Quando finalmente deveria acreditar, crer, sentir aquele frio na barriga que tem a ver com a certeza das coisas, o impulso de se dar bem, de ir em frente, erguer a cabeça e tantas outras alusões, simplesmente deito e durmo.
Estou cética.
A cada dia um pouco mais e a cada horóscopo desacreditado, uma luz pequenininha se apaga e sinto que estou, de fato, desacreditando das fadas.
Embora desacreditar de fadas as mate e tenham trilhões de fadinhas por aí caindo mortas depois dessa onda inimaginável de ceticismo indolente.
Preciso de fé, mas fé não se compra, não se vende, não se "nada".
A fé vem de dentro. E não sei mais quem vive dentro ou fora de mim.