Também sou professora. Mas, humm, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.... como diria a sabedoria popular. Quando a gente faz as comparações de "enquanto", tipo "Enquanto na escola blá blá blá, no senado blá blá blá", dá impressão de que fazemos uma comparação paralela. Eu sou a favor das análises integradas, sem comparativos. Tem professor de futebol na escola, tem escola de futebol, tem programa de escola de futebol que só aceita aluno com nota regular ou excelente, tem jogador que fala três línguas, tem gente que descobre o mundo e valoriza o Brasil a partir da oportunidade com a bola. Isso é o "uma coisa", o outra coisa é a relação da educação com os brasileiros, que independe de futebol, vôlei, basquete, tênis. Se um cara gosta mais de tocar guitarra do que de ir para escola, não é o gosto pela guitarra que desvaloriza a escola. Assim como se um país ama o futebol e dá valor, cultural, para um esporte (independente das mamatas futebolísticas, mas por "amor a camisa"), não é deixar de investir na partida de domingo que vai formar um cidadão ou um estudante, de fato. Por isso existem ministérios e secretarias para cada um dos setores, assim cabe a cada um desses setores trabalhar em prol de sua área e, em conjunto, integrar tais órgãos a fim de dar aquela dose de dopamina para os estudantes, professores, dirigentes e demais cidadãos. A educação continuada pode ser integrada a diversas áreas, inclusive ao esporte. Não há necessidade de anular algo para promover outro algo, basta que uma dose de bom senso e melhor administração das ideias, do dinheiro, do investimento e, sobretudo, da fiscalização do que é implantado.