Reinações Múltiplas: Porque hay malos y BUENOS Aires
ATENÇÃO: Este blog é pessoal e não profissional

Porque hay malos y BUENOS Aires





Buenos Aires à francesa. 

Momento Rose Dawson.
Sono? Aonde?


Em uma palavra?
Cafés.


Em duas palavras?
Música e Dança.



Em três palavras?
Aventura, descobertas, paixão.




Em quatro palavras?
AMO MUITO TUDO ISSO!





La casa de Gerard.










Uma caminhada, uma mirada, uma foto.

















Minha paixão?
Um lugar quente, com vida, onde existe de fato o ritmo latino pulsando. Daquele tipo de lugar que tem cheiro e que deixa o cheiro na pele. 
Com movimento, encontro de pessoas, bem ao estilo Guadalupe (em Curitiba), mas com o charme que só o reggaeton saindo dos auto-falantes de um pequeno boteco cheio de maus elementos pode ter. 
Aquele tipo de charme que une uruguaios, argentinos, peruanos, brasileiros, chilenos, angolanos e o mundo, em um vai e vem de ritmos. Entre a salsa cubana que sai de um pequeno rádio de uma mulher com traços indígenas, os olhares de um vendedor de tênis falsificados e as insinuações dos donos de banca de revista.
Entre o CD original da Aguilera de um lado e os cartões postais com bailarinos de outro. Entre as camisas da seleção argentina e o mendigo que para para ver discos em uma livraria. 

O cheiro não é cheiro, é algo fétido que mistura o suor do dia com a esperança da noite portenha. O cheiro é aquilo que sai das ruas esburacadas, dos carros que se enfiam entre pessoas, trilhos e barracas de ambulantes. O cheiro vem da parrilla, das empanadas, dos sanduíches que o Ministério da Saúde não adverte.
Há algo de mágico naquele lugar. Algo que começa em uma torre e termina no subsolo, em meio ao povo que vem de longe, de perto ou de lugar nenhum.

É o retrato de um povo. Do meu povo. Não o argentino, mas o latinoamericano... aquele, sem dinheiro no bolso e repleto de esperanças.





Objetos. História. Inspiração
















Uma hidra. Uma escola. Um cara com a camisa do avesso. Uma embalagem que resume muita coisa.






Um bar mexicano. Uma tequila. Um drink "Chido". Um colombiano. Uma conversa. Um vinho argentino. Um peruano. Um pouco de flair (malabarismo). Uma vodka com "naranja". Uma noite mágica.










Foto que tirei pra Luiza Setúbal.
Não dá pra ver, mas aquela placa atrás do carro é um cartaz do show do Alejandro Sanz Oficial em Buenos Aires.


Foto que tirei pro Diego Francisco.
Em Bue o casamento gay é permitido e as parejas andam lindamente nas ruas. Eu tive surtos em ver casais lindos no mercado. Não tive coragem do puxar conversa... sou curitibana demais pra certas coisas.


Foto que tirei pra me sentir uma diva.

Com essa cara, de manhã, saindo pra tomar café, um argentino (do interior) me oferece perfumes.
Ele quer vender. Eu quero presentear minha irmã.
Depois de muita insistência, promoções relâmpago e nenhuma reação de minha parte em tirar 50 pesos do bolso por um perfume de rua, ele reitera que "solo porque eres demasiado linda" podia levar o perfume pelas notas de cinco e as moedas do bolso.

O que um sorriso não faz?


"Mas e aí Fran, não comprou nada em Bue?"

Cabeça de professora é sempre cabeça de professora: livros para usar com meus alunos.
Cabeça de pobre é sempre cabeça de pobre: que custaram, em média de cambio, dois reais.





Aquele momento em que o Paraguay está levando vantagem sobre a Argentina e você, como boa brasileira, está rindo por dentro ao ver o cara que faz empanadas (de-li-ci-o-sas) gritar louco e enfurecido que todos os jogadores estão cansados e já não aguentam mais nada.

Paixão é um negócio que nasce no berço e se desenvolve na puberdade, até chegar a loucura que é o amor da vida adulta.
E isso vale pro futebol.


E porque o que é bom dura pouco... nos resta arrumar as malas, dar uma turbinada no visu e pegar o primeiro "bond" pra voltar pra casa.