Once upon a time é muito perfeita.
Não só porque Branca de Neve é a heroína da minha infância e porque eu sei o filme de cor desde os 5 anos, como pela magnitude da criação. Quem dera eu escreva assim um dia!
Só posso dizer que sou o ser humano mais emotivo do planeta quando o assunto são contos de fada (e eu me envolvo mesmo). E, olha, essas mensagens subliminares são todas pra mim!
E, tenho que dizer, com tanto príncipe bonito e com tanta história encantadora, meu favorito (leia-se: o mais lindo) é O ZANGADO!
Ai ai, essa minha mania de barbudo com cara de homem bomba *-*
Eu mereço um árabe. Só isso.
Adorei tudo na série e estou viciada *-------*
Quando não posso escrever eu simplesmente viajo no que outros escritores fizeram.
Pra mim, um filme, uma série, um desenho, nunca é um filme, uma série e um desenho... são vidas criadas por uma pessoa que brinca de ser Deus e se chama: escritor.
Eu amo minha profissão e amo escrever por amor.
Eu amo lecionar também - só quem me vê fazendo isso e defendendo isso percebe - mas escrever é minha essência. E eu escrevo essências também.
Não é fácil se mostrar e se delatar. Não é fácil mostrar a alma... mas escrevendo eu faço isso.
Metade de mim são palavras. A outra metade é canção.
No fundo eu sou unilateral: letra e melodia. mas é claro que ninguém é completo. Faltam os pés no chão, ainda que eu prefira a cabeça nas nuvens.
Crio histórias desde que nasci.
Eu sou um conto. Um livro. E acredito que todos somos.
Gosto de escolher meu enredo e, por vezes, prefiro que outra pena escreva o traçado das letras que me compõem... Aí eu fecho os olhos e voo, deixo que os astros me guiem e que a Deusa mãe faça de minha vida um instrumento de fé.
Não importa quantas pessoas entendem isso em mim.
Não importa se as pessoas mais próximas não aceitam que eu não seja como elas.
Não importa que as convenções sociais queiram me enquadrar em um mundo que não é meu.
Eu sou palavras. Eu amo palavras. Eu vivo palavras.
E quando me fecho e me encho de silêncio, para o espanto de quem não crê, minha mente e meu coração são palavras.
E nessas palavras que saem de mim em uma confissão e um convite, em uma declaração e um pedido, só consigo pensar em dizer que sou o que sou, pela minha origem, pela minha criação.
Uma bruxa. Uma crente. Uma louca. Uma mulher. Uma criança.
Uma sonhadora, como aquele anão da série. Dreamy is my name.
E embora eu o ame, não vou me tornar um Grumpy, não senhor =)