Sinto muito orgulho de fazer parte de uma comunidade leitora, em meu país, sobretudo quando o assunto é "o que você lê?", ou ainda "qual seu (a) escritor (a)a favorito (a)?". Não importa quantos anos passem, cada vez que abro um livro da Nora eu sinto um universo novo. Mesmo (e principalmente) quando em minha mente vêm as comparações entre uma obra e outra, pois me sinto em casa, como se já a conhecesse e já fizesse parte da família. Uma família que vem em trio e se multiplica, primeiro em seis, depois em nove e assim vai fazendo laços e elos, entre amigos e desencontros, entre irmãos e primos, entre parentes distantes e amigos de infância.
Nora me faz ver a vida com o lado positivo de cada situação adversa. Me faz pensar que se não está tudo bem é porque não chegou o final. Me faz ver a "demora do tempo" como um trajeto necessário para um futuro repleto de realizações. Me faz amar a minha família e desejar outra; muitas mais, que sejam minhas e que sejam "nossas".
Noraholics de plantão, eu quis dividir parte desse sentimento porque acredito que todos nós, leitores assíduos dessa diva americana-irlandesa-humana somos gratos, de alguma maneira, a uma sementinha de fertilidade imaginativa que Nora é capaz de plantar no inconsciente dos que, por ventura, não sejam mais crianças e continuem com a ânsia de sonhar.
Fico muito feliz por nós, por nossa existência e representação quanto leitores. Fico feliz por leitores que não são nem extremamente realistas, nem extremamente fantasiosos. Fico feliz pela valorização da mulher e do homem. Pela união do prazer irracional e da paixão incondicional. Fico feliz por não termos excessos de romance, nem excessos de aventura, nem excessos de suspense. Fico feliz pelo equilíbrio entre essas e outras diversas partes.
E fico extremamente feliz por não ter chego a ler nem na metade dos livros dessa mulher! ( Nora Roberts Official Fan Page )