ou a favor de qualquer outra causa é mais nobre e importante do que a causa LGBT é muita hipocrisia, sempre e quando a pessoa não guarda nem o restinho de feijão da panela pra não desperdiçar comida. E, além disso, diz que é o Estado quem deve se ocupar dos necessitados.
Quem ajuda animais, SEMPRE ajuda animais e pensa neles. Assim como quem se preocupa com a fome e se presta a ações sociais, ou gente que de fato visita lugares com grande índice de pobreza e realiza trabalho social, sempre faz isso. Esse tipo de ação não é realizada com postagem burra e mal escrita no Facebook.
Eu levo em consideração que antes de ajudar aos demais preciso me ajudar. E que não posso dar algo que eu não tenho. Acredito nisso fortemente.
Sobre colorir o perfil
Eu sempre comento que acredito nas minhas próprias causas e que não somo com ideiologias que não sejam as minhas. Já fiz isso, não deu certo.
Eu mudo tanto de opinião que, ano passado, em uma conversa de café comentei alguns elogios sobre o governo Richa. E, neste ano, fui ao protesto que reuniu diversos profissionais com - naquele ato - salários atrasados. Aliás, o nome desse homem se tornou quase uma praga entre os professores paranaenses.
Não sou de dar meu nome pra assinar causa nenhuma, porque me parece hipócrita sempre e quando eu não visto, de fato, uma camisa. É como torcer para "o time do coração" no sábado a tarde e usar o emblema dos todos os adversários durante a semana. Não faz sentido.
Sempre e quando algo faça sentido para mim, eu manifestarei o meu amor ou a minha dor por aquilo. Assim como escrevi, há alguns meses, sobre a Verônica, uma trans que apanhou até ficar deformada. Para mim, naquele momento, fez sentido escrever sobre aquele ser humano e sobre a senhorinha que foi agredida por ela. Causas sociais.
Causas sociais me comovem, mas não serei hipócrita em dizer que ofereço uma cesta básica por mês para alguma família carente, ou que contribua com um pequeno valor mensal para a Unesco.
Ao contrário, eu sou do tipo que entra em sistema de cotas, ganha bolsa de estudos e já fez parte do Luz Fraterna.
Meus altos e baixos são tantos que um ano eu ganho dinheiro suficiente pra ir pra Florida e no outro eu não tenho dinheiro nem pra ir até Colômbo e voltar.
E nessas idas e vindas, essa semana fiquei realmente irritada com um americano. Um palhaço que destratou e falou barbaridades sobre a América Latina. Fiquei pensando que conheci americanos maravilhosos e que muitos deles me trataram super bem. Lembrei de relatos de amigas que viveram nos Estados Unidos e foram tratadas com arrogância, e lembrei de pessoas que se sentiram donas do mundo por pisar na Grande Maçã. São muitas pessoas e histórias diferentes...
Na minha história, gays sempre foram bem vindos, tanto quanto a cultura pop, clichê e tosca americana - que é o que mais me liga ao contato com eles. Não tenho repulsa contra gays, e também não amo a todos da mesma maneira, porque não sou Deus para amar a todos de igual maneira.
Gays ou héteros são pessoas. Eu amo os seres humanos. Não me importo se são gays ou não. Me importo com muito pouco, aliás. Me importo com o respeito das pessoas e em estar de bem com o meu próprio mundo.
Por isso não me senti a vontade para colorir minha foto. Porque eu não estaria sendo sincera comigo mesma.
Contudo, repudio completamente as manifestações de pessoas que se dizem mobilizadas por causas mais importantes como a fome ou a mortalidade infantil. Isso me dá asco. Me dá nojo. Porque é mentira. É um falso moralismo de merda que quer inferiorizar a causa LGBT e colocar o foco em outro ponto.
Achei patético.
Eu mudo tanto de opinião que, ano passado, em uma conversa de café comentei alguns elogios sobre o governo Richa. E, neste ano, fui ao protesto que reuniu diversos profissionais com - naquele ato - salários atrasados. Aliás, o nome desse homem se tornou quase uma praga entre os professores paranaenses.
Não sou de dar meu nome pra assinar causa nenhuma, porque me parece hipócrita sempre e quando eu não visto, de fato, uma camisa. É como torcer para "o time do coração" no sábado a tarde e usar o emblema dos todos os adversários durante a semana. Não faz sentido.
Sempre e quando algo faça sentido para mim, eu manifestarei o meu amor ou a minha dor por aquilo. Assim como escrevi, há alguns meses, sobre a Verônica, uma trans que apanhou até ficar deformada. Para mim, naquele momento, fez sentido escrever sobre aquele ser humano e sobre a senhorinha que foi agredida por ela. Causas sociais.
Causas sociais me comovem, mas não serei hipócrita em dizer que ofereço uma cesta básica por mês para alguma família carente, ou que contribua com um pequeno valor mensal para a Unesco.
Ao contrário, eu sou do tipo que entra em sistema de cotas, ganha bolsa de estudos e já fez parte do Luz Fraterna.
Meus altos e baixos são tantos que um ano eu ganho dinheiro suficiente pra ir pra Florida e no outro eu não tenho dinheiro nem pra ir até Colômbo e voltar.
E nessas idas e vindas, essa semana fiquei realmente irritada com um americano. Um palhaço que destratou e falou barbaridades sobre a América Latina. Fiquei pensando que conheci americanos maravilhosos e que muitos deles me trataram super bem. Lembrei de relatos de amigas que viveram nos Estados Unidos e foram tratadas com arrogância, e lembrei de pessoas que se sentiram donas do mundo por pisar na Grande Maçã. São muitas pessoas e histórias diferentes...
Na minha história, gays sempre foram bem vindos, tanto quanto a cultura pop, clichê e tosca americana - que é o que mais me liga ao contato com eles. Não tenho repulsa contra gays, e também não amo a todos da mesma maneira, porque não sou Deus para amar a todos de igual maneira.
Gays ou héteros são pessoas. Eu amo os seres humanos. Não me importo se são gays ou não. Me importo com muito pouco, aliás. Me importo com o respeito das pessoas e em estar de bem com o meu próprio mundo.
Por isso não me senti a vontade para colorir minha foto. Porque eu não estaria sendo sincera comigo mesma.
Contudo, repudio completamente as manifestações de pessoas que se dizem mobilizadas por causas mais importantes como a fome ou a mortalidade infantil. Isso me dá asco. Me dá nojo. Porque é mentira. É um falso moralismo de merda que quer inferiorizar a causa LGBT e colocar o foco em outro ponto.
Achei patético.
Sobre evitar
Aí você tenta fugir de qualquer vestígio de palavras, fotos ou tonterias. E se vê acessando a página da criatura. Pra quê? Pra dar mil voltas no estômago.
Sobre USP e machismo
"Alunos da USP fazem ranking preconceituoso expondo a vida sexual dos estudantes. "
Quando a gente fala de MAIS AMOR se trata de lutar contra isso!
Imagina o que passa pelas cabeças de pessoas que tratam a outras pessoas como objetos? E, tem mais, se você como MULHER não se importa: um desses caras pode ser seu marido, seu namorado, estar de mãos dadas com VOCÊ! Essas canalhices são MUITO comuns.
Eu conheci VÁRIOS. Inúmeros! E muitos eram um cara normal na frente da namorada e um crápula por trás!
Imagina o que passa pelas cabeças de pessoas que tratam a outras pessoas como objetos? E, tem mais, se você como MULHER não se importa: um desses caras pode ser seu marido, seu namorado, estar de mãos dadas com VOCÊ! Essas canalhices são MUITO comuns.
Eu conheci VÁRIOS. Inúmeros! E muitos eram um cara normal na frente da namorada e um crápula por trás!
Lista pejorativa é o fim do mundo.
No último mês conversei com um cara que pensa que está acima do bem e do mal e que é capaz de "escolher a mulher que quiser" e, claro, faz isso pensando no quão "amável e linda" a mulher pode ser. "Ah, porque aquela tem um corpo divino", "Ah, porque aquela é inteligente e independente", "Ah, porque aquela é linda e cheirosa", "Ah, aquela outra é gorda", "Ah, essa não, braba demais", "Ah, esquece, essa é muito magra"...
Querido, PARA, que não é assim que funciona! MULHER NÃO É OBJETO!
Ficar pra cima e pra baixo procurando um corpinho (que pra você é) bonito, não traz felicidade NENHUMA, além do prazer momentâneo que alguma mulher se disponha a lhe oferecer (comigo NÃO conte).
No último mês conversei com um cara que pensa que está acima do bem e do mal e que é capaz de "escolher a mulher que quiser" e, claro, faz isso pensando no quão "amável e linda" a mulher pode ser. "Ah, porque aquela tem um corpo divino", "Ah, porque aquela é inteligente e independente", "Ah, porque aquela é linda e cheirosa", "Ah, aquela outra é gorda", "Ah, essa não, braba demais", "Ah, esquece, essa é muito magra"...
Querido, PARA, que não é assim que funciona! MULHER NÃO É OBJETO!
Ficar pra cima e pra baixo procurando um corpinho (que pra você é) bonito, não traz felicidade NENHUMA, além do prazer momentâneo que alguma mulher se disponha a lhe oferecer (comigo NÃO conte).
E é pior quando o ser humano cataloga mulheres em listas de "mais gostosas, menos gostosas", como se fosse um rei! Isso é muito NOJENTO, principalmente quando se é mulher e tem que ouvir algo do gênero. Cansei de ouvir comentários supra machistas no ambiente de trabalho e até de familiares. Vergonha alheia.
Homens assim são as verdadeiras carniças sociais. E o que fede é a mente deles!
É nesse momento e nesse sentido que eu apoio as manifestações feministas. Ainda que eu não levante bandeiras ideológicas com exclusividade e tenha minha própria opinião sobre diversos temas, é necessário que existam bandeiras para cada causa social, sim! Porque se não houver alguém buscando justiça, esses crápulas vão seguir impunes.
E, pasme, se você é solteira e sai por aí pra se divertir, eventualmente fica com um cara em uma rodinha de faculdade: pode ser uma das comentadas desse tipo de lista. Uma das vítimas sociais. Uma das pessoas difamadas e ridicularizadas.
E se sai pra dançar, pra malhar, pra tomar uma cervejinha na lanchonete da esquina, TAMBÉM! E estou sendo absolutamente realista. Só de usar uma calcinha de cor diferente ou de não usar calcinha nenhuma, a mulher vira assunto pejorativo na boca de MUITOS "machos". Em sua maioria, falsos e hipócritas (e que não querem ser pais de meninas. Juro! Conheci vários!!!).
E se sai pra dançar, pra malhar, pra tomar uma cervejinha na lanchonete da esquina, TAMBÉM! E estou sendo absolutamente realista. Só de usar uma calcinha de cor diferente ou de não usar calcinha nenhuma, a mulher vira assunto pejorativo na boca de MUITOS "machos". Em sua maioria, falsos e hipócritas (e que não querem ser pais de meninas. Juro! Conheci vários!!!).
Eu tenho nojo e vergonha alheia de homens assim. Detesto a ideia de ficar escolhendo pessoas como se fossem objetos.
E PIORES são os que RIEM desse tipo de "brincadeira". Gente doente.
E PIORES são os que RIEM desse tipo de "brincadeira". Gente doente.
Sobre estereótipos
Nos últimos tempos percebi que o problema que eu pensei que existia comigo, não é meu.
Ainda que eu precise de muita terapia pra superar a maneira brutal como fui tratada pelos homens em princípios e meados da adolescência e pós-adolescência, o que aconteceu comigo não foi exclusivamente meu. Foi social.
Hoje, se bate insegurança pela falta de experiências positivas em relacionamentos, também bate a certeza de que um homem não é melhor nem pior do que eu para que me diminua e me faça sentir mal.
Assim como eu trato aos homens que conheço, com as brincadeiras sadias, carinho ou opiniões discordantes, é como eu exijo ser tratada. Não posso esperar menos do que uma pessoa real que busque a companhia de outra pessoa REAL.
Não sou de nenhum conto de fadas. Não sou uma princesa, nem uma versão delicada do tipo Sandy, nem uma versão poderosa do tipo Beyoncé. Meu corpo não lhe diz respeito, porque é MEU e quem vai morrer e apodrecer com ele sou EU e ningupem mais.
Compartilhar algo com alguém é para ser leve e não brusco. Pode ser que para alguns casais a guerra faça sentido, pra mim não. Pra quem estiver ao meu lado, possivelmente, não. Porque eu anseio paz. Não só no final da história...
Nos últimos tempos eu me vi sendo comentada por meu tamanho, por meu cabelo, por minhas roupas. E minhas contas continuam sendo pagas por mim e pelo meu trabalho.
Homens que eu agradeci mentalmente por me apoiarem quando precisei de carinho e que estavam ali porque me viram fragilizada. Isso é indigno. Um cara que se aproveita de situações de fragilidade é ridículo.
Resolvi que não vou mais relevar esse tipo de situação e que vou armar o barraco, SIM!
Ainda que eu precise de muita terapia pra superar a maneira brutal como fui tratada pelos homens em princípios e meados da adolescência e pós-adolescência, o que aconteceu comigo não foi exclusivamente meu. Foi social.
Hoje, se bate insegurança pela falta de experiências positivas em relacionamentos, também bate a certeza de que um homem não é melhor nem pior do que eu para que me diminua e me faça sentir mal.
Assim como eu trato aos homens que conheço, com as brincadeiras sadias, carinho ou opiniões discordantes, é como eu exijo ser tratada. Não posso esperar menos do que uma pessoa real que busque a companhia de outra pessoa REAL.
Não sou de nenhum conto de fadas. Não sou uma princesa, nem uma versão delicada do tipo Sandy, nem uma versão poderosa do tipo Beyoncé. Meu corpo não lhe diz respeito, porque é MEU e quem vai morrer e apodrecer com ele sou EU e ningupem mais.
Compartilhar algo com alguém é para ser leve e não brusco. Pode ser que para alguns casais a guerra faça sentido, pra mim não. Pra quem estiver ao meu lado, possivelmente, não. Porque eu anseio paz. Não só no final da história...
Nos últimos tempos eu me vi sendo comentada por meu tamanho, por meu cabelo, por minhas roupas. E minhas contas continuam sendo pagas por mim e pelo meu trabalho.
Homens que eu agradeci mentalmente por me apoiarem quando precisei de carinho e que estavam ali porque me viram fragilizada. Isso é indigno. Um cara que se aproveita de situações de fragilidade é ridículo.
Resolvi que não vou mais relevar esse tipo de situação e que vou armar o barraco, SIM!
E eu aqui...
Quando você se sente perdida com o que vai fazer com seu tempo ocioso, ainda aparecem os dados da Datafolha.
Me preparando psicologicamente para mais 3 anos e meio de Dilma, seguidos de outros 4 (ou 8?) de Lula.
Ou, pior, Aécio.
Oremos!
Me preparando psicologicamente para mais 3 anos e meio de Dilma, seguidos de outros 4 (ou 8?) de Lula.
Ou, pior, Aécio.
Oremos!
Ser ou não ser?
Acho que minha formação é inútil, no mercado de trabalho.
Eu me formei em uma graduação que é cômoda. Simplesmente para ter um empreguinho de professora. Não pensei no mercado e nas oportunidades no exterior, porque na época o exterior não era parte da minha intenção de vida.
De repente eu me vejo sem oportunidades de fazer NADA fora do Brasil, porque o que sei é muito pouco.
Não sei se eu tenho outras qualidades e habilidades, mas meu currículo deixa claro que o que sei fazer é ficar em pé na frente de uma classe de quarenta alunos com poucas ou razoáveis oportunidades.
E ainda assim, perto dos meus colegas profissionais, estou em desvantagem.
Fico pensando o que eu poderia fazer para mudar essa sorte. E não consigo ter muitas ideias.
Teria que mudar demais, para algo que eu não gosto... ou me especializar em algo que eu "não concordo". Defender teses que não são reais.
Aí eu penso: por que não a simplicidade?
E não sei lidar com isso, porque me parece que a simplicidade exige um desprendimento material que eu não tenho.
Estou em um belo impasse.
Eu me formei em uma graduação que é cômoda. Simplesmente para ter um empreguinho de professora. Não pensei no mercado e nas oportunidades no exterior, porque na época o exterior não era parte da minha intenção de vida.
De repente eu me vejo sem oportunidades de fazer NADA fora do Brasil, porque o que sei é muito pouco.
Não sei se eu tenho outras qualidades e habilidades, mas meu currículo deixa claro que o que sei fazer é ficar em pé na frente de uma classe de quarenta alunos com poucas ou razoáveis oportunidades.
E ainda assim, perto dos meus colegas profissionais, estou em desvantagem.
Fico pensando o que eu poderia fazer para mudar essa sorte. E não consigo ter muitas ideias.
Teria que mudar demais, para algo que eu não gosto... ou me especializar em algo que eu "não concordo". Defender teses que não são reais.
Aí eu penso: por que não a simplicidade?
E não sei lidar com isso, porque me parece que a simplicidade exige um desprendimento material que eu não tenho.
Estou em um belo impasse.
Travesuras
Que pasa con ese corazón que late en otra franquecia?
Como puedo estar aqui y con mi cabeza tan lejos?
Me duele estar lejos de esas felicidades clandestinas
Me duele no estar contigo... con ese sabor colombiano nene
Me encantas. De verdad que cuando recuerdo mi cuerpo bailando con el tuyo
Además, papacito, recuerdo su manera y "seu swing", no hay nadie como tú
De verdad que me haces sentir volando
Las bendiciones que me deseas, pués, llevate tres veces más cada una de ellas. Miles de besos biscocho.
Te recuerdo y te quiero muchísimo
Son mis sueños de estar con un callerrero y marijuanero
De verdad que me haces pensar miles de travesuras
Dulce
Eres una dulzura total, papi
Miles, pero, miles de besos
Te quiero a murir!
Como puedo estar aqui y con mi cabeza tan lejos?
Me duele estar lejos de esas felicidades clandestinas
Me duele no estar contigo... con ese sabor colombiano nene
Me encantas. De verdad que cuando recuerdo mi cuerpo bailando con el tuyo
Además, papacito, recuerdo su manera y "seu swing", no hay nadie como tú
De verdad que me haces sentir volando
Las bendiciones que me deseas, pués, llevate tres veces más cada una de ellas. Miles de besos biscocho.
Te recuerdo y te quiero muchísimo
Son mis sueños de estar con un callerrero y marijuanero
De verdad que me haces pensar miles de travesuras
Dulce
Eres una dulzura total, papi
Miles, pero, miles de besos
Te quiero a murir!
Sobre trabalhos vendidos
Eu sou da corrente de pensamento que detesta correntes de pensamento. Coisa chata e cansativa, AHHHHHHHHHHHHHHHHH
Pensando baixinho
Um momento da vida onde o "nossa como você mudou" simboliza um "você me olha de outra maneira e eu posso mostrar quem sempre fui".
Meu verde
Quando se ama tanto como eu amo ao mistério de Pai Oxóssi, é como se vivesse em um estado constante de aprendizado e de cura.
Me sinto como se as cicatrizes viessem para que pudessem explicar os sentidos da vida.
Sentidos esses que o próprio Oxóssi, com sua flecha certeira, me traz.
Amo-o, com todo o meu ser.
E nenhum orixá se molestará em saber desse amor, porque é um amor grato, um amor de essência e de vida.
Não diminuo os atributos que me ligam e me fazem ser apaixonada pelos demais orixás masculinos, tão pouco diminuo a atuação feminina divina em minha vida. Apenas retrato em verso e prosa meu amor pelo meu orixá verde.
Me sinto como se as cicatrizes viessem para que pudessem explicar os sentidos da vida.
Sentidos esses que o próprio Oxóssi, com sua flecha certeira, me traz.
Amo-o, com todo o meu ser.
E nenhum orixá se molestará em saber desse amor, porque é um amor grato, um amor de essência e de vida.
Não diminuo os atributos que me ligam e me fazem ser apaixonada pelos demais orixás masculinos, tão pouco diminuo a atuação feminina divina em minha vida. Apenas retrato em verso e prosa meu amor pelo meu orixá verde.
O mal que eu anseio
Quando me deparo com o pensamento voando alto e indo até você, é como se nada fizesse sentido.
Eu sinto um medo tão grande de errar, de me deixar levar pelas emoções e acabar estragando o convívio.
E aí me pergunto "que convívio?" e continuo buscando sentido...
Importante é dizer que você me inspira.
Que as flores agora levam seu nome, assim como os pássaros.
E que isso pode não significar nada. E pode significar tudo.
É interessante saber que você existe e que existam pessoas como você: e eu nem te conheço.
Eu te vejo, te ouço e até te sinto (de um modo distante, seco, frio e absolutamente cirúrgico, como se um profissional em ação), mas no fim do dia eu sigo sem te conhecer.
Me irrito por estar sendo levada a conhecer homens muito geniosos e cheios de si. Com respostas prontas e com a cabeça dura. Logo eu, que sou a mais maleável das mulheres, que mudo de opinião conforme a lua muda de iluminação solar... logo eu!
Mas é assim.
Me aparece gente batendo o pé, teimando e dizendo um monte de palavras, de modo nada delicado, me ensinando da maneira mais fria e penso em gritar "espera, homem, para! Coloca um pouco de mel na sua voz e me fala essas mesmas coisas com amor. Não com o amor duro de pai ensinando o filho, mas com amor de avós ensinando o netinho presumido". Quero homens doces e me aparecem essas rapaduras...
Mas quem disse que a vida não teria dificuldades?
E você é uma delas.
Um menino difícil. Daqueles que pensam, pensam, pensam... e agem quando e como querem, teimosos, repletos de incertezas que julgam ser segurança. Até suas verdades absolutas possuem alguma explicação que fazem delas verdades parciais. Argumento você tem o tempo todo, pra tudo.
E não se cansa de guerrear.
Para!
Respira e começa de novo. Mostra a covinha pra mim, senta do lado, me dá um abraço e me deixa sentir você de verdade. Por inteiro. Não a máscara de segurança. Não só ela... Eu sei que com ela eu preciso aprender a lidar. Não só a sua, mas as máscaras de segurança da vida.
Então me deixa, pelo menos, poder desfrutar alguns minutos do seu eu mais suave. Terno. Não diz nada. Só me abraça, pra eu poder descansar minha alma e meu pensamento... que se envolve em você. Na tua imagem, que faz cada vez mais sentido... no seu sorriso, que nunca é pra mim... na sua barba por fazer, colorida e linda, como seus olhos... que eu não consigo encarar sem mostrar uma parte minha que não tem forma, nem conteúdo.
Eu não anseio nada. Nem sei quem eu sou ou qual é o meu nome quando te vejo. Esqueço dos dias do calendário e me apavoro com a fragilidade que consigo demonstrar. Eu que sou forte, de aço. Eu que não combino com nada que seja pequeno e delicado, me converto em um ser desprovido de cascas, de escudo, de sentido. Sem saber o motivo. Sem saber se estou louca, burra, confusa ou perdida de vez.
Me chama pra um café. Me diz que também tem pensado em quem eu sou. Em como eu sou.
Ou continua me deixando de lado, assim como se eu fosse menos que nada. Vai ver eu me acostumo ou choro um pouco, pensando que o problema sou eu, que minha imagem está ruim, que sou incapaz de conversar com um homem interessante.
Vai, segue com seu charme e com seu silêncio, pra minha cabeça ficar aqui desacreditando de mim mesma, já que sou incapaz de te fazer reagir ou de reagir diante de você.
Eu sinto um medo tão grande de errar, de me deixar levar pelas emoções e acabar estragando o convívio.
E aí me pergunto "que convívio?" e continuo buscando sentido...
Importante é dizer que você me inspira.
Que as flores agora levam seu nome, assim como os pássaros.
E que isso pode não significar nada. E pode significar tudo.
É interessante saber que você existe e que existam pessoas como você: e eu nem te conheço.
Eu te vejo, te ouço e até te sinto (de um modo distante, seco, frio e absolutamente cirúrgico, como se um profissional em ação), mas no fim do dia eu sigo sem te conhecer.
Me irrito por estar sendo levada a conhecer homens muito geniosos e cheios de si. Com respostas prontas e com a cabeça dura. Logo eu, que sou a mais maleável das mulheres, que mudo de opinião conforme a lua muda de iluminação solar... logo eu!
Mas é assim.
Me aparece gente batendo o pé, teimando e dizendo um monte de palavras, de modo nada delicado, me ensinando da maneira mais fria e penso em gritar "espera, homem, para! Coloca um pouco de mel na sua voz e me fala essas mesmas coisas com amor. Não com o amor duro de pai ensinando o filho, mas com amor de avós ensinando o netinho presumido". Quero homens doces e me aparecem essas rapaduras...
Mas quem disse que a vida não teria dificuldades?
E você é uma delas.
Um menino difícil. Daqueles que pensam, pensam, pensam... e agem quando e como querem, teimosos, repletos de incertezas que julgam ser segurança. Até suas verdades absolutas possuem alguma explicação que fazem delas verdades parciais. Argumento você tem o tempo todo, pra tudo.
E não se cansa de guerrear.
Para!
Respira e começa de novo. Mostra a covinha pra mim, senta do lado, me dá um abraço e me deixa sentir você de verdade. Por inteiro. Não a máscara de segurança. Não só ela... Eu sei que com ela eu preciso aprender a lidar. Não só a sua, mas as máscaras de segurança da vida.
Então me deixa, pelo menos, poder desfrutar alguns minutos do seu eu mais suave. Terno. Não diz nada. Só me abraça, pra eu poder descansar minha alma e meu pensamento... que se envolve em você. Na tua imagem, que faz cada vez mais sentido... no seu sorriso, que nunca é pra mim... na sua barba por fazer, colorida e linda, como seus olhos... que eu não consigo encarar sem mostrar uma parte minha que não tem forma, nem conteúdo.
Eu não anseio nada. Nem sei quem eu sou ou qual é o meu nome quando te vejo. Esqueço dos dias do calendário e me apavoro com a fragilidade que consigo demonstrar. Eu que sou forte, de aço. Eu que não combino com nada que seja pequeno e delicado, me converto em um ser desprovido de cascas, de escudo, de sentido. Sem saber o motivo. Sem saber se estou louca, burra, confusa ou perdida de vez.
Me chama pra um café. Me diz que também tem pensado em quem eu sou. Em como eu sou.
Ou continua me deixando de lado, assim como se eu fosse menos que nada. Vai ver eu me acostumo ou choro um pouco, pensando que o problema sou eu, que minha imagem está ruim, que sou incapaz de conversar com um homem interessante.
Vai, segue com seu charme e com seu silêncio, pra minha cabeça ficar aqui desacreditando de mim mesma, já que sou incapaz de te fazer reagir ou de reagir diante de você.
Renascer
Estava pensando no que posso fazer agora.
Me vem em mente continuar os cursos e estudar mais.
Recalcular tudo e conseguir fazer a aula de dança.
Voltar para o regime forçado e definitivamente entrar na menor calça do meu guarda-roupa.
Quero tudo de volta. Meu corpo dos 18, meus alunos do Vicentino, minhas aulas de dança, meu alunos do Sesi, minhas viagens para o exterior. E quero um brinde. Um namorado pra compartilhar os bons momentos.
Quero amigos novos e quero me sentir bem estando com alguém.
Quero não esperar tanto. Quero poder acelerar alguns processos, ganhar alguns bônus por comportamento adequado...
Vou focar. E conseguir.
Hoy me atrevo a comenzar de cero
Saltar
Con el viento en contra decidí volar
Quiero descubrirme busco mi lugar
Inventar caminos
Empezar de nuevo
Saltar
Con el viento en contra decidí volar
Quiero descubrirme busco mi lugar
Inventar caminos
Empezar de nuevo
Processo difícil |
D.R
Porque não sei dizer seu nome, me calo. E fico ouvindo canções em uma língua que você não domina.
Brasileiro demais para meu coração mexicano.
Meu sonho, meus planos e vontades refletidos em um espelho de admiração, carinho e cuidado.
Sou eu.
Eu quem beija o espelho e chora, enxugando devagar a lágrima e com o peito a mil por hora.
Pensando, outra vez, no que poderia ser e não foi. Nas escolhas que virão e em como fazer das próximas opções bons momentos...
Aprendo tanto contigo.
E entre mil e um encontros e desencontros, lá está aquele sonho de um gringo por perto indo embora.
Ele bate a minha porta, me chama de Oxum, troca uma lâmpada queimada, divide um bom café, um bom papo, mostra-se intenso e fiel... e nada acontece. Nada. Meu peito nem acelera, nem fica fora do ritmo. Meu eu continua igual e as palavras parecem ser fáceis, porque não há muito o que pensar.
Se sinto falta o procuro. No desespero corporal, ele me chama. Eu rio, faço votos de que seja feliz com alguma vizinha estrangeira e, de repente, lá está ele comendo pão de queijo e levando uma bronca por ser idiota com a vida.
Enquanto que contigo as palavras não saem, a vergonha, o desespero, a timidez me desconcentra. Enquanto que contigo foi um "nunca te ver" e segue com um "nunca ser vista".
Você que pensa: não me argumenta, não me lê. Você que analisa: não me detecta na frase. Passo desapercebida, sou como uma cedilha, que não sabe se é símbolo, não sabe se é letra, não sabe se é acento, não sabe ser "cê", nem fazer som de "ésse".
Sou uma daquelas palavras sem tradução que gringo nenhum sabe usar. E que você, por ser nativo demais, não se dá conta...
E fico sem saber se significa algo mais que uma ou duas noites na semana. Fico sem saber se é menino demais ou de menos. Fico sem saber se me precipito porque sou louca ou porque sou burra. Fico sem saber tanta coisa, que não sei somar, não sei que tempo é no calendário, não sei que horas são, não sei nem o meu nome. Me pergunte qualquer coisa e ouvirá um som insignificante, que não diz nada com nada. Porque você me tira as palavras.
E é engraçado, porque não gosto de você. Não gosto de estar contigo. Não faço questão de nada seu. Pra ter noção, nunca te vi. E se somos tão "ninguém" um para o outro, porque me causa esse pequeno desespero? Qual parte sua toca meu íntimo? O que em você fez esse estrago?
Não tenho nenhuma expectativa. Não sonho contigo. Não te coloco nas conversas - a menos que esteja me provocando algo positivo e eu queira compartilhar - e mesmo assim meu pensamento ruma pra tua imagem. Pro teu nome. Que não pronuncio, com um pouco de medo de estar te invocando... e quem sabe você aparece, de cara fechada, de rosto lavado, com respostas prontas e opiniões imbatíveis.
Não sou metade de mim do seu lado. E você nem é tão grande assim.
Fico pequena e frágil, mas isso não combina comigo, com meu corpo, com quem eu sou.
Você não combina comigo. Não combinamos um com o outro. Não temos nada em comum. Nada a ver. Nem somos opostos, porque não somos nada.
E, do mesmo modo, continuo com você na cabeça.
Não se sinta especial. Você não é.
Nem foi o primeiro que me causou o desconforto. Nem o primeiro a me inspirar meia dúzia de poesias. Você não é primeiro em nada.
Gosto, no entanto, de tudo em você. Desde a chatice até a impaciência.
Queria te responder. Te mandar a merda e dizer que eu estou certa.
Me dá vontade de te colocar no chão, com palavras, e te ensinar a ouvir as pessoas.
Mas me converteria em uma você. Cheia de razão e cheia de si.
Sua arrogância é tão humilde e bela que me aproximo de ti com essa imagem... um reflexo meu.
Droga.
Me enxergo tanto em você que confundo o carinho que sinto por mim com o carinho que penso nutrir por seu eu.
E te nego. Me nego. Nego o tempo todo que possa ser real qualquer impulso do meu pensamento.
Porque tenho medo.
E só você me ouve dizer essa palavra.
Só teus ouvidos são capazes de escutar minhas súplicas.
Porque você é um meio. Um elo.
E te confundo por não saber nada de ti.
Por haver perguntado de você, pra você... e não ter obtido resposta.
Então eu penso o que quero. E chego a minhas conclusões.
Porque você não abre a boca.
E eu não te culpo, porque sou igual.
Mas um pouco mais macho, quando me deixo a seu alcance... em uma conversa de quatro paredes virtuais.
Primeiro dia
Sou uma mulher repleta de primeiros dias.
Perdi as contas de quantas vezes estive cara a cara com o novo.
Me habituei a mudar. Se não mudo, me travam os vãos dos dedos. Nada funciona em mim se, de repente, fico estagnada.
Hoje é meu primeiro dia na casa da minha mãe.
Pode ser que eu tenha nascido aqui, nesse berço, e que seja o meu lar desde sempre, mas hoje é meu primeiro dia.
Depois de deixar minha casa, depois de ver um casal recém casado levando os móveis que comprei em 10 vezes sem juros... aqui estou, no meu primeiro dia.
Mudança. Bagunça. Coisas velhas, vida nova. Velha vida nova!
Estou aqui. E aqui estou.
No rádio - porque ele sempre está lá! - um tango argentino, em uma versão folclórica...
no pensamento, muitos flashes e muitos nomes.
Poesias.
Homens.
Vidas.
Espíritos.
Velas coloridas.
Eu, vestida de branco, uns quilos mais magra... e sem noção do tempo que levaria para ir e voltar.
Voltei. E não penso em ficar. Nem em ir.
Não penso em nada.
Resolvi viver ao invés de pensar.
Porque pensar dói.
E as minhas lágrimas já secaram. Já foram enxutas... E estou bem e feliz, ainda que com as pontadinhas de dor.
Tive medo. Acho que ainda tenho algum resquício... mas estou muito mais forte do que quando desabafei.
Estou realmente bem.
Não entendo nada, mas estou bem.
Quando foi que eu me perdi? Quando foi que perdi o rumo?
Não sei bem como tudo isso aconteceu. Não sei como fui embora, nem sei como voltei.
Não sei o que é dormir no mesmo quarto que a irmã. Nem sei o que é deixar uma casa inteira, só minha, com meu cheiro e meus toques de norte a sul.
Não sei.
Mas é assim. E assim será.
Deus disse "aqui está uma oportunidade de voltar para casa...", e eu aceitei esse caminho, mesmo possuindo outras opções.
A pergunta foi: dinheiro ou paz?
Eu estou em paz.
Queria desde o início sair do local em que estava. Precisava me manter... e isso doeu mais do que jamais imaginei.
Não sei se minha marquinha aqui será grande, média, pequena... mas ela existe.
Gosto da ideia de estar feliz e bem.
Vou ficar bem.
Vou ficar como eu quero estar.
Vou cuidar melhor de mim.
Perdi as contas de quantas vezes estive cara a cara com o novo.
Me habituei a mudar. Se não mudo, me travam os vãos dos dedos. Nada funciona em mim se, de repente, fico estagnada.
Hoje é meu primeiro dia na casa da minha mãe.
Pode ser que eu tenha nascido aqui, nesse berço, e que seja o meu lar desde sempre, mas hoje é meu primeiro dia.
Depois de deixar minha casa, depois de ver um casal recém casado levando os móveis que comprei em 10 vezes sem juros... aqui estou, no meu primeiro dia.
Mudança. Bagunça. Coisas velhas, vida nova. Velha vida nova!
Estou aqui. E aqui estou.
No rádio - porque ele sempre está lá! - um tango argentino, em uma versão folclórica...
no pensamento, muitos flashes e muitos nomes.
Poesias.
Homens.
Vidas.
Espíritos.
Velas coloridas.
Eu, vestida de branco, uns quilos mais magra... e sem noção do tempo que levaria para ir e voltar.
Voltei. E não penso em ficar. Nem em ir.
Não penso em nada.
Resolvi viver ao invés de pensar.
Porque pensar dói.
E as minhas lágrimas já secaram. Já foram enxutas... E estou bem e feliz, ainda que com as pontadinhas de dor.
Tive medo. Acho que ainda tenho algum resquício... mas estou muito mais forte do que quando desabafei.
Estou realmente bem.
Não entendo nada, mas estou bem.
Quando foi que eu me perdi? Quando foi que perdi o rumo?
Não sei bem como tudo isso aconteceu. Não sei como fui embora, nem sei como voltei.
Não sei o que é dormir no mesmo quarto que a irmã. Nem sei o que é deixar uma casa inteira, só minha, com meu cheiro e meus toques de norte a sul.
Não sei.
Mas é assim. E assim será.
Deus disse "aqui está uma oportunidade de voltar para casa...", e eu aceitei esse caminho, mesmo possuindo outras opções.
A pergunta foi: dinheiro ou paz?
Eu estou em paz.
Queria desde o início sair do local em que estava. Precisava me manter... e isso doeu mais do que jamais imaginei.
Não sei se minha marquinha aqui será grande, média, pequena... mas ela existe.
Gosto da ideia de estar feliz e bem.
Vou ficar bem.
Vou ficar como eu quero estar.
Vou cuidar melhor de mim.
Rimar não é meu forte
Não sei se leu minhas letras
Ou se leu apenas minha mente
Não sei de onde vêm os pensamentos
Nem se são breves ou presentes
De mim e de ti
Muitas coisas não sei
E tentarei ser breve
Para expressar isso bem
Meu forte com as palavras
Não me propicia rimar
Ainda saem versos bobos
Sem muito a acrescentar
A noite quando te vi
Não pensei em chegar perto
Antes, trágica expectativa
Depois, tudo foi incerto
Gosto de estar contigo
E a ti levo no coração
Tenho um misto de vergonha
De respeito e emoção
Imaginei um bom papo
Riso solto e um café
Recebi palavras duras
De verdade e de fé
Talvez seja minha fragilidade
A qual não costumo mostrar
Mas com você acabo expressando
E meu muro vejo desabar
Deve ser o seu dom
De tocar o íntimo de uma mulher
Que se mistura com o meu
De sucumbir a carinho qualquer
Quase não reviso as letras
Deixo as palavras saírem
Para refletir sentimentos
Para que saiam e se atirem
De sentir e pensar entendemos
Cada qual como lhe gosta
Eu insegura e incerta
Você com toda resposta
Me pergunto se nos veremos
Se tomaremos café
Se te verei baforando fumaça
Se passearemos a pé
Amizades como essa
Faço questão de ter
Com tempo bom ou chuvoso
O importante é viver
Aprendo tanto contigo
Sem nem mesmo ensinar
Imagino como seria
Ter ciência em mim e falar
Deixar a timidez de lado
Dar um grito, destravar
Mostrar que não sou tão ingênua
E que posso também te ajudar
Porque sempre temos fantasmas
Por mais fortes que sejamos
Porque entendo almas masculinas
Porque as contemplo e as amo
Assim encerro meu pranto
Meu suspiro e meu pesar
Esperando de ti um sorriso
Que nos permita conversar
Ou se leu apenas minha mente
Não sei de onde vêm os pensamentos
Nem se são breves ou presentes
De mim e de ti
Muitas coisas não sei
E tentarei ser breve
Para expressar isso bem
Meu forte com as palavras
Não me propicia rimar
Ainda saem versos bobos
Sem muito a acrescentar
A noite quando te vi
Não pensei em chegar perto
Antes, trágica expectativa
Depois, tudo foi incerto
Gosto de estar contigo
E a ti levo no coração
Tenho um misto de vergonha
De respeito e emoção
Imaginei um bom papo
Riso solto e um café
Recebi palavras duras
De verdade e de fé
Talvez seja minha fragilidade
A qual não costumo mostrar
Mas com você acabo expressando
E meu muro vejo desabar
Deve ser o seu dom
De tocar o íntimo de uma mulher
Que se mistura com o meu
De sucumbir a carinho qualquer
Quase não reviso as letras
Deixo as palavras saírem
Para refletir sentimentos
Para que saiam e se atirem
De sentir e pensar entendemos
Cada qual como lhe gosta
Eu insegura e incerta
Você com toda resposta
Me pergunto se nos veremos
Se tomaremos café
Se te verei baforando fumaça
Se passearemos a pé
Amizades como essa
Faço questão de ter
Com tempo bom ou chuvoso
O importante é viver
Aprendo tanto contigo
Sem nem mesmo ensinar
Imagino como seria
Ter ciência em mim e falar
Deixar a timidez de lado
Dar um grito, destravar
Mostrar que não sou tão ingênua
E que posso também te ajudar
Porque sempre temos fantasmas
Por mais fortes que sejamos
Porque entendo almas masculinas
Porque as contemplo e as amo
Assim encerro meu pranto
Meu suspiro e meu pesar
Esperando de ti um sorriso
Que nos permita conversar
Lar
Paz em 4 letras = casa.
Amor em 4 letras = casa.
Tranquilidade em 4 letras = Fran.
Eu sou meu porto seguro e me sinto melhor quando estou comigo.
Amor em 4 letras = casa.
Tranquilidade em 4 letras = Fran.
Eu sou meu porto seguro e me sinto melhor quando estou comigo.
Me chamando... sempre
Aí você vê um cara de boné, vestido de mano, com cigarro na boca e com nome tipicamente latino E PIRA! ~~ Nada mais lindo que periféricos latinos. *-*
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