Este ano serão 7, porque gosto de 7!
Cabalisticamente o 7 me atrai, assim como o 13, o 5 e o 3.
1. Cuidar do meu corpo com dieta, exercícios físicos e massagens.*
2. Trabalhar 60 horas - escola pública PSS e escola privada ser contratada.
3. Estudar pós-graduação ou cursos livres.**
4. Conseguir meu DELE C2.
5. Iniciar as obras na minha casa.
6. Fazer viagens curtas pelo Brasil, em feriados e férias.
7. Pegar a estrada usando o meu carro e levando amizades.
*plus: Começar ioga e ser mais flexível.
**plus: Inglês.
Quero:
Voltar a Morretes e ter um dia maravilindo lá na pousada Hakunamatata.
Ir para a praia mais vezes, com uma barraca que pretendo comprar.
Ter um companheiro masculino para me acompanhar nas minhas aventuras.
Visitar o Rodrigo em São Paulo, de surpresa.
Ver amizades de longe, como a Li e alguém que conheci no Chile que virá me visitar.
Comprar produtos de cuidados corporais e me manter bronzeada o ano todo.
Revisão de metas
Eu não coloquei metas para 2017, portanto não revi as de 2016.
Neste momento farei isto de rever e traçarei as de 2018.
Lista 2016
1 - Arrumar e mobiliar minha casa.
2 - Fazer cursos novos.
3 - Caber e ficar confortável na menor calça jeans do meu guarda-roupa.
4 - Trabalhar como professora, 40 horas semanais o ano todo.
De 4 metas para 2016, consegui 1.
Em 2017 cumpri as demais, sem me dar conta:
Em 2016 basicamente organizei a minha casinha com os móveis e fiquei por lá. Fui para as Olimpíadas com o Carlos, profe de química, e foi um caos! Perdi até o avião, haha Mas que bom que na época eu tinha dinheiro pra essas coisas acontecerem. Dinheiro e crédito meu bem!
Eu não tive 40 horas o ano todo, até porque briguei com a diretora do colégio e nessa acabei perdendo aulas. O bom foi conseguir ficar mais perto de casa no finzinho do ano e também ter experiência com uma turma impossível de trabalhar. No final não foi tão impossível assim. Mesmo com muita bagunça.
Em 2017 fui para o Chile e lá precisei cumprir as 40 horas semanais, além de ter emagrecido e caber na menor calça do guarda-roupa. Acho que ainda não estou com isso bem certo na cabeça. Parece mentira, inclusive, eu ainda só realmente caibo nela, porque usar não uso. E nem me sinto confortável. Até que isso ocorre é um processo. Além disso agora descobri novas metas: uma calcinha de renda cor-de-rosa e um short (que ganhei ontem) vermelho de florzinha.
Já sinto vontade de sair correndo!
Sobre a saúde
Nos últimos tempos tenho cuidado um pouco mais do meu corpo. Finalmente! Depois de anos ensaiando, saí do "será?" e fiz.
Era um plano para todos os anos e de repente se tornou uma realidade.
A zumba me ajudou muito nesse processo, porque amo dançar e porque, de alguma maneira, também fico absolutamente feliz conhecendo novos ritmos que movem o corpitcho.
No Chile tive a grande fortuna de conhecer o espaço da Herbalife chamado VicuñaFit. Um lugar com gente bonita, animada e pessoas buscando emagrecer.
Não se engane, eu não tomei Herbalife, nem fiz o desafio dos 21 dias. Apenas dancei. Porém, sim, ao entrar e pagar cerca de 10 reais por aula, eu recebia na entrada um chá e na saída um shake. E esses produtos 2 vezes por semana ajudaram na minha digestão e no eliminar uma refeição.
Isso somado com ir e voltar caminhando para o treino. Eram cera de uma hora de caminhada, ou uma hora e meia, dependendo do meu humor. Quanto pior o humor, mais eu caminhava para poder ficar calminha.
Comecei a perceber que eu precisava renovar meu guarda roupa para poder dançar. Foi ótimo, até as roupas ficaram mais leves e mais bonitinhas no corpo. Meu corpo mudou com zumba e caminhadas.
Fiquei alegre e comecei a escutar o que as pessoas do espaço falavam sobre saúde. Eles latejavam de tanto repetir, nas duas ou três vezes por semana que eu aparecia, que aquela atividade física era 20% e que 70% era o que eu comia.
E me preocupei.
Andava comendo uma pizza sozinha, sou louca por batata frita com frango e na esquina de onde eu morava havia um Telepollo (Tele frango), sem comentar que a senhorita Freire, basicamente, AMA comer doce de leite, pãozinho, chocolate e por aí vai. Comia tudo isso, mesmo.
Mas um bom dia levantei e fui na feira. Disse para mim mesma, comerei mais vegetais do que carboidratos. E para completar, o meu coach lá, que nunca conseguiu me segurar para me pesar e falar nada, finalmente teve a oportunidade de me colocar na máquina que faz o tal do raio-x na vida da gente. E, no caso, eu estou com 51 anos corporais, 97 kilos, menos massa muscular do que necessário e mais gordura do que vida no corpo. Me preocupei.
Me dei conta que era a minha saúde em jogo. Sou uma mulher obesa.
Fiquei realmente de cara com o que eu ouvia e as coisas passaram a ser ouvidas não mais com a ideia de "estou tendo lavagem cerebral da Herbalife" para "esses caras querem o meu bem, mesmo". E escutei as dicas do coach que foram, basicamente, coma muita proteína, nas 5 refeições, coma de 3 em 3 horas e faça atividades musculares. E coloquei na cabeça que deveria evitar carboidratos.
Algum tempo antes de voltar do Chile, encontrei com meu Fran para irmos correr juntos.
Eu nunca tinha corrido na vida e ele me chamou para um desafio já no primeiro dia. Foi genial e louco. Eu fui, toda gata e ele não tinha me visto mais magra e de cabelão ao vivo. Ele ficou maravilhosamente maluco haha, mas o melhor de tudo e o que importa é que me envenenou com a vontade de correr. Porque eu consegui subir o morro São Cristovão com ele, em menos de 50 minutos. Ele ficou tão orgulhoso que durante todo o trajeto me dizia "você me surpreende Fran, muito bem, excelente, continue nesse ritmo, vamos minha Fran, vamos!". Foi o meu personal trainner e eu lá, pensando no mico de ir como um cachorro sem fôlego do lado dele. Mas foi bem linda a tarde e a noite. Ficamos felizes naquele dia e foi quando me dei conta de que ele me amava.
Outra história, foquemos na atividade física.
Voltei para o Brasil e comecei a correr. Já fiz isso algumas vezes por aqui. Primeiro na vila da mãe, onde estou. E depois lá em Mandirituba. Foi mágico começar a correr, escutar música enquanto isso acontece e ver duas batidas policiais seguidas da corrida, no mesmo lugar. Que louco!
A questão é que eu incluí na corridinha uma passada na academia ao ar livre. Ando sem grana e essa foi a maneira de fazer as atividades musculares que o coach tinha comentado comigo.
Show!
| Horário da Herbalife |
| Trajeto que fiz com o Fran, correndo |
"Quando cada um de nós fica bem, é um átomo transformado".
Monja Cohen
Leitura semestral
SÍNTESE DO SEMESTRE:
Você se sentirá especialmente forte para poder realizar os seus intentos nestes seis meses, Franciele. O momento é propício para tomar atitudes decisivas em relação aos seus objetivos que são mais caros! Sua energia magnética estará persuasiva, firme, motivada. Tenha atenção às mulheres poderosas que entrarão no seu campo de influência, a fim de ajudá-lo.
A TEMPERANCA
Tolerância, paciência, praticidade, felicidade. Aceitação dos acontecimentos, flexibilidade para adaptar-se às circunstâncias. Educação, trato social. Caráter elástico para enfrentar as transformações. Temperamento descuidado.
DINHEIRO E FINANÇAS
A LUA
O mundo sensível, instintivo, vital. Experimentação, trabalho, penosa conquista da verdade. Instrução pela dor; trabalho cansativo, mas necessário.
Vidência passiva, receptividade, sensibilidade, lucidez.
Navegação, mudança. Inconstância, insegurança, medo.
RELAÇÕES SOCIAIS E INTELECTO
O HOMEM PENDURADO
Desinteresse, esquecimento de si mesmo. Submissão ao dever, sonhos generosos. Patriotismo, apostolado. Filantropia, entrega a uma causa. Sacrifício pessoal. Ideias voltadas para o futuro. Semente.
Mudança de vida, iniciação, abertura espiritual, sacrifício por algo valioso. Paz interior, nova visão do mundo.
FAMÍLIA E MUNDO INTERIOR
A SACERDOTISA
Reserva, discrição, silêncio, meditação, fé, confiança atenta. Paciência, sentimento religioso, resignação. Favorável às coisas ocultas.
DIVERSÃO E PRAZER
O DIABO
Paixões indomáveis. Atração sexual. Ação mágica, magnetismo. Capacidade milagreira. Poder oculto, exercício de influências misteriosas.
Proteção contra as forças obscuras e os encantamentos.
SAÚDE E COTIDIANO
A FORÇA
Energia moral, calma, coragem. Espírito que domina a matéria. A inteligência que doma a brutalidade. Subjugação das paixões.
Lucro nos empreendimentos empresariais.
VIDA AFETIVA
O MAGO
Destreza, habilidade, finura, diplomacia, eloquência, capacidade para convencer, espírito alerta, inteligência rápida, homem inquieto nas suas atividades e negócios.
DESAFIOS PESSOAIS
O IMPERADOR
Direito, rigor, certeza, firmeza, realização. Energia perseverante, vontade inquebrantável, execução do que está resolvido. Protetor poderoso.
EVOLUÇÃO PESSOAL
O PAPA
Autoridade moral, sacerdócio, instrução. Proteção, lealdade. Observância das convenções, respeitabilidade. Ensino, conselhos equilibrados. Benevolência, generosidade, indulgência,
perdão. Mansidão.
CARREIRA
O SOL
Discernimento, clareza de juízo e de expressão. Talento literário ou artístico. Paz, harmonia, bom acordo. Felicidade conjugal. Fraternidade, inteligência e bons sentimentos.
Reputação, glória, celebridade. Alegria, sucesso, vitalidade, força, vivacidade. Compreensão, calor, amor, crescimento.
AMIZADE E FUTURO PRÓXIMO
OS ENAMORADOS
Decisão, escolha por vontade própria. Votos, aspirações, desejos. Exame, deliberações, responsabilidades. Afetos.
É a carta da união e do matrimônio. Pode representar para os consulentes de ambos os sexos a iminência de uma escolha a ser realizada.
CONSELHOS FINAIS
A IMPERATRIZ
Gravidez, criatividade, sucesso. Compreensão, inteligência, instrução, encanto, amabilidade. Elegância, distinção, cortesia. Domínio do espírito, abundância, riqueza.
Fuga
Atualmente estou fugindo.
Essa é uma grande verdade, mas não me importo em deixar isso bem claro para mim mesma.
Me apaixonei perdidamente. É um tanto quanto engraçado o que isso pode significar, porque sempre quis me apaixonar perdidamente, principalmente por um homem que gosta de mim.
Ele é um charme, além de ter muito estilo e ser lindo, é romântico, inteligentíssimo, boa gente, trabalhador, acessível e um excelente amigo.
Acho que mereço alguém assim, haha, mas ele neste momento não tem nenhuma intenção de se relacionar e, para completar, vive em outro país.
Resolvi sair de perto dele para poder relaxar. O contato com essa pessoa me fez ter uma relação um pouco conturbada comigo mesma. Um cara tão perfeito (com excessão dos pepinos em conserva que ele não come!) não poderia simplesmente passar desapercebido e, por isso, eu fiquei bastante movida e acabei surtando de insegurança, ciúme e também o desespero de perder essa oportunidade.
Ele é um bom homem e tem me acompanhado nisso tudo, do jeitinho dele, mas está me dando alguma atenção. Não como eu feria, confesso. Mas acho que ele simplesmente optou por amar a si mesmo, e isso me deixa mais tranquila também, porque demonstra mais dele do que eu poderia prever.
Quero que ele seja muito feliz e quero ser igualmente feliz.
Por isso estou fugindo. Depois dos ataques de pânico que eu tive, uau, foi necessário voltar. E aqui, ainda assim, me entreguei a uma loucura sem fim pensando nele e, sinceramente, já chega de me martirizar por algo que não existe. Toda essa insegurança é por ser bem tola em pensar no amor como algo que ele não é.
Mas isso é papo para outro post.
Por agora só preciso ter certeza de que eu estarei bem, e isso me fez:
- deixar o celular em casa;
- colocar uma playlist de música para dançar na balada;
- deixar de usar as redes sociais com excessão do Linkedin;
- planejar escrever artigos e ver documentários;
- me afastar de recordações;
- me dedicar a criar mais do que ficar paradinha;
- dar uma turbinada nos treinos de corrida.
Essa é uma grande verdade, mas não me importo em deixar isso bem claro para mim mesma.
Me apaixonei perdidamente. É um tanto quanto engraçado o que isso pode significar, porque sempre quis me apaixonar perdidamente, principalmente por um homem que gosta de mim.
Ele é um charme, além de ter muito estilo e ser lindo, é romântico, inteligentíssimo, boa gente, trabalhador, acessível e um excelente amigo.
Acho que mereço alguém assim, haha, mas ele neste momento não tem nenhuma intenção de se relacionar e, para completar, vive em outro país.
Resolvi sair de perto dele para poder relaxar. O contato com essa pessoa me fez ter uma relação um pouco conturbada comigo mesma. Um cara tão perfeito (com excessão dos pepinos em conserva que ele não come!) não poderia simplesmente passar desapercebido e, por isso, eu fiquei bastante movida e acabei surtando de insegurança, ciúme e também o desespero de perder essa oportunidade.
Ele é um bom homem e tem me acompanhado nisso tudo, do jeitinho dele, mas está me dando alguma atenção. Não como eu feria, confesso. Mas acho que ele simplesmente optou por amar a si mesmo, e isso me deixa mais tranquila também, porque demonstra mais dele do que eu poderia prever.
Quero que ele seja muito feliz e quero ser igualmente feliz.
Por isso estou fugindo. Depois dos ataques de pânico que eu tive, uau, foi necessário voltar. E aqui, ainda assim, me entreguei a uma loucura sem fim pensando nele e, sinceramente, já chega de me martirizar por algo que não existe. Toda essa insegurança é por ser bem tola em pensar no amor como algo que ele não é.
Mas isso é papo para outro post.
Por agora só preciso ter certeza de que eu estarei bem, e isso me fez:
- deixar o celular em casa;
- colocar uma playlist de música para dançar na balada;
- deixar de usar as redes sociais com excessão do Linkedin;
- planejar escrever artigos e ver documentários;
- me afastar de recordações;
- me dedicar a criar mais do que ficar paradinha;
- dar uma turbinada nos treinos de corrida.
Meu primeiro amor recíproco
Numa madrugada de inverno, eu acordo e percebo que ele esteve ali. Sinto a presença do beijo em meus sonhos e me dou conta de que era mais real e palpável que qualquer personagem.
Seu corpo tatuado, com animais e plantas, com a liberdade nos braços fortes. As costas mais lindas que já vi - e ainda não toquei.
Patas de cachorro espalhadas na barriga.
O nome do meu pai, uma irmã mais velha, um fantasma de amores antigos, a revolta e loucura, a luta por seguir em frente. O cabelo raspado. A roupa branca, a alma branca, a luz que traz em si mesmo. A vergonha de me olhar. A doçura ao me ouvir. A companhia. O abraço... os beijos no rosto. A estatura perfeita. O corpo como encaixa. Os braços. Deus, as tatuagens daquele corpo! Será que é real?
Eu tive medo de que fosse mentira. Ele teve medo de que fosse mentira. Nos encontramos.
Nos encontramos.
Nos desencontramos de nós mesmos e rumamos para este encontro.
O que vai ser? O que é? Como é que se vive isso? Tem receita para o amor?
- Repetiu a sua mensagem...
- É só muita emoção porque vou te ver amanhã... O que você faz acordada a essa hora?
- Hahahaha claaaaaro que é hhahahaha. Acordei no meio da noite, estou vendo umas coisas do trabalho. E você? Esteve trabalhando muito hoje?
- Na verdade eu trabalhei bem pouquinho. Mas meu dia foi divertido! hahahahaha
- Que legaaaal que você aproveitou bastante. Mas o que você fez?
- Fiz um poquinho de cada coisa, pra poder aproveitar de verdade. Maaaaaas, amanhã será uma linda excessão.
- Bom, isso é o melhor: viver plenamente cada dia. Siiiim, eu espero que sim!
- 4.
- ???? hahahahaha
- Ahhhhh minha Franci. Já quero te ver.
- Está bem? Quer dizer, são? hahahaha
- Hummmm, nunca! hahahaha A sanidade é para os fracos! hahahahaha
- Ahhhh pequeno grande Fran... você é intenso! Siga com sua loucura, apenas se cuide e se ame muito!
- Eu estou a ponto de fazer tuto. Muito contente.
- O que é tuto?
- Você deveria fazer tuto também. Ahhhhhh, mas comooooo? Tuto é a primeira palavra que você deveria aprender!
- Não sei o que é...
- ... Hummmmm
- Digaaaaaaa! Assim você me deixa curiosa, haha
- Amanhã conversamos muito seriamente.
- Nãããããããoooo Fran, porfis!
- Mas, olha, amanhã a gente se vê no bar, depois a gente bebe uma cerveja beeeeeeeeem fria, e depois conversamos sobre o que é tuto.
- hahahahaha É o que eu estou imaginando? Vai, poxa! Quero saber. Ontem você disse essa palavra em uma mensagem.
- Hummmm, não, não é o que você imagina.
- Ok! Conta o que é.
- Ok, veja...
- Por favoooor!
- Fazer tuto é sinônimo de vamos dormir Hmmmm, algo assim. Mas fazer tuto é como algo mais íntimo. É difícil de explicar.
- Deeeeeoooos! Mas eu não entendo. É apenas dormir?
- Hummmm, nãããão.
- Mas se você diz que está a ponto de fazer tuto... o que significa? Que você vai dormir, que vai dormir com alguém ou o que é realmente?
- Ahhhhh, é que isso significa que vou dormir. hahahaha Nããããão. Aers Aers.
- hahahaha Me explica?
- É que acontece que quando se faz tuto...
- Tuto não é alguma coisa do frango?
- hahahahaha Siiiim, maaas, hummm no mundo do amor tuto significa dormir. Ahhh e tudo muda de significado, é como o exemplo do pano. hahahahaha
- Não quero te chatear, desculpa.
- Você não poderia me chatear. Eu me sinto muito feliz conversando contigo.
- Eu também. Mas como se chega ao mundo do amor, para que você dê outros significados às palavras?
- Isso é interessante, porque todas as palavras mudam de significado.
- Está me matando de curiosidade! Não sei o que pensar...
- Essa é a ideia. Ahhhhhh, hahahaha. Assim amanhã não terá dúvida de se encontrar comigo.
- Não consigo compreender você. Talvez você não queira que eu saiba o que significa hahaha Mas eu fiquei curiosa. Não tenho dúvidas de que me encontrarei com você, se fui eu quem te convidou, é porque quero estar com você por um momento.
- Awwwwww, eu fico feliz em estar junto a ti. Uma praça, um café, um vinho, uma conversa no PASTO. hahahahaha Eu fico muito feliz.
- Você é o melhor, muito lindo estar com você. Ainda que nesse momento eu não te entenda e me faça taaaaaaanto suspense. Mas eu acho que está bem em sua loucura. Apenas cuide de você Fran e não se machuque, você é único.
- Estou na minha cama, entre a ayuahuasca e a loucura, Hummmm e aguentando meu "tuto" para seguir conversando contigo.
- Você é lindo aqui ou lá no seu planeta de amor, aguentando seu tuto.
- Ahhhhh, já está falando tuto!
- Psicodelicamente belo. Espero que esteja super bem... E que descanse a sua mente, para sentir mais que pensar. Viver mais que planejar. Ser mais que existir. Amar mais que respirar.
- Aaaaahhhhhhhhh, não me diga tantas coisas que não poderei dormir. Eu ficarei louco pensando e querendo tuuuuuuuuuuudo!
- Então não pense... Apenas sinta e aproveite. O sentir não tem palavras, nem imagens. Flui e só.
- Isso é o que eu faço. Acabei de acordar e mandei uma mensagem, e já não sei se você é real, mas de uma ou outra maneira eu me sinto contente em saber que você existe.
- Lindooooo!!!! Você leva o Sol dentro de si. Aquece tão somente por existir e isso vai além da minha própria existencia. Porque eu só contemplo algo que já existia em você.
- Se eu levo um sol, então estou pensando seriamente que você leva o vento que afasta as nuvens... Eu gosto da sua loucura/motivação/paixão...
A conversa poderia ter terminado aí. E pra ele, terminou. Dormiu em seu "tuto" e me deixou com a inspiração de dizer que o que via em mim era reflexo do que queria e espelhava de si mesmo, porque aquele "tuto" significava "tudo". Porque ele se expande nos sonhos e vive a plenitude acordado ou sonhando... Sempre, tudo.
Mandei um beijo e me deitei feliz, com a tranquilidade daquele amor.
Seu corpo tatuado, com animais e plantas, com a liberdade nos braços fortes. As costas mais lindas que já vi - e ainda não toquei.
Patas de cachorro espalhadas na barriga.
O nome do meu pai, uma irmã mais velha, um fantasma de amores antigos, a revolta e loucura, a luta por seguir em frente. O cabelo raspado. A roupa branca, a alma branca, a luz que traz em si mesmo. A vergonha de me olhar. A doçura ao me ouvir. A companhia. O abraço... os beijos no rosto. A estatura perfeita. O corpo como encaixa. Os braços. Deus, as tatuagens daquele corpo! Será que é real?
Eu tive medo de que fosse mentira. Ele teve medo de que fosse mentira. Nos encontramos.
Nos encontramos.
Nos desencontramos de nós mesmos e rumamos para este encontro.
O que vai ser? O que é? Como é que se vive isso? Tem receita para o amor?
- Repetiu a sua mensagem...
- É só muita emoção porque vou te ver amanhã... O que você faz acordada a essa hora?
- Hahahaha claaaaaro que é hhahahaha. Acordei no meio da noite, estou vendo umas coisas do trabalho. E você? Esteve trabalhando muito hoje?
- Na verdade eu trabalhei bem pouquinho. Mas meu dia foi divertido! hahahahaha
- Que legaaaal que você aproveitou bastante. Mas o que você fez?
- Fiz um poquinho de cada coisa, pra poder aproveitar de verdade. Maaaaaas, amanhã será uma linda excessão.
- Bom, isso é o melhor: viver plenamente cada dia. Siiiim, eu espero que sim!
- 4.
- ???? hahahahaha
- Ahhhhh minha Franci. Já quero te ver.
- Está bem? Quer dizer, são? hahahaha
- Hummmm, nunca! hahahaha A sanidade é para os fracos! hahahahaha
- Ahhhh pequeno grande Fran... você é intenso! Siga com sua loucura, apenas se cuide e se ame muito!
- Eu estou a ponto de fazer tuto. Muito contente.
- O que é tuto?
- Você deveria fazer tuto também. Ahhhhhh, mas comooooo? Tuto é a primeira palavra que você deveria aprender!
- Não sei o que é...
- ... Hummmmm
- Digaaaaaaa! Assim você me deixa curiosa, haha
- Amanhã conversamos muito seriamente.
- Nãããããããoooo Fran, porfis!
- Mas, olha, amanhã a gente se vê no bar, depois a gente bebe uma cerveja beeeeeeeeem fria, e depois conversamos sobre o que é tuto.
- hahahahaha É o que eu estou imaginando? Vai, poxa! Quero saber. Ontem você disse essa palavra em uma mensagem.
- Hummmm, não, não é o que você imagina.
- Ok! Conta o que é.
- Ok, veja...
- Por favoooor!
- Fazer tuto é sinônimo de vamos dormir Hmmmm, algo assim. Mas fazer tuto é como algo mais íntimo. É difícil de explicar.
- Deeeeeoooos! Mas eu não entendo. É apenas dormir?
- Hummmm, nãããão.
- Mas se você diz que está a ponto de fazer tuto... o que significa? Que você vai dormir, que vai dormir com alguém ou o que é realmente?
- Ahhhhh, é que isso significa que vou dormir. hahahaha Nããããão. Aers Aers.
- hahahaha Me explica?
- É que acontece que quando se faz tuto...
- Tuto não é alguma coisa do frango?
- hahahahaha Siiiim, maaas, hummm no mundo do amor tuto significa dormir. Ahhh e tudo muda de significado, é como o exemplo do pano. hahahahaha
- Não quero te chatear, desculpa.
- Você não poderia me chatear. Eu me sinto muito feliz conversando contigo.
- Eu também. Mas como se chega ao mundo do amor, para que você dê outros significados às palavras?
- Isso é interessante, porque todas as palavras mudam de significado.
- Está me matando de curiosidade! Não sei o que pensar...
- Essa é a ideia. Ahhhhhh, hahahaha. Assim amanhã não terá dúvida de se encontrar comigo.
- Não consigo compreender você. Talvez você não queira que eu saiba o que significa hahaha Mas eu fiquei curiosa. Não tenho dúvidas de que me encontrarei com você, se fui eu quem te convidou, é porque quero estar com você por um momento.
- Awwwwww, eu fico feliz em estar junto a ti. Uma praça, um café, um vinho, uma conversa no PASTO. hahahahaha Eu fico muito feliz.
- Você é o melhor, muito lindo estar com você. Ainda que nesse momento eu não te entenda e me faça taaaaaaanto suspense. Mas eu acho que está bem em sua loucura. Apenas cuide de você Fran e não se machuque, você é único.
- Estou na minha cama, entre a ayuahuasca e a loucura, Hummmm e aguentando meu "tuto" para seguir conversando contigo.
- Você é lindo aqui ou lá no seu planeta de amor, aguentando seu tuto.
- Ahhhhh, já está falando tuto!
- Psicodelicamente belo. Espero que esteja super bem... E que descanse a sua mente, para sentir mais que pensar. Viver mais que planejar. Ser mais que existir. Amar mais que respirar.
- Aaaaahhhhhhhhh, não me diga tantas coisas que não poderei dormir. Eu ficarei louco pensando e querendo tuuuuuuuuuuudo!
- Então não pense... Apenas sinta e aproveite. O sentir não tem palavras, nem imagens. Flui e só.
- Isso é o que eu faço. Acabei de acordar e mandei uma mensagem, e já não sei se você é real, mas de uma ou outra maneira eu me sinto contente em saber que você existe.
- Lindooooo!!!! Você leva o Sol dentro de si. Aquece tão somente por existir e isso vai além da minha própria existencia. Porque eu só contemplo algo que já existia em você.
- Se eu levo um sol, então estou pensando seriamente que você leva o vento que afasta as nuvens... Eu gosto da sua loucura/motivação/paixão...
A conversa poderia ter terminado aí. E pra ele, terminou. Dormiu em seu "tuto" e me deixou com a inspiração de dizer que o que via em mim era reflexo do que queria e espelhava de si mesmo, porque aquele "tuto" significava "tudo". Porque ele se expande nos sonhos e vive a plenitude acordado ou sonhando... Sempre, tudo.
Mandei um beijo e me deitei feliz, com a tranquilidade daquele amor.
Primeira noite de amor
Era uma noite de quinta-feira. o ar não estava frio como de costume e não era necessário se agasalhar demais. O clima ajudava muito para a escolha de um visual despojado e seria possível brincar um pouco.
Sempre gostei muito da ideia e resolvi usar uma roupa que me deixasse tão a vontade a ponto de ser eu mesma e quantas outras mulheres eu sentisse vontade de ser, nas horas que proceguiriam.
Meu rosto levava um doce sorriso de vitória, enquanto o celular na janelinha do banheiro tocava músicas de sedução de uma cantora negra brasileira. O hidratante cor-de-rosa de cheiro bom era uma das táticas daquele banho lento e doce, cuidando de cada parte do corpo e ousando em prepará-lo para a sedução.
Havia uma brincadeira gostosa, de enviar um par defotos mais ousadas por um aplicativo de fotos. Uma conversa havia esquentado as possibilidades daquela quinta-feira e eu estaria pronta, assim como aquele homem que utilizava a foto da cidade a noite como avatar na rede social por onde trocávamos mensagens.
Ele me disse que estaría lá em alguns minutos mais e eu comentei que estava nervosa sem saber o que vestiria... O comentário foi certeiro, dizendo-me que vestisse nada. E para brincar de ser mulher, eu lhe enviei a foto da primeira peça de roupa que havia escolhido para vestir um dia antes.
A calcinha cor-de-rosa de bolinhas pretas possuia algo entre o vibrante e o divertido, com uma renda na parte trasera que acentuava as curvas de minhas nádegas. resolvi usar o sutiã vermelho, já conhecido do homem do outro lado da telinha, quem havia recebido uma imagem bem interessante para um café-da-manhã.
O rapaz estava em extase. O comentário era do tipo "como é que pode me fazer uma coisa dessas quando estou dirigindo?", meu riso de lado a lado era empolgação pura.
vesti uma blusa preta de mangas 3/4, minha insegurança gritava que preto emagrece e combina com tudo. Olhei para o espelho e ousei ensaiar antes de sair. Queria saber como a combinação da calcinha e da blusinha poderiam resultar. Dancei devagar ao som de uma música excitante e aprovei tudo o que via naquele reflexo. Seria exatamente assim que deveria agir, quando tivesse a chance.
Foi quando vesti a saia de estampas indianas e me enchi de colares, além de um brinco gigante em forma de árvore, meu símbolo favorito.
Postei a foto e ao mesmo tempo informei para o menino informático que sairia com uma cigana, indiana, negra e rainha. Que teria a honra de passar a noite com uma divindade. Era uma estratégia de sedução. Algo que poderia parecer absolutamente prepotente, se nós não estivessemos cheios de vontade e absolutamente sedentos pelo prazer daquela noite.
Minutos depois ele disse que havia chegado.
Saí rumo ao portão, depois de passar o perfume, rezar algumas vezes e fazer o sinal da cruz, batendo o pé esquerdo e pedindo um axé das pombagiras. Tudo o que viesse a meu favor naquele momento seria de bom grado.
Fran estava lindo.
Era como se eu visse uma miragem a minha frente. O carro cinza com o qual trabalhava como Uber, a calça jeans de cor clara com furos nas pernas grossas, a camisa branca sem gola, mostrando o início da tatuagem de elefante.
Belo. Simplesmente, belo! Não havia cabelo, nem óculos porque era o período noturno.
Nos cumpimentamos com um beijo gostoso e senti sua língua. Ouvi sua famosa expressão de desejo e aprovação "Hum!", enquanto a língua dele passava sobre os próprios lábios e me olhava com olhos de fome.
Abriu a porta traseira do carro, onde deixei a mochila que recém havia comprado na viagem para o Brasil, no dia dos pais, e colocou sobre o banco, ao lado da dele, também negra, que estava abaixo do banco.
Me sentei no banco da frente e ele comentou que era a terceira pessoa a andar no carro, sendo conhecida. Que ele havia carregado um amigo, eu e a mãe e que todos os demais eram pessoas desconhecidas.
Me contou que uma velhinha o fez lembrar de mim, quando comentou algo sobre árvores e eu ri bastante com a lembrança dele ter partido de uma senhora idosa. Ele foi simpático explicando e logo perguntou se eu queria colocar música, que havia um cabo pra isso e que podia conectar meu celular.
Sorri e acariciei a perna dele e lhe roubei um beijo, ele ficou um pouco incomodado com a reação do corpo enquanto dirigia e eu ri de como podia ser maravilhoso estar ao lado dele.
Deixava meus peitos mais empinados, de propósito, a ideia era mostrar o meu corpo e como ele estava naquele momento. Tentava colocar música, na playlist especial que havia baixado para aquela noite, repleta de black music, com canções que tinham a ver com quem eu era e com o que eu desejava e sentia.
Fran queria que funcionasse e pensava que era o cabo adaptador que não funcionava, se concentrava nisso e eu tratava de deixá-lo tranquilo, dizendo que poderíamos escutar sem o cabo, usando o som do celular.
A habitual teimosia o fazia querer tentar arrumar a conexão do cabo enquanto dirigia e eu tentava deixá-lo atento no trânsito.
Estávamos de repente perto de onde nos conhecemos, a mesma região da praça Brasil. Ouvíamos o som do celular, sem usar o cabo adaptador, que realmente não funcionava no meu celular e ele tentava encontrar um lugar para parar o carro e procurar por perto um motel, porque sabia que havia diversos por ali.
Minha cabeça pensou no mesmo momento que se ele tivesse me dito que não havia encontrado um lugar e que estávamos saíndo sem rumo pela cidade, para uma rua que ele supostamente conhecia, seria melhor que eu tivesse procurado o lugar antes, em casa, com calma. Mas ele fazia as honras e queria se preocupar com isso.
Não conseguiamos encontrar uma rua ou um lugar de parar o carro e havia um ônibus atrás de onde ele, de repente, resolveu parar, dando um sinal de luz de que estávamos parados na principal. Depois de quase arrancar a traseira do carro novo do Fran, o ônibus se foi e o meu acompanhante seguiu para a rua lateral, onde havia mais segurança para estacionar, mais espaço e tranquilidade.
Fran abriu o celular, ignorou as mensagens de Whatsapp e buscou no Maps a palabra motel.
Encontrou a rua que procurava e programou o aplicativo para que seguissemos a voz do Google. Comecei a brincar com aquilo e comentei de como era no Brasil, com a voz de um humorista (que fala como um ganso engasgado) sendo uma das opções para GPS e logo estávamos fazendo piadas sobre palavras chilenas que poderiam ser usadas para explicar melhor o caminho para os motoristas.
Riamos muito e Fran acabou se desconcentrando um pouco. Ele estava nervoso e não conseguia entrar no Motel, talvez o nome fosse 66 ou era o número do lugar. Ele havia passado um pouco, a rua estava repleta de trânsito e a ideia genial do meu uber e acompanhante era dar a ré e no meio da rua e entrar no endereço.
Meio ao semi-desespero que lhe dava por ver o planeta businando para ele, sem dar oportunidade de que desse a ré e sem que ninguém o deixasse entrar para o lado oposto da via, eu, como um anjo de luz, lhe disse que desse a volta na quadra!
Ele me ouviu como se escutasse as trombetas do paraíso e encontramos na rua de trás uma entrada absolutamente discreta, em outro motel. Foi ali mesmo.
Fran foi orientado a entrar. Descemos do carro e ele perguntou na recepção valores e local. Então voltamos para que fechasse o carro e pegasse as mochilas. Ele havia se confundido com a entrada e a saída do lugar e estava perdido na recepção! Eu o guiei e disse que se acalmasse. Sentia que estava muito nervoso com o momento.
Naquele momento eu não fazia ideia de quanto o intimidava.
Entramos com as bolsas, havia muita cerveja na minha. Eu passei no mercado por ele, para deixar tudo organizado, gosto de ser uma mulher observadora e de planejar e executar com antecedência, quando é possível. Ele e eu subimos o quarto. o número estava na casa do vinte, mas não recordo com exatidão. Entrei na suite, que ja haviamos visto e gostado. Havia madeira por toda parte e imagens de árvores! Eu amava aquele lugar.
Não sabia exatamente por onde começar, mas queria muito beijá-lo. Ofereci a cerveja e ele disse que eu esperasse, a moça do motel apareceu avisando os últimos detalhes e então fechamos a porta.
Sempre gostei muito da ideia e resolvi usar uma roupa que me deixasse tão a vontade a ponto de ser eu mesma e quantas outras mulheres eu sentisse vontade de ser, nas horas que proceguiriam.
Meu rosto levava um doce sorriso de vitória, enquanto o celular na janelinha do banheiro tocava músicas de sedução de uma cantora negra brasileira. O hidratante cor-de-rosa de cheiro bom era uma das táticas daquele banho lento e doce, cuidando de cada parte do corpo e ousando em prepará-lo para a sedução.
Havia uma brincadeira gostosa, de enviar um par defotos mais ousadas por um aplicativo de fotos. Uma conversa havia esquentado as possibilidades daquela quinta-feira e eu estaria pronta, assim como aquele homem que utilizava a foto da cidade a noite como avatar na rede social por onde trocávamos mensagens.
Ele me disse que estaría lá em alguns minutos mais e eu comentei que estava nervosa sem saber o que vestiria... O comentário foi certeiro, dizendo-me que vestisse nada. E para brincar de ser mulher, eu lhe enviei a foto da primeira peça de roupa que havia escolhido para vestir um dia antes.
A calcinha cor-de-rosa de bolinhas pretas possuia algo entre o vibrante e o divertido, com uma renda na parte trasera que acentuava as curvas de minhas nádegas. resolvi usar o sutiã vermelho, já conhecido do homem do outro lado da telinha, quem havia recebido uma imagem bem interessante para um café-da-manhã.
O rapaz estava em extase. O comentário era do tipo "como é que pode me fazer uma coisa dessas quando estou dirigindo?", meu riso de lado a lado era empolgação pura.
vesti uma blusa preta de mangas 3/4, minha insegurança gritava que preto emagrece e combina com tudo. Olhei para o espelho e ousei ensaiar antes de sair. Queria saber como a combinação da calcinha e da blusinha poderiam resultar. Dancei devagar ao som de uma música excitante e aprovei tudo o que via naquele reflexo. Seria exatamente assim que deveria agir, quando tivesse a chance.
Foi quando vesti a saia de estampas indianas e me enchi de colares, além de um brinco gigante em forma de árvore, meu símbolo favorito.
Postei a foto e ao mesmo tempo informei para o menino informático que sairia com uma cigana, indiana, negra e rainha. Que teria a honra de passar a noite com uma divindade. Era uma estratégia de sedução. Algo que poderia parecer absolutamente prepotente, se nós não estivessemos cheios de vontade e absolutamente sedentos pelo prazer daquela noite.
Minutos depois ele disse que havia chegado.
Saí rumo ao portão, depois de passar o perfume, rezar algumas vezes e fazer o sinal da cruz, batendo o pé esquerdo e pedindo um axé das pombagiras. Tudo o que viesse a meu favor naquele momento seria de bom grado.
Fran estava lindo.
Era como se eu visse uma miragem a minha frente. O carro cinza com o qual trabalhava como Uber, a calça jeans de cor clara com furos nas pernas grossas, a camisa branca sem gola, mostrando o início da tatuagem de elefante.
Belo. Simplesmente, belo! Não havia cabelo, nem óculos porque era o período noturno.
Nos cumpimentamos com um beijo gostoso e senti sua língua. Ouvi sua famosa expressão de desejo e aprovação "Hum!", enquanto a língua dele passava sobre os próprios lábios e me olhava com olhos de fome.
Abriu a porta traseira do carro, onde deixei a mochila que recém havia comprado na viagem para o Brasil, no dia dos pais, e colocou sobre o banco, ao lado da dele, também negra, que estava abaixo do banco.
Me sentei no banco da frente e ele comentou que era a terceira pessoa a andar no carro, sendo conhecida. Que ele havia carregado um amigo, eu e a mãe e que todos os demais eram pessoas desconhecidas.
Me contou que uma velhinha o fez lembrar de mim, quando comentou algo sobre árvores e eu ri bastante com a lembrança dele ter partido de uma senhora idosa. Ele foi simpático explicando e logo perguntou se eu queria colocar música, que havia um cabo pra isso e que podia conectar meu celular.
Sorri e acariciei a perna dele e lhe roubei um beijo, ele ficou um pouco incomodado com a reação do corpo enquanto dirigia e eu ri de como podia ser maravilhoso estar ao lado dele.
Deixava meus peitos mais empinados, de propósito, a ideia era mostrar o meu corpo e como ele estava naquele momento. Tentava colocar música, na playlist especial que havia baixado para aquela noite, repleta de black music, com canções que tinham a ver com quem eu era e com o que eu desejava e sentia.
Fran queria que funcionasse e pensava que era o cabo adaptador que não funcionava, se concentrava nisso e eu tratava de deixá-lo tranquilo, dizendo que poderíamos escutar sem o cabo, usando o som do celular.
A habitual teimosia o fazia querer tentar arrumar a conexão do cabo enquanto dirigia e eu tentava deixá-lo atento no trânsito.
Estávamos de repente perto de onde nos conhecemos, a mesma região da praça Brasil. Ouvíamos o som do celular, sem usar o cabo adaptador, que realmente não funcionava no meu celular e ele tentava encontrar um lugar para parar o carro e procurar por perto um motel, porque sabia que havia diversos por ali.
Minha cabeça pensou no mesmo momento que se ele tivesse me dito que não havia encontrado um lugar e que estávamos saíndo sem rumo pela cidade, para uma rua que ele supostamente conhecia, seria melhor que eu tivesse procurado o lugar antes, em casa, com calma. Mas ele fazia as honras e queria se preocupar com isso.
Não conseguiamos encontrar uma rua ou um lugar de parar o carro e havia um ônibus atrás de onde ele, de repente, resolveu parar, dando um sinal de luz de que estávamos parados na principal. Depois de quase arrancar a traseira do carro novo do Fran, o ônibus se foi e o meu acompanhante seguiu para a rua lateral, onde havia mais segurança para estacionar, mais espaço e tranquilidade.
Fran abriu o celular, ignorou as mensagens de Whatsapp e buscou no Maps a palabra motel.
Encontrou a rua que procurava e programou o aplicativo para que seguissemos a voz do Google. Comecei a brincar com aquilo e comentei de como era no Brasil, com a voz de um humorista (que fala como um ganso engasgado) sendo uma das opções para GPS e logo estávamos fazendo piadas sobre palavras chilenas que poderiam ser usadas para explicar melhor o caminho para os motoristas.
Riamos muito e Fran acabou se desconcentrando um pouco. Ele estava nervoso e não conseguia entrar no Motel, talvez o nome fosse 66 ou era o número do lugar. Ele havia passado um pouco, a rua estava repleta de trânsito e a ideia genial do meu uber e acompanhante era dar a ré e no meio da rua e entrar no endereço.
Meio ao semi-desespero que lhe dava por ver o planeta businando para ele, sem dar oportunidade de que desse a ré e sem que ninguém o deixasse entrar para o lado oposto da via, eu, como um anjo de luz, lhe disse que desse a volta na quadra!
Ele me ouviu como se escutasse as trombetas do paraíso e encontramos na rua de trás uma entrada absolutamente discreta, em outro motel. Foi ali mesmo.
Fran foi orientado a entrar. Descemos do carro e ele perguntou na recepção valores e local. Então voltamos para que fechasse o carro e pegasse as mochilas. Ele havia se confundido com a entrada e a saída do lugar e estava perdido na recepção! Eu o guiei e disse que se acalmasse. Sentia que estava muito nervoso com o momento.
Naquele momento eu não fazia ideia de quanto o intimidava.
Entramos com as bolsas, havia muita cerveja na minha. Eu passei no mercado por ele, para deixar tudo organizado, gosto de ser uma mulher observadora e de planejar e executar com antecedência, quando é possível. Ele e eu subimos o quarto. o número estava na casa do vinte, mas não recordo com exatidão. Entrei na suite, que ja haviamos visto e gostado. Havia madeira por toda parte e imagens de árvores! Eu amava aquele lugar.
Não sabia exatamente por onde começar, mas queria muito beijá-lo. Ofereci a cerveja e ele disse que eu esperasse, a moça do motel apareceu avisando os últimos detalhes e então fechamos a porta.
Relaxa e goza
Estou vivendo muitas histórias lindas e o mundo está correspondendo as minhas fantasias, as minhas loucuras e o meu amor.
Não imaginei que vivieria nem a metade do que realmente estou passando nesse momento. Tudo o que eu estou sentindo, seja dentro ou fora é algo absolutamente novo. Um despertar dentro da minha sabedoria pessoal.
Me vejo muito mais centrada em mim. Essa viagem me liberta de algo que eu não consigo entender ao certo o que é. Um aprendizado que me pontencializa a vida e a plenitude de vivê-la. Jamais imaginei que seria e que sou tudo o que agora consigo tocar, cheirar e ver. Meu eu está transbordando as energias que faziam parte apenas dos pensamentos. Sentir é mais do que uma palavra neste momento.
Percepções tão sadias e tão contempladoras de tudo. As vezes me imagino guardando fotografias de cada uma das realizações que tenho e as vezes me vejo registrando apenas mentalmente, como a cena de um filme que me prende e que repito hora após hora, fazendo com que a essência transborde e me abrace.
Agora, meu amor, é real!
Agora eu te sinto inteira e plena. Te sinto a mulher que eu queria ser, que eu queria ver, que eu queria ouvir. Suprema, interessante, itinerante. Vivendo momentos e tendo neles as belezas mais cálidas que jamais encontraria em parte alguma.
Não esqueço de onde vim, nem de onde estou, nem de para onde vou. Só quero sentir e sentir e sentir.
Cada sensação é importante, intensa e tem um valor diferente. Um abraço bem saboroso e um beijinho no rosto daquele cara que é maravilhoso.
Não imaginei que vivieria nem a metade do que realmente estou passando nesse momento. Tudo o que eu estou sentindo, seja dentro ou fora é algo absolutamente novo. Um despertar dentro da minha sabedoria pessoal.
Me vejo muito mais centrada em mim. Essa viagem me liberta de algo que eu não consigo entender ao certo o que é. Um aprendizado que me pontencializa a vida e a plenitude de vivê-la. Jamais imaginei que seria e que sou tudo o que agora consigo tocar, cheirar e ver. Meu eu está transbordando as energias que faziam parte apenas dos pensamentos. Sentir é mais do que uma palavra neste momento.
Percepções tão sadias e tão contempladoras de tudo. As vezes me imagino guardando fotografias de cada uma das realizações que tenho e as vezes me vejo registrando apenas mentalmente, como a cena de um filme que me prende e que repito hora após hora, fazendo com que a essência transborde e me abrace.
Agora, meu amor, é real!
Agora eu te sinto inteira e plena. Te sinto a mulher que eu queria ser, que eu queria ver, que eu queria ouvir. Suprema, interessante, itinerante. Vivendo momentos e tendo neles as belezas mais cálidas que jamais encontraria em parte alguma.
Não esqueço de onde vim, nem de onde estou, nem de para onde vou. Só quero sentir e sentir e sentir.
Cada sensação é importante, intensa e tem um valor diferente. Um abraço bem saboroso e um beijinho no rosto daquele cara que é maravilhoso.
Insegurança
Ele treina cheerleader com o irmão.
Tem os braços mais maravilhosos do planeta.
Esse homem é o corpo mais delicioso, o sorriso mais doce, a carinha de anjo mais querida.
Ele te pega de jeito e te joga na parede, sem noção a maneira como faz isso.
As meninas com quem ele sai são, não só menores e mais magras, como beldades com corpo e rosto perfeito.
Ele está acostumado com o que há demais MAIS sexy no planeta.
Ele anda com gente cinco, sete anos mais jovem. Ele é um bebê grandão... em tudo!
Não aprendeu nem a cozinhar morando sozinho. Mora sozinho, mas QUER voltar pra casa da mãe.
Ele não se surpreende comigo. Mas ao mesmo tempo, SIM!
Ele me trata muito bem e é muito gentil, talvez de uma maneira um pouco "pensada". Ele me quer muito bem e eu a ele.
Fizemos o melhor sexo do planeta.
Tem os braços mais maravilhosos do planeta.
Esse homem é o corpo mais delicioso, o sorriso mais doce, a carinha de anjo mais querida.
Ele te pega de jeito e te joga na parede, sem noção a maneira como faz isso.
As meninas com quem ele sai são, não só menores e mais magras, como beldades com corpo e rosto perfeito.
Ele está acostumado com o que há demais MAIS sexy no planeta.
Ele anda com gente cinco, sete anos mais jovem. Ele é um bebê grandão... em tudo!
Não aprendeu nem a cozinhar morando sozinho. Mora sozinho, mas QUER voltar pra casa da mãe.
Ele não se surpreende comigo. Mas ao mesmo tempo, SIM!
Ele me trata muito bem e é muito gentil, talvez de uma maneira um pouco "pensada". Ele me quer muito bem e eu a ele.
Fizemos o melhor sexo do planeta.
Garoto colombiano
Não de todos os amores, mas daqui.
Você, menino moreno de jeitinho meigo.
Menino das rosas, com coração de flor.
Menino romântico e terno.
Menino do violão pequenininho.
Menino do sorriso doce e do olhar mais doce e belo que conheci.
Menino, se eu não soubesse seu nome te chamaria Meu.
Amo acariciar o seu cabelo enquanto dorme perto do meu colo, derrubado por um dia cheio de aventuras.
Amo que busque aventuras e que vá para longe, que se divida e que se multiplique.
Amo a sua juventude e o seu jeito lindo e tímido... A sua maneira equilibrada, sujeito racional que sabe exatamente como demonstrar o coração.
Quero cada palavra sua não dita. Que confie em mim e que me faça sentir mariposas en la panza. Quero tanto que me dá medo pedir e acontecer... Quem sai na chuva é pra se molhar, me disseram... E quero tomar um banho de você. Um banho de seja-lá-o-que-for que tenha para me dar e dividir comigo.
Amo você e amo dizer que te adoro. Ouvir você dizendo "eu gosto de você", ouvir você me chamando de "gatinha", ouvir "si, me gustas". Amo a sua mão me tocando sem querer e segurando o meu ombro. Amo sua perna roçando a minha quando nos sentamos lado a lado. Amo que procure um lugar perto de mim pra sentar. Amo apaixonadamente quando me abraça no meio de um corredor qualquer e recebe o meu abraço de volta. Amo tanto ouvir você cantando e olhando pra mim, pro fundo dos meus olhos... Amo desesperadamente quando me diz "esa mujer es una dura" e me elogia enquanto demonstro força ao invés de suavidade. E amo mais quando sou suave e você se conecta. Quando ouve a minha voz e me elogia. Amo quando está conversando com alguém e fala de mim. Amo quando se aproxima e sinto a sua presença.
E me dói um dia longe de você... com a expectativa de que "vuelvas rato" e não me deixe mais tempo aqui loucamente apaixonada.
Adorei te ouvir cantando "Deixa acontecer naturalmente" e saber que a música te tocou... Porque é o que pretendo deixar acontecer, mesmo que seja um exercício difícil ficar te olhando e esperando o tempo passar para, quem sabe, nos unir.
Mesmo que me doa a ideia de ver o tempo passar e te deixar para outro alguém.
Porque me toca profundamente. Porque me deixei envolver pelo que eu jamais imaginei... O menino feio e magrelo do vídeo, com a música mais linda que poderia ter cantado e aquele rostinho maravilhoso.
E sabe o que mais?
Quero muito beijar a sua boca.
Bailar contigo es absolutamente bello. Estar en tus brazos y sentirte conduciendóme es algo de otro planeta. No sé como respirar o reaccionar con cordura. Me urge que seamos uno... bailando y desfrutando la vida.
Invítame a ser tuya y a descobrir contigo ese viaje.
No aeroporto
Eu olhando ao redor em busca de porquês e de comos....eu aqui no auge da minha loucura no primeiro dia do ano.
Sem a barra da saia. Sem um porto seguro.
Eu me sinto, mas não estou: só.
Não acredito?
Segunda semana no Chile. Vou ficar SÓ um ano? Amo esse lugar e essa gente. Pessoas lindas e amáveis. Gente que tem tudo a ver comigo. Meus irmãos. Almas que encontrei. Pessoas maravilhosas.
E como é que a vida me trouxe aqui? Quando foi que eu realmente me joguei nisso? Quero dizer: estou mesmo aqui?
Eu SEMPRE sonhei com isso. E agora vivo a loucura de estar 100% dentro do mundo que mais busquei em toda a história.
Sinto as mudanças no meu corpo e na minha alma. Sinto um encaixe perfeito. Um ritmo indiscutível.
Amo. Amo. Amo e ponto.
Quase lá!
O preconceito contra latinoamericanos no Brasil é gritante. Incrível que também sejamos latinos!
A ideia de encontrar pessoas de origem indígena e pouco luxo é a primeira reação de repulsa por parte das pessoas com elevado grau de ignorância e xenofobia.
Sair de casa para ir a um desses países? Segundo estes preconceituosos, desconhecedores de valores humanos, apenas para férias em lugares paradisíacos. "Só se for pra gastar!", eles dizem. "Trabalhar de graça?", eles pensam.
Com muito estudo e busca pelo conhecimento, minha visão sobre esse assunto é outra! Há quem pense que estou caçando aventuras, quando em verdade meus anceios são vivenciar a minha habilidade de viver.
Acho genial e amo imensamente a América Latina. Eu respiro ela em meu mundinho, aonde quer que eu esteja e sem ser superficial. Sem me deixar levar pelas opiniões de pessoas que agridem a si mesmas e aos demais.
Quer saber...
Minhas vontades não são compreendidas. Nem meu universo.
Porque eu não sou conhecida e minhas escolhas não seriam para você nem opção.
Aquilo que me toca não é aquilo que te toca ou aquilo que te faz sentido. Sou um ser extranho ao seu mundo.
E o fato de você me amar não diminui quem eu sou. Ao contrário, tudo o que você sente é problema seu.
Não procure outras pessoas para colocar nelas a culpa da decepção que o seu engano te trouxe.
Pare de me ferir por ser quem eu sou!
Tosca
Algumas das decisões que você toma podem ser as mais difíceis de toda a sua vida.
Eu não sei exatamente o que significa tudo o que está acontecendo, mas eu gosto do meu movimento, do meu momento. Ser um ser individual dói, arde.
Você acaba lutando com o mundo e com as ideias mais loucas de todo o planeta ao seu lado, em seu nome. As pessoas te olham e não acreditam, dizem que você é corajosa, que você é a pessoa mais sem noção e te julgam por tanto e por tão pouco.
Eu me pergunto: quem realmente estará ao meu lado, passe o que passe?
Minha força vem da minha fé, do que me move DENTRO, o que é de fora ainda não entra em sintonia. Ainda não vibra de forma que me faça ser 100% de lugar nenhum.
O que eu posso dizer de mim? O que eu posso fazer?
Estou perdida e com o coração aflito. Não pelas maravilhas que chegaram, mas por dizer adeus a um mundo de caos, ao qual não posso e não quero me prender. Essa dor vem de não conseguir conviver com as asneiras da vida. Não luto, antes me calo diante da ignorância, por não saber o que fazer com ela.
Ser feliz é uma questão de honra. O resto não será compreendido. Não será entendido. Não será contabilizado. Não será pensado.
Quem pensa em MIM como eu realmente sou? Quem ME vê e cuida de mim? Quem?
Eu!
A mim compete esse cuidado e essas escolhas.
Eu não sei exatamente o que significa tudo o que está acontecendo, mas eu gosto do meu movimento, do meu momento. Ser um ser individual dói, arde.
Você acaba lutando com o mundo e com as ideias mais loucas de todo o planeta ao seu lado, em seu nome. As pessoas te olham e não acreditam, dizem que você é corajosa, que você é a pessoa mais sem noção e te julgam por tanto e por tão pouco.
Eu me pergunto: quem realmente estará ao meu lado, passe o que passe?
Minha força vem da minha fé, do que me move DENTRO, o que é de fora ainda não entra em sintonia. Ainda não vibra de forma que me faça ser 100% de lugar nenhum.
O que eu posso dizer de mim? O que eu posso fazer?
Estou perdida e com o coração aflito. Não pelas maravilhas que chegaram, mas por dizer adeus a um mundo de caos, ao qual não posso e não quero me prender. Essa dor vem de não conseguir conviver com as asneiras da vida. Não luto, antes me calo diante da ignorância, por não saber o que fazer com ela.
Ser feliz é uma questão de honra. O resto não será compreendido. Não será entendido. Não será contabilizado. Não será pensado.
Quem pensa em MIM como eu realmente sou? Quem ME vê e cuida de mim? Quem?
Eu!
A mim compete esse cuidado e essas escolhas.
Será? (Não dou conta)
Não dou conta.
De fingir que quero perto, dar bom dia repetidamente, estar mostrando os dentes a toda hora, correr atrás de atenção, lembrar de mandar mensagem, cumprimentar quando sou ignorada.
Não dou conta da saudade, nem da solidão. Mandei embora e parece mais fácil não sentir nada.
Escolha é escolha. E eu prefiro viver só.
Não dou conta de administrar a falta de carinho, o desapego, a fadiga, o rancor. Não dou conta de pedir repetidas desculpas e não conseguir ganhar o coração. Não dou conta de colocar a página em dia, porque me perco, me desconcentro, me aborreço.
Não dou conta de dizer adeus sem me sentir culpada. De ir embora sem ouvir que sou egoísta. De tentar ser feliz ao lado de quem supostamente me ama.
Deus do céu, que difícil é NÃO amar.
E eu não amo.
Quero bem, desejo o melhor, morro de medo de perder, sinto preocupação, ligação, dívida de honra... mas não amo.
A leveza do amor não existe mais. Não responde mais. Não pondera mais. A leveza e a harmonia... foram embora. Ou nunca existiram?
Não dou conta de viver perto, seguir com meus planos, observar com clareza. Não dou conta de realmente ter liga. Ter ânimo. Ter paciência.
Chega! Basta! Adeus!
Quero meu espaço. Meu lugar. Meu momento. Quero estar comigo e com o mundo. Com afeto. Com família... mas sem laços.
Não dou conta de andar amarrada. Não sei viver a dois, três, quatro. Sou eu demais e só sei ser uma.
Não dou conta de amar o suficiente.
Não dou conta de me deixar ser amada.
Não dou conta.
Tô te esperando como Deus quiser
Me pregunto si serás rubio
Moreno, negro
Pelerojo
Indio, japonés.
Si vendrás de Perú,
De Bolivia, Colombia,
Australia o Dinamarca.
Serás de Finlandia, Ecuador, Chile o Singapura?
No lo sé!
No sé si son tus ojos negros, azules, verdes, café o morados.
Sé que tienes pelos en el cuerpo y que sonries largo y bonito... sobretodo cuando, poetisando, yo te beso y tú me besas.
Clásico amor de latinos de corazón.
Hablas francés, inglés, italiano? No tengo idea de cual dialeto me vas presentar... pero nuestra lengua será pura pasión. El castellano que nos une, enamora y pone planes infinitos...
Tú e Yo.
Únicos. Inigualables. Enamorados.
Yo te quiero. Ahora, aún más.
Sea por estar escribiendolo sin ti. Leyendolo por ti. O recitandolo contigo.
Un beso mojado. Y muchas noches de sexo.
Dia de Yemanjá
Não sei como dizer que te amo e aceito seu presente.
Amada mãe, me deu uma luz e esperança inconfundíveis.
No teu dia. Tua luz. Teu momento. Meu momento. Sou tua. Toda.
Faz de mim abrigo e morada da tua força e beleza.
Eu te amo.
Hoje é um dia especial
Estou tremendo de medo. Não sei o que vai acontecer daqui a meia hora.
Talvez o meu rumo mude... Talvez apenas siga como está.
Mas, quer saber? Tudo sempre está mudando. Tudo SEMPRE pode mudar.
Talvez o meu rumo mude... Talvez apenas siga como está.
Mas, quer saber? Tudo sempre está mudando. Tudo SEMPRE pode mudar.
Meta 2018 em prática!
Comecei a dieta (~~ finalmente ~~) e estou gostando. Nem sempre me dou bem com as escolhas, mas conforme o tempo passar sei que será melhor.
Resolvi anotar o que como na agenda. E resolvi anotar os exercícios que faço!
Sou uma mulhe gorda e não me sinto bem na academia. Nem vou ao médico, pelo mesmo motivo. Tentei tratamento psicológico, mas não era o momento. Hoje em dia me sinto mais confiante para emagrecer.
Sei que é importante traçar planos e metas para essas coisas. Mas eu tenho um probleminha... sou uma compulsiva por planos e metas. Mudo sempre de opinião e acabo frustrada.
Por isso eu decidi apenas anotar o que acontece. Sem criar espectativas. Esperar algo e não ver chegar dói tanto, que não penso mais me mutilar mentalmente.
Estou feliz sobre as AULAS DE ZUMBA. Escolhi maravilhosamente baixar vídeo-aulas com um professor de SC que usa músicas de reggaeton em espanhol. Ele fez coreos muuuuuito fáceis e possíveis de copiar.
Claro que ainda sou monga para fazer tudo certinho. Que meu corpo não consegue ter o balanço que eu gostaria. Mesmo assim, cada dia é uma vitória.
Estou fazendo as aulas todo dia. Por uma hora!
Isso somado com evitar carne vermelha e comer melhor. Estou ainda com o problema do arroz e da massa. Porém, pretendo dar um jeito nisso! Eu vou fazer umas pesquisas sobre cardápios e aos poucos ajustar.
Eu infelizmente senti que meus joelhos estão com probleminhas. O peso realmente afeta. Eu pretendo dar um jeito nisso com medicina alternativa. Pois, como disse, detesto hospitais e academias.
Falei com uma amiga massagista e pode ser um caminho. Ela faz a redutora.
Estou tomando floral de redussão. E adorei isso, na verdade. Não o gosto em si, mas a medicina natural. Acho o máximo!
Quero e vou levar uma vida saudável.
Ainda não coloquei em prática caminhadas. Talvez ainda não esteja confiante, porque detesto que fiquem me olhando.
Espero atualizar boas notícias, em breve.
E, de novo, a Educação
PUCPR "catando" estudante para as licenciaturas na rua...
Um vestibular só para elas: as indesejadas.
Imagino que a falta de vontade dessa geração em se formarem professores seja um misto entre salários desagradáveis feat péssimo tratamento a esta classe.
Existem outros fatores que fazem a busca ser absolutamente lamentável, como a quantidade gigantesca de faculdades mal conceituadas, com preço absolutamente baixo e com ensino à distância. Pra que pagar uma PUCPR se sai "o mesmo diploma" por um preço de banana? Pra que valorar a Educação?
Aprendi nessa mesma PUC, em meus anos de estudo, que o cheiro fétido da Educação começa na má formação de profissionais. Aprendi ali que para educar é necessário mais do que ter ou não dom. É necessário RESPEITO com a Educação, com o educador, com o educando, com a disciplina.
Prostituir diplomas de licenciatura é o mal do século.
De um professor mais ou menos, saem aulas menos. Alunos menos. Educação menos. Nível de ensino ruim.
A grande questão é: as escolas estão preocupadíssimas em salvar o mínimo de dignidade social e despreocupadíssimos em salvar o máximo de dignidade intelectual.
Sejamos francos: um hospital é um local em que buscam sanar, curar, tratar, cuidar da vida e da saúde. Um supermercado é um lugar que busca vender produtos diversificados para o maior número de consumidores. E assim, cada uma das instituições, grupos, organizações e afins do universo possuem uma intenção específica. A faculdade espera formar profissionais, por exemplo.
Então, o que busca um ambiente escolar? Ao meu ver, em um lugar de estudos dirigidos para básica e média educação, busca-se o conhecimento atrelado a esses dois níveis.
Se o papel da escola não é mais o mesmo (atrelado ao conhecimento), o papel de todos os envolvidos muda, também. Canso de falar em sala "pessoal, vocês não estão no shopping, estão na escola"... E percebo o quanto fica difícil dar a Cezar o que é de Cezar, afinal, não é apenas a falta de alunos com alunos interessados em estudar, senão a falta de profissionais interessados em se capacitar para essas mudanças e conflitos. Ter o mínimo de abertura em, de fato, preservar um ambiente de estudos.
O professor, antes de ser professor, é um estudante. E não se estuda por um período, quando se trabalha em qualquer área, principalmente a educacional. Estuda-se por toda a vida. Busca-se eternamente a evolução do conhecimento... NINGUÉM está pronto, finalizado, suficientemente preparado.
Sendo assim, um curso mais ou um curso menos não muda o curso dos problemas enfrentados na educação.
Queremos mais médicos, advogados e engenheiros? Então precisamos de excelentes professores, para que os mesmos realizem um estudo evolutivo, que os leve a excelência profissional.
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