Me rendi ao pensamento de que mesmo uma mulher branca que seja, por ventura, gorda, sentirá um sentimento similar. Assim como uma mulher branca, super magra, com óculos e de aparelhos nos dentes.
Mas então me veio em mente que esse pensamento que tive pode ser o de estereotipar um sentimento, tanto quanto as imagens que citei.
Por que uma pessoa com determinados traços físicos se sentiria inferiorizada? Supostamente pelo tratamento de outras pessoas com relação a eles mesmo. Ou com relação a si mesmo diante dos demais.
Complicado, prefiro pensar que sentimentos e olhares são individuais e me recusar a acreditar na coletividade do preconceito, haja estereótipos ou não. "Bonita e burra", "Feia e inteligente", "Preto de alma branca", "Gordinha engraçada"... um monte de nomes que fazem sentido no coletivo popular e que se desmembram nos primeiros 5 minutos de conversa.
O que me excita no ser humano é a possibilidade de inovar: em si mesmo e nos demais.
É surreal o quanto amo as pessoas, independente de suas aparências e como acho graça em seus movimentos com relação ao mundo, ou como me decepciona ver algumas menos motivadas consigo mesmas.
Não importa a sua aparência, porque, de fato, não importa.
Haverá portas abertas e fechadas independente da sua imagem. Haverá lugares que te aceitam como você e que não te aceitam mesmo que use terno e gravata, com um belo corte de cabelo.