Reinações Múltiplas: Conversa de chat
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

Conversa de chat


"Aquele momento em que você não tem porra nenhuma pra fazer e lembra do chat UOl pensando "não existe mais". E, caray, existe! 
Na verdade eu estava pensando na probabilidade do UOL ter se solidificado na net justamente pela antiga geração dos chats UOL. Bons tempos... ou não Oo
Embora tudo na vida evolua, os nicknames do UOL não seguem o padrão de crescimento. Eu esperava algo mais revolucionário... haha Talvez não seja a nova geração, afinal.
Acho que eles nem precisam de chat. Antigamente a gente usava pra criar uma second life, hoje em dia ela é possibilitada de outras maneiras. Ai ai, a evolução cibernética é pura filosofia *-*
Eu me amo nessas horas de análise crítica da Era Digital. Aquele momento em que você se sente intelectual demais pra um chat Oo Não é nem essa a questão, talvez eu seja apenas eclética DEMAIS a ponto de não ver problemas em alguns assuntos que, por Dios, são problema. Existe a possibilidade das pessoas estarem MESMO procurando algo (diga-se, alguém) na internet, por meio de chats. Há 10 anos atrás era assim. Que triste. Ou que bom.
Com relação a sexualidade atribuída a esse tipo de contato social. Oh céus, sério, isso é problema na fase anal. Mas pra quem não é muito ligado a psicologia infantil, pode ser parte do processo de evolução sexual, mesmo. A verdade é que o ser humano sempre procura alguém. Simplesmente não vive sozinho. Não tem como. Ele não aprende NADA sozinho.
A diferença entre ser humano e animal é que eles nascem programados, dá um clique e o passarinho sai voando. Mas com a gente... bem, experimente empurrar o bebê pra ver se ele anda. Ou espera ele falar, sozinho, sem interação.
Ou seja: todo mundo precisa de alguém. E é aí que os chats entram. A busca de alguém pra suprir necessidades, carências, vazios. Eu, por exemplo, precisava de público, haha Todo mundo tem uma intenção =)
De qualquer forma, eu acredito em destino então, por esse lado, não acho que as palavras saiam em vão. Elas tem sempre um propósito. Quando saem e quando chegam. Por isso, seja quem seja, utilize bem as palavras que chegarem até você. Não importa de onde venham: é preciso ter o que peneirar para fazer escolhas.
Não tem como escolher quando a gente não tem opção, certo? Então criar opções ou se abrir para elas é uma boa alternativa. Óbvio que existem princípios básicos erraizados em cada um... aí vai de você barrar o que não lhe parecer suficientemente digno.
O problema é generalizar e excluir por completo. A menos que você tenha absoluta certeza do que quer e... quer saber, não acredito em plenas certezas. E isso é culpa das exceções.

Eu, provavelmente, já fui barrada por uma pá de usuários, pouco interessados em ver palavras vãs em meio a sua conversas picantes/interessantes/amorosas/saborosas/chochas. haha Soa engraçado. Eu deveria escrever um livro. O difícil é chegar ao final --' Tem vezes que a gente inspira de tal forma que muda completamente de personalidade e necessita o final, simplesmente porque vem - sabe-se lá de onde. Mas tem vezes em que trava completamente, também. Não tem como escrever nadinha.
 Eu gosto de escrever, supre a fala. Na verdade, eu costumo escrever muito. Deve ter relação com eu observar mais do que falar. Embora eu não tenha problemas de fala (especificamente), ao contrário, geralmente sou bem ouvida.  Talvez isso me deixe um pouco apreensiva Oo Costumo chamar atenção quando falo.
 Lembro até hoje quando fui ouvida pela primeira vez, ainda adolescente, haha É algo memorável na vida de uno porque todo adolescente é "ignorado" nos primeiros anos. Quando ele fala e os adultos ouvem, uau, é aquele ato extraordinário.
Fico pensando porque algumas pessoas acham o pensamento e o raciocínio chatos. Sinceramente, deve ser o tempo. O tempo que demanda ter suficiente subsídio pra sacar de si, seja o que for, em cambio do que o outro diz. Pensar, por Deus, é lindo!


Eu tive um esforço bastante peculiar em não subestimar as pessoas. Lembro que isso ocorreu quando ainda estava no ensino médio. Antes de eu me relacionar com pessoas completamente diferentes de mim, tinha aversão ao "nível" em que elas poderiam chegar. Isso soa patético e, confesso, era. Mas todos temos que aprender um dia. Aprendi. E depois me dediquei a mostrar as pessoas que a barreira que elas mesmas punham não existia. Não é muito fácil ^^
De alguma maneira, não subestimar a nadie me faz ser melhor. Eu gosto de me sentir melhor, por agir como uma pessoa melhor. Sou uma daquelas que leva a sério o que aprende... e o que ensina, of course. Talvez os pequenos problemas estejam no que as pessoas, generalizando, consideram interessante... é nesse contexto que nascem os grupinhos, por exemplo - antigos clãs, antigas vibes.

O mundo é tão pop que perdeu a singularidade do clássico. Não o clássico em um sentido pejorativo, do tipo "música erudita". Nada disso. o clássico num sentido, digamos, originário. Aquilo que deu asas, sabe como é? Em um exemplo, bem próximo, a música sertaneja. Oh céus! Só de falar a palavra "sertanejo" já há uma noção popular do que seria "sertanejo".  Olvida-se a real noção da palavra, no sentido de sertão, de campo, de mata, de cavalo e boi, de café moído e pão de queijo fresquinho. Eu vejo, no entanto, que as pessoas tentam reviver essas noções. São as famosas adaptações. Aquilo de reunir o que já foi com o que é. Em outras palavras, releituras.
Reler, no entanto, não é a leitura real... não é a leitura clássica. Nesse sentido, perde-se a essência (ou melhor dizendo, ganha-se/constrói-se uma nova essência).  Esse assunto é meio complicado. Há complexidade demais no que lemos - se é que lemos. E não falo de leitura de palavras, falo de leitura num sentido daquele CDzinho que tu põe no ordenador e espera que seja decodificado, saca?
Pois é, alguns não tem bons ordenadores, outros não tem CD. Cabe a loucos, como a escritora infame que vos fala, dar subsídio pro ordenador funcionar e pra ter CD pra rodar."