He nacido para eso. Para amar a un país que no es el mio. para tener una crencia que no es la mia.
Para aceptar que no soy, mientras mi corazón siente que hace parte.
Soy y no puedo decir que no. Amo, y eso está en mis ojos, en mis venas y en mi piel.
Quiero, no importando el mucho que debo sufrir por tanto desengaño.
Estoy aquí, lejos de un paraiso que puede ni siquiera existir.
A voz suave sai pela tela de uma grande TV. Antigamente o som seria repleto de ruídos e compartiria a legitimidade da arte contemplada em seu esplendor. Um toca fitas viria depois, mas por hora seriam um disco rodando e rodando, sem pular canções, seguindo a sequência lógica, faixa por faixa, em um LP.
LP. Como ele soube, desde o princípio, brincar com as palavras? Há homens que, definitivamente, possuem o poder de moldar as palavras. Fossem elas pães e eles padeiros, construindo pãezinhos doces e salgados, além daqueles com recheios e outros tantos que dão água na boca e te engordam desde os olhos até a pontinha do pé.
Ele é assim. Desses que, simplesmente, inundam a alma de maravilhas poéticas. E não bastasse, lá está com sua voz primordial e seu carinho supremacivo.
Descobri que amo, muito. E descobri que amo a qualquer um. E descobri, por sinal, há muito tempo.
Mas quando o amor é assim, merecido, descobri que a gente ama ainda mais.