Pode ser que o cara tenha um carro, uma vaga e uma carteira de motorista, daí a ele saber fazer uma baliza são outros 500.
Eu prezo pela qualidade educacional e acredito em uma reforma após um período de estudos, cálculos de investimento e trabalho formiguinha de gente adulta. Agir como revolucionário, com sangue nos olhos não é uma atitude racional quando o assunto envolve MUITAS vidas e inúmeros futuros.
Ser professor é atender as necessidade da cura de uma doença social das mais desagradáveis: o desconhecimento; a falta de informação.
Quantidade não é sinônimo de qualidade.
Acredito que para que haja valorização, menos seguirá sendo mais.
Necessidade gera reconhecimento. Eu pretendo ser reconhecida, tanto quanto um médico, um advogado ou um engenheiro civil. Financeiramente, sim, porém, sobretudo, ideologicamente.
3 anos e meio de graduação, um ano e meio de pós graduação e sabe-se lá quantas milhares de palestras, alunos e salas de aula não são para qualquer um.
É necessário mais do que vagas para ser professor. É necessário reestruturação de valores na formação de profissionais.
Refletir é necessário.