Que 2013 seja um ano de incertezas. Que hajam tantas opções a ponto de nos fazer apelar para o palitinho.
Que a vida seja generosa em nos agradar com um campo cheio de margaridas silvestres e rosas vermelhas, colocando - assim - uma arma em nossas cabeças. Flores ou flores?
As duas.
Que seja possível entregar-se mais, explorar-se mais, sem dizer chega.
Que o mundo conheça a si mesmo pelo que é, pelo que foi e pelo que pode ser.
Que novos caminhos sejam abertos, dando-nos mais opções, mais bençãos. Mais mãos para pintar o sete.
Mais cores para formar o arco-íris.
Que o sorriso não seja nada perto das gargalhadas.
Que o choro venha e seja bem-vindo. Que se vá, e deixe saudades.
Porque sofrer é parte da vida. E porque sofrer por amor é tão lindo quanto amar.
Porque estar vivo é sentir. E sentir é ir ao limite... ou ultrapassá-lo.
Que o mundo arrisque. Que o mundo jogue. Que o mundo beba e se vicie em música, em arte, em cultura.
Que os céus se abram mais e mais, para elevar as almas que cumprirem seu tempo.
Que as nuvens chorem suas partidas, ao passo que aplaudem sua chegada.
Que Deus seja misericordioso. Que o Sol brilhe com maior intensidade, cegando os olhos ignorantes e bronzeando peles no trabalho braçal.
Que o círculo sem fim continue nos guiando.
Que os princípios sejam conhecidos, seguidos e respeitados.
Que tudo mude.
Que essas palavras se embaralhem e que ninguém lembre de nada.
Que quando as pessoas vivam, simplesmente, vivam.
Que os corações sejam fortes. Que as mentes não explodam.
Que haja justiça. Que o infinito seja o limite.
Que sejamos, por Deus, felizes.